terça-feira, outubro 29, 2013

Alternativas

"Sempre que houver alternativas, tem cuidado. Não optes pelo conveniente, pelo confortável, pelo respeitável, pelo socialmente aceitável, pelo honroso. Opta por aquilo que faz o teu coração vibrar. Opta pelo que gostarias de fazer, apesar de todas as consequências." 

Osho

E como estamos em dia F...


Tu também


Às vezes


segunda-feira, outubro 28, 2013

Aos domingos à tarde, com jazz





















Ouviste? Assim que soaram os primeiros acordes perguntei instintivamente: ouviste? Como se te levasse comigo. Imagino sempre que, não podendo tu ir mas eu indo, tu vês e sentes e vives o que estou a viver. Imagino-me a matéria que também te alberga, veículo que te faz continuar a viver e que te leva aos sítios. Imagino que a música, através de mim, te chega; imagino que, ao saborear o meu lanche, o saboreias também; imagino que, o que os meus olhos pousados em cada canto e em cada pormenor recebem, também te seja entregue. E assim estive no que restou de luz da tarde que agora se extingue mais cedo. Assim estive para que ouvisses. Chá, tarte Tatin de banana e jazz. Ouviste? 

Confirma-se... o Outono já chegou...


Perfil

Thai mode... :) :) :)

quinta-feira, outubro 24, 2013

quarta-feira, outubro 23, 2013

Por ter passado a acreditar que o amor sempre se encontra...

... falei aqui, nele e nela, e em como acreditava também que não tardariam a juntar-se de novo.

Foi ontem.

Agora sim, serão felizes para sempre.

segunda-feira, outubro 21, 2013

Meia noite


























Lovers in Moonlight

Marc Chagall

Corpo presente

Nem pensei. Na verdade, não havia nada que pensar, havia apenas que agir. Só lentamente me fui dando conta, um pedacinho de cada vez, dentro de um minuto de cada vez. À medida que me ia aproximando, por um caminho que não decorei - nem na altura, nem agora -, emudeci sem dar conta e ausentei-me para o meu mundo interior que começava a fervilhar de memórias soltas. Como confettis presos em caixa fechada à pressão e que finalmente rebenta: momentos, sons, imagens, expressões. Soltos, desprendidos uns dos outros, caíam em mim como chuva grossa. Nunca mais lá tinha voltado nem nunca lá tinha estado antes mas tinha a absoluta certeza que me poderiam ter vendado os olhos até ao momento de chegar: eu saberia de imediato onde me encontrava.

Birkenau. O "meu Birkenau". Os portões de ferro ao fundo. A alameda que lá me levava. As duas imagens, a sua sobreposição, talvez até a sua fusão, e eu a absorver-lhes o sentido.

Silêncio, de dentro para fora. Ouvindo as vozes que me rodeavam mas ao longe, lentas, distorcidas pela minha presente ausência, fincando cada passo, olhos pregados no edifício que se ia agigantando à minha frente. Momentos, sons, expressões. Pedaços de álbuns de memórias que o meu olhar ia colando às imagens reais, físicas, que se me iam deparando. Ali, junto àquela parede; acolá, no acesso com parede de tijolos; aqui, no pátio; lá dentro, na sala. Rostos, palavras trocadas, cumprimentos, pessoas, notas soltas, olhares que me olhavam de novo: clarões que se sucediam à medida que ia percorrendo aquele espaço.

No pátio, por ter evitado a sala, tentava manter-me hirta ao mesmo tempo que as memórias me sacudiam, embatiam em mim vindas de todas as direcções. No pátio, nos longos minutos que lá permaneci, voltei atrás no tempo e morri mais uma vez. 

Saí. Ou melhor, fugi. Desculpei-me e fugi sem olhar para trás. O ritmo dos passos ao ritmo das lágrimas que se soltaram assim que me vi sem ninguém à volta. Fugi daqueles portões, daquele pátio, daqueles tijolos, percorri a alameda num só sopro e só parei quando, ao espreitar por cima do ombro, o "meu Birkenau" já não me avistava.

Quando voltei, fi-lo lentamente, engolindo em seco a humidade que ainda restava na cara, de queixo erguido, respiração controlada, figura hirta de alma ausente, e juntei-me novamente aos demais. Mais sóbria, os confettis pareciam ter finalmente pousado e a minha cabeça voltava novamente ao vazio ao qual recorro quando só o vazio permite endireitar as costas e secar os pensamentos. Percebi, nesse momento, que não tinha qualquer memória da vista para onde desemboca o pátio nem da existência de uma sala contígua. Percebi que nas longas horas que lá passei antes simplesmente não os vi. E percebi que não tinha qualquer memória do que tinha acontecido depois. A lógica diz-me para onde fui mas não há fragmento de recordação de como o fiz, com quem, o que aconteceu quando cheguei. Nada. Absolutamente nada.

Ainda cá fora, porque a última memória a ir-se embora foi a do som do alçapão que se fechou depois de ter engolindo parte de mim, aguardei o momento certo: a despedida impunha-se, a sala aguardava-me, o som - que não seria o meu mas seria o mesmo - já teria acontecido. O abraço, meu e dele, de quem o recebia e de quem o dava, disse tudo. E eu apenas sussurrei qualquer coisa.

De volta ao resto do dia e à vida que segue, o ar fresco soube-me bem. E à medida que o meu corpo se afastava do portão e dos meus carris feitos chão, a voz retornou ao seu devido lugar rompendo, a espaços, a mudez cerrada. Aproveitando a brisa que refrescava corpo e alma, tentei ainda buscar alguns elos de ligação entre os vários pedaços, algumas memórias que não se tinham apresentado, mas algo me disse que era escusado e - mais do que isso - desnecessário. Afinal, só não resiste ao tempo e ao ácido sulfúrico da memória selectiva o que não tem verdadeiramente expressão ou o que, tendo, não contribui em nada para nada mais. E assim sendo, não merece ter lugar em mim.

Não faleci!!
















Night Run - 5 km - 32 minutos

Toma!!!!

quarta-feira, outubro 16, 2013

Constatação #70

A burrice devia pagar imposto a quem tem a infelicidade de ter que levar c'uela todos os dias. Neste caso, e bem, seria eu.

sexta-feira, outubro 11, 2013

quinta-feira, outubro 10, 2013

Porque é bom, é tudo bom: a voz, a música, a letra, o vídeo. É muito bom.



Be Good (Lion's Song)
Gregory Porter

Be good is her name and I sing 
my lion's song and brush my mane 

she would if she could 
so she pulled my lyon's tail 
and cause me pain 
she said lions are made for cages 
just to look at in delight 
you dare not let'em walk around 
'cause they might just bite 

does she know what she does 
when she dances around my cage 
and says her name 

be good be good 

be good is her name 
I trim my lion's claws and I 
and I cut my mane 
and I would if I could 
but that woman treats me the same 

she said lions are made for cages 
just to look at in delight 
you dare not let'em walk around 
'cause they might just bite 

does she know what she does 
when she dances round my cage 

be good is her name 
I sing my lion's song 
brush my mane 

and she would if she could 
so she pulled my lion's tail 
and cause me pain 
she said lions are made for cages 
juste to look at delight 
you dare not let'em walk around 
'cause they might just bite 

does she know what she does 
when she dances around my cage? 

be good is her name 
I trim my lion's claw and I... 

and I cut my mane 

and I would if I could but 
beee good treats me the same 

she said lions are made for cages 
juste to look at delight 
you dare let'em walk around 
'cause they might just bite 

does she know what she does 
when she dances around my cage? 

she dances around my cage 
does she knoooow? 
does she knooooooow? 
be good be good be good be good 

quarta-feira, outubro 09, 2013

terça-feira, outubro 08, 2013

Do alto da torre

"A maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a dor do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana. A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo, o que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro. O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e ferir-se, o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo. Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes de emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre."
Vinicius de Moraes

Sweet, sweet summer


segunda-feira, outubro 07, 2013

quarta-feira, outubro 02, 2013

"Tão tu!!!"





















(enviado por irmãmiga, com o título supra :))

It takes one to know one...

"Eu sou um pseudo-filho-único."


Nunca tinha ouvido mas fui a única pessoa da mesa que entendeu de imediato, sem explicações. E não é que é isto mesmo?!

Numa formação...

...

"porque a empresa tem que ter uma reacção cabaz"



Assim sendo, espero que a da minha envolva uma grandessíssima pata de presunto e etiqueta com o meu nome. Agradecida.