"Amor. Um amor que faz um homem arriscar tudo, uma e outra e mais outra vez, por nenhum motivo racional. Um amor que faz com que os motivos racionais, e até a morte, não signifiquem nada..."
não é dada pelos ponteiros do relógio nem pela posição do sol... simplesmente sente-se... quando, de repente, faz sentido.
terça-feira, setembro 30, 2014
sexta-feira, setembro 26, 2014
Pérolas da porca #22
"Opá, sei lá, eu não percebo nada destas coisas! Eu, nisto, sou como um burro a falar com um palácio...!"
quinta-feira, setembro 25, 2014
Constatação #78
"Amor não se conjuga no passado, ou se ama para sempre ou nunca se amou verdadeiramente".
Fernando Pessoa
quarta-feira, setembro 24, 2014
terça-feira, setembro 23, 2014
Na forja, também eu
Na forja há não sei quanto tempo. A macerar, a apurar, a tomar gosto. Acima de tudo, a tomar forma. Porque não é fácil "pôr-lhe a mão", porque o que se vê quando se olha para dentro muitas vezes são se traduz em compreensão lógica, palavras ou números ou caixinhas etiquetadas...
'Tudo é degrau, tudo eleva', li uma vez, e relembro agora, ou melhor, tenho vindo a relembrar nesta espécie de balanço em que me encontro: balanço: pena que, balançando, finalmente quer pousar.
Olho para trás e reconheço um trajecto, um caminho esburacado, mais montes mais vales, vertigens e necessidade de me agarrar ao chão, quedas e rastejos para não cair de vez, não cair de tão mas tão alto. Olho para trás e assumo: já não sou quem era antes embora ainda não seja quem quero ser. E é aí que me detenho: quem quero ser.
Parágrafo. Porque uma pausa se impõe. Na forja, a macerar, estes últimos anos a formar-me, a moldar a nova face, reconstruída mas dona de uma força que pareço ainda não saber usar. Necessidade imperiosa de me afirmar com pés assentes nesta terra que também é caminho mas as palavras que não saem, o sono que não vem, a composição que se vem ajustando, às vezes atabalhoadamente, à espera de encontrar a forma final. Ou pelo menos aquela com que importa finalizar, para já, uma fase que se quer passada.
Não sou quem era antes e ainda não sei exactamente quem sou agora. Reconheço-me na maioria das esquinas mas estranho-me logo a seguir. Como se estivesse a crescer, às vezes depressa demais, às vezes com força demais, uma força que ainda não domino. Como adolescente na mudança de voz. Agudos, graves, que tornam agudos e graves os olhares e também os pensamentos.
Decisões, passos, cortes, tomadas de posição. Lições. Grandes lições nascidas de um pequeno período, pequeno em comparação com o tamanho que a vida pode ter. Grandes lições que talvez até me durem a travessia inteira.
Amor com amor se paga. Sem dúvida.
Tudo é degrau, tudo eleva. Ou pelo menos, por isso faço não admitindo que os meus degraus sirvam para descer, por mais que para baixo me puxem. Ou tenham puxado.
Quem quero ser: a mulher que quero ser. O equilíbrio de força e temperança que me permita seguir, sem desistir da vida e do que ela pode ser; sem deixar que os pesos amarrados às pernas - a bagagem - me escureçam a visão; sem que o coração remendado rebente em cacos.
A mulher que quero ser: quem eu sei que posso ser.
E não, o meu texto não acaba aqui.
E não, o meu texto não acaba aqui.
quinta-feira, setembro 18, 2014
quarta-feira, setembro 17, 2014
segunda-feira, setembro 15, 2014
quarta-feira, setembro 10, 2014
"Não estão juntos mas estão sempre ligados..."
Hoje o céu solidarizou-se comigo: choveu chuva das que lavam a alma e com ela me disse: deixa-te ficar na cama; a dor, às vezes, precisa de embalo...
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