quinta-feira, dezembro 30, 2010

Deslizando por aí...

Bicharada; "vamos falar de outra coisa"; Nestum Mel mas integral!; dificuldades técnicas e os três "negões" a empurrar; estupidez natural, muita estupidez natural; surpresas; capacete de gato; horas certas; um dia sem internet e quarenta e seis emails; inteligência emocional; perguntar o que se tira de bom dali e concluir: nada; muitas "gajas" e pouco tempo; férias; Natal e tudo o que tem de mau... e o resto, que é bom; cheirinho de bebé que não chega a dois meses; lágrimas encolhidas no chão da cozinha; frascos de doce; jardineiras de ganga em miniatura; resistência, força, energia que aparecem sem se saber como; perseverança; sorrisos e festas na cabeça; saudades; novo "poiso"; óculos dourados XL; mãos a tremer; gula; maratona de hipermercado; como um só dia pode ter tantas coisas boas; como um só dia pode ter tantas coisas más; interrogações, apreensão, desconfiança; quem espera, desespera; total falta de noção; azevias; "A Sombra de Deus"; frio e não me lembro porque raio gosto do Inverno!; malha na meia; saldos e a conta quase a zeros; esperança; chuva gelada a contrastar com o pôr do sol e os tais 18º; telefonemas e vozes amigas; prendas; apertos no peito; vontade.

domingo, dezembro 26, 2010

EA ou a prenda de mim para mim

"Gaja!! Parece novinho em folha!"

"De que cor agora és TU??"

"O EU já não era para ti... (...) porque agora és outra pessoa, certamente melhor e mais preparada para enfrentar novos desafios."

"Sim senhor, todo jeitoso. Como a dona! ;)"

sexta-feira, dezembro 24, 2010

É Natal...

... outra vez.

E são só dois dias, e hei-de passá-los a andar de mansinho, a pensar de mansinho, a sentir de mansinho... ao ritmo da minha avó quando mexia a panela de arroz doce...

quinta-feira, dezembro 23, 2010

quarta-feira, dezembro 22, 2010

Red alert

Há pessoas manhosas. Declaradamente manhosas. Talvez não se vejam como tal e quem não sabe o que é, não sabe o que há-de esconder... Ou, se calhar, até tentam mas a sua perícia não é suficiente. Há pessoas manhosas e eu, regra geral, topo-as com alguma facilidade. Talvez sinta o cheiro do perigo, talvez consiga ler o que os seus olhos não querem que se veja. Ou talvez a pessoa seja tão cheia de si e tão certa de que a "manhosisse" é o caminho óbvio e legítimo que nem se dá ao trabalho de fingir ser o que não é e tão pouco percebe que existem alternativas. Não sei e também não me interessa. O que interessa, acima de tudo, é não cair na sua conversa supostamente doce e preocupada, supostamente "eu estou do teu lado, eu quero é que tu estejas bem, esta conversa não sai daqui" e não deixar, como já quase aconteceu, que me usem como instrumento para atacar terceiros com as suas manhas. Eu também quero "estar bem" e agradeço o cuidado mas não aceito que o meio para o conseguir seja passar por cima de outros... e acho que ainda não me fiz bem entender. Na verdade, acho que não me fiz entender porque, simplesmente, não falamos a mesma linguagem. Mas ok, deixa-te estar. Estou aqui, no meu cantinho, sem chatear, sem levantar ondas mas de olho aberto, de olho bem aberto. Porque essas pessoas são o que são. E eu também.

terça-feira, dezembro 21, 2010

Em diferido

Sempre me perguntei porque nunca me tinham pedido a opinião sobre um qualquer assunto naquelas reportagens de rua que aparecem nos telejornais. Sempre me perguntei porque é que o destino nunca me colocou na mira dos jornalistas em plena Baixa ou Av. da República para ser questionada sobre o que acho do estado da nação ou se vou gastar mais ou menos nas prendas de Natal.

O mais certo é terem pressentido que não iria querer responder. A verdade é que dou por mim a ouvir as respostas dos anónimos apanhados desprevenidos, e a pensar no que diria se fosse eu. Mas logo a seguir tomo consciência da vergonha que sinto ao ouvir algumas considerações desses cidadãos incautos e começo a temer fazer a mesma figurinha... Ora, figuras triste eu já faço sem me condicionarem para tal, não há necessidade de o divulgar para todo o país que ainda alguém se engasga a comer a sopa enquanto me ouve.

Mas hoje... hoje!, pela primeira vez na vida, fui abordada para dar o meu testemunho! É verdade, ia eu muito bem na minha vidinha quando alguém se aproxima a perguntar:

- A senhora trabalha aqui? É que sou da SIC e ando a fazer uma reportagem...

Opá, até brilhei! Já me estava a ver a usufruir em pleno da oportunidade de me pronunciar sobre as mais variadas temáticas e partilhar o meu vasto conhecimento e reconhecido bom senso com todos os portugueses à hora do jantar e, quiçá!, contribuir assim para uma sociedade mais esclarecida ou, pelo menos, para uma sociedade que questiona, que abre a sua mente para ouvir outras perspectivas, que deixa que essas outras perspectivas a façam pensar... senti-me como que numa missão..!

Passada apenas uma pequena fracção de segundos, desci à terra. Sorri educadamente, disse "não, muito obrigado" e segui o meu caminho... e o doente mental que me tinha abordado seguiu o seu que certamente já estava atrasado para tomar os comprimidos.

O dia mais pequeno do ano

Diz que hoje começa o Inverno... olha que ninguém diria!!

Frase do dia

"The best way to make your dreams come true is to wake up. "
Paul Valery

segunda-feira, dezembro 20, 2010

Porque hoje me refrescou o cansaço



I'm staring out into the night,
Trying to hide the pain.
I'm going to the place where love
And feeling good don't ever cost a thing.
And the pain you feel's a different kind of pain.

Well I'm going home,
Back to the place where I belong,
And where your love has always been enough for me.
I'm not running from.
No, I think you got me all wrong.
I don't regret this life I chose for me.
But these places and these faces are getting old,
So I'm going home.
Well I'm going home.

The miles are getting longer, it seems,
The closer I get to you.
I've not always been the best man or friend for you.
But your love, remains true.
And I don't know why.
You always seem to give me another try.

So I'm going home,
Back to the place where I belong,
And where your love has always been enough for me.
I'm not running from.
No, I think you got me all wrong.
I don't regret this life I chose for me.
But these places and these faces are getting old,

Be careful what you wish for,
'Cause you just might get it all.
You just might get it all,
And then some you don't want.
Be careful what you wish for,
'Cause you just might get it all.
You just might get it all, yeah.

Oh, well I'm going home,
Back to the place where I belong,
And where your love has always been enough for me.
I'm not running from.
No, I think you got me all wrong.
I don't regret this life I chose for me.
But these places and these faces are getting old.
I said these places and these faces are getting old,
So I'm going home.
I'm going home.

O copo rachado e colado

"Às vezes, tenho medo". "Às vezes", dizes tu. E eu ouço as palavras, o "às" e o "vezes", e sei o que querem dizer, mas o tom que os acompanha e a expressão do olhar dizem que este "às" é modesto e discreto, não se quer apresentar cheio de si mas, no fundo, não é um "às" mas sim um "muitas"... "Muitas vezes", assim é que é. E é um medo que te sussurra ao ouvido quando deitas a cabeça na almofada e te libertas das capas rígidas de cera moldada que te cobrem a maior parte do tempo. É um medo que se mostra quando não tens nada a perder e estás só contigo e com a escuridão do quarto. Já foi pior? Já. Já te prendeu a respiração, dilatou as pupilas, já te fez fechar as mãos com força para que não tremessem. Já foi pior. Mas ainda assim... ainda assim é um medo chamado "muitas vezes". Um medo menos medonho mas que ainda continua a dar pelo nome de ..."muitas vezes"...

Medo de não ter mais forças um dia, medo dos outros, pessoas e momentos, e das "cartas pretas", do inevitável, do incontrolável, tu ou o que vier, medo da dor, dos murros no estômago, de que voltem os dias de antes, os dias de aperto constante no peito, medo de cair e não te levantares mais, medo de cair outra e outra vez, medo da travessia, medo de não teres aprendido nada e que baste um sopro para que o desequilíbrio se instale. Medo da fragilidade, a tua fragilidade, que se deu a conhecer de forma tão imensa, tão profunda que até se podia julgar que não eras apenas uma pessoa mas muitas mais num corpo só. Medo de ti e dos tremores que de vez em quanto te assolam. Medo de que nunca consigas viver, de forma plena e verdadeira, com o copo, o tal copo, que existe mas que nunca mais vai ser inteiro.
Medo de que tu não o voltes a ser.

sexta-feira, dezembro 17, 2010

Más notícias ou "é assim a vida dos adultos"

Pois... eu prefiro dizer de outra forma: isto é uma m****, é o que é!

Frase do dia

(e é tão a minha cara que até dói...)

"All the things one has forgotten scream for help in dreams."
Elias Canetti

quinta-feira, dezembro 16, 2010

Carta de despedida

Acabou. Tenho que o assumir, acabou. Tal como tudo acaba na vida, também esta nossa relação chegou ao fim da linha. Não há mais por onde caminhar.

Durante algum tempo, provavelmente tempo demais, eras uma carga que trazia presa aos ombros. Arrastava-te como um atrelado, não tendo coragem ou força para cortar as amarras e deixar-te para trás mas percebendo que o que me acrescentavas de bom era cada vez menos.

O que tínhamos durou anos, alguns anos, com altos e baixos, excelentes momentos, péssimos momentos, como todas as relações costumam ter ou, pelo menos, como eu acho que todas devem ter. Porque um relacionamento sempre estável não é um relacionamento apaixonado, vibrante. É como um buraco negro, está lá sossegado, aparentemente pacífico e inócuo, mas quando penetramos nele, suga-nos os batimentos cardíacos, a energia e torna-nos amorfos. Não tenho feitio para ser amorfa, nunca tive, não acho que as mudanças pelas quais tenho passado tenham vindo a alterar esse facto. Não esse facto. Por isso, assim é, com alegrias e tristezas, que nos temos vindo a acompanhar.

Mas, já há algum tempo que as tristezas, preocupações, incómodos evoluiram para gritos e murros na mesa, intolerância, irritação constante abafando o que daqui poderíamos tirar de bom, não é verdade? Já não temos nada para nos dizer, já não temos nada em comum, já não somos "nós". E, meu caro, isto não é vida para ninguém...

Por isso, acabou. Vou avançar para outra, abro caminho para novos intervenientes, para novas ligações, aconselho-te a fazer o mesmo, dentro das tuas possibilidades, das tuas limitações. Lamento, mas tem que ser. Tudo tem um fim, este é o nosso.

Na minha vida, agora, surge uma nova luz que me tem vindo a iluminar o pensamento. Espero que também ilumine os meus dias e as minhas "caminhadas" porque o que eu preciso é de luz e, mais comezinha, de poucas arrelias.

As diferenças entre vocês os dois são flagrantes e imensas, não vale a pena sequer enumerá-las. Mas, curiosamente, há algo em comum... as vogais. Percebo, assim, no que respeita a "andanças", que sou rapariga de vogais. E, vê só!, uma delas até se mantém e tudo! Demasiada coincidência, não achas? Se calhar é a forma que o Universo arranjou de nos manter afectivamente ligados... não sei bem para quê, mas que seja, aceito, que com o Universo não se deve discutir. Quanto à outra vogal, a troca foi da última pela primeira, o que, convenhamos, até carrega em si um discreto mas simpático simbolismo.

Enfim, é o que é, é o que tem que ser. Espero que tenhas um bom resto de vida, espero sinceramente que a tua nova pessoa te trate com o respeito e consideração que mereces, que te mime, que aproveite bem todo o teu potencial, que ainda é muito!, tenho a certeza que ainda tens capacidade de fazer alguém muito feliz, apesar de tudo, e é essa felicidade que desejo para ti.

Adeus, querido EU (o carro, não o outro, desse ainda não me consegui livrar), God Speed para ti também (de notar que este Speed não está em maiúsculas por acaso, espero que tenhas percebido a laracha...!).

quarta-feira, dezembro 15, 2010

Qual "rangedora", qual quê! "Bruxa" é o que eu sou! Sempre desconfiei...

Pó dos Livros

(As coisas que se descobrem por mero acaso...)

"Revelhão"

Não interessa como e onde, interessa quem.

terça-feira, dezembro 14, 2010

Bandas sonoras

Finalmente tenho autorização para aceder ao meu baú musical online. E reparo que não ia lá há muito tempo e reparo que cada tema foi ali guardado por uma razão muito minha e que muitos deles, enquanto soltam as suas notas no meu cérebro, também me fazem sair de mim e voar atrás no tempo. E vôo e aterro de forma absolutamente precisa. E quase todas as viagens me fazem vir lágrimas aos olhos.

Descargas

"É essa a pior parte", pensas tu. A parte em que falas mas não és ouvida. A parte em que pedes por sinais e não os tens. A parte que te diz, que te "chapa" na cara que não adianta tentar, o universo tomou a sua decisão e tu tens que viver com ela. Acendeste a vela e pediste "por nós", pequena expressão a abraçar tanta gente. "Será que a chama se vê do outro lado?", perguntas tu. Não prevendo, o olhar devolve-te o peso da realidade, chama-te à terra, recorda-te do que finges que não sabes, do que finges que não te afecta. Finges para sobreviver não porque sejas uma fingidora. Finges para poder andar. Mas há olhares matreiros que, sem que o esperes, mostram-te mais do que uma fotografia onde vês duas pessoas sorridentes de copo na mão. Já não existem, as pessoas de copo na mão, morreram e é a sua morte que toma vida quando as olhas. E é essa morte que te invade. Estranho como algo usualmente relacionado com aridez, ausência, vazio, consegue tomar corpo para se alastrar por ti. E é como uma descarga eléctrica que te eriça e arrepia, e é assim que te sentas para não te desequilibrares. E ali ficas, naquele espaço palco de tantas cenas, e ali voltas a ler a cartilha da tua vida como ela agora é. Para que não te iludas mais , para ver se não te esqueces.

segunda-feira, dezembro 13, 2010

domingo, dezembro 12, 2010

Deve ser do tempo...

E quando sabes que até sabes, e que até sabes mais do que sabias antes, mas ficas a saber que afinal o que sabes, e que até é mais do que sabias antes, não é suficiente...?

sábado, dezembro 11, 2010

sexta-feira, dezembro 10, 2010

Constatação #29

Os Deuses dão carros demasiado grandes e potentes a quem tem mais hipóteses de fazer figuras tristes ao tentar estacioná-los. Assim se prova que os Deuses têm sentido de humor.

quinta-feira, dezembro 09, 2010

Ó diabo!



Dizem os astros e as cartas e mais não sei o quê:

"Os nativos do seu signo estão sob influência da carta de Tarot o Diabo em 2011 e, de acordo com esta carta, este ano será intenso e recheado de acontecimentos, novidades e também algumas mudanças. Será necessário que os nativos deste signo façam um esforço de adaptação às circunstâncias, pois são pessoas apegadas à tradição e que precisam de ter segurança na sua vida a todos os níveis. 2011 poderá ajudá-los a ter uma evolução muito positiva, mas exige uma mudança de atitudes - é chegado o momento de se libertar de comportamentos que não o conduzem à felicidade que tanto ambiciona. Não tenha medo de arriscar, pois a energia deste ano ajudá-lo-á a ir em frente, desde que mostre espírito de iniciativa."


Filhos de uma grandessíssima égua..! Para quando uma carta que me dê descanso, senhores?!? Irra!!

O que deve, o que é, o que tem que ser, o que é preciso

Se me perguntarem "quando?", não sei dizer. E acho que também não interessa. Até porque não acredito num "quando" mas sim em vários, apesar de não os saber localizar no espaço e no tempo. Só sei que foram acontecendo, acontecendo, acontecendo. Pequenos passos, somatório deles até chegar hoje a um resultado, que sei que não é final, que quero que não seja final. A este irão somar-se outros porque o caminho continua e os passos também. E é assim que deve ser.

Ontem, as palavras que saíam da minha boca explicavam-me, explicavam-se. Falava também para mim, organizava ideias também para mim. Enquanto ignorávamos a chuva miúda e graúda, continuávamos ao longo do rio, sem pressas, sem tempo para voltar. Porque o passeio tinha que ter a duração do que faltava falar. Ou pelo menos, do que faltava falar ontem.

Falta-me a constante. E, pela primeira vez em muito tempo, essa é uma boa notícia. Porque a minha constante impregnava-se naquele ponto no peito, não me deixava respirar e acompanhava-me sempre, em tudo o que fazia, dizia, pensava, calava. Como música de fundo, banda sonora sempre igual em todas as cenas, fossem elas quais fossem. No início desesperava-me, toldava-me os movimentos, manifestando-se a uns decibéis bem acima do recomendado. Depois, aprendemos a conviver, a sua presença tornou-se mais discreta, menos ensurdecedora mas, mesmo assim, agri-doce. Sim, já me permitia andar mas, não, não era um andar leve, límpido, fresco e requeria esforço, e requeria preparação para navegar em altos e baixos. Havia uma espécie de concentração de humidade e negritude a envolver-me, a abafar-me, a pesar o ar, que eu combatia como podia, que eu tentava gerir de forma a não estancar. Mas que continuava a fazer-me encolher de joelhos ao queixo quando finalmente parava, e a fazer-me virar para dentro de mim, para o meu núcleo, deixando-me, nessa altura, descansar e absorver por tudo o que lá encontrava. Nesses momentos, ficávamos cara a cara, eu, a humidade e a negritude, e eu deixava que me tomassem. Porque elas estavam lá, existiam, por mais que olhasse para o lado, continuavam a estar lá e eu tinha que as aceitar e resolver.

E fui resolvendo, ao ponto de, no momento, nos encontrarmos apenas de vez em quando, apenas quando é útil, acho eu. Porque tenho que assumir a sua utilidade. Mas fui resolvendo e resolvidamente assumo-as úteis e ainda presentes. Mas só de vez em quando.

Vai mudar? Não sei. E agora também não me interessa.

Frase do dia

“As pessoas que consomem chocolate gozam de uma saúde mais constante e são menos propensas a apanhar uma série de pequenos males que ensombram a felicidade da vida…”
Brillat-Savarin


Provado cientificamente... toma!

terça-feira, dezembro 07, 2010

Sem palavras ou com algumas menos próprias...

Formação em Gestão do Tempo, grupinho à porta a conversar no intervalo:

- Pois, pois, isto é tudo muito bonito mas se rentabilizarmos mais o nosso tempo, se formos mais eficazes, os chefes vêem que ainda nos podem atirar com mais trabalho para cima! Isso é que era bom! Sim, sim, gestão do tempo e tal... espera aí que eu já te atendo!

Porque me fez dançar no carro logo de manhã!

Club Can't Handle Me
Flo Rida (feat. David Guetta)

Perfil

Business woman.
(Lady, faz favor!)

Ela é casas, ela é alcofas de gatos, ela é máquinas fotográficas, ela é Rainbows... ela é o que vier pela frente e seja passível de apregoar via internet... de graça, claro!

segunda-feira, dezembro 06, 2010

"Novas novidades"

Diz que em termos de gestão do tempo sou de esquerda... ou esquerdina, como quiserem. E, caramba, se não fosse o testezinho feito na aula, olha que eu não chegava lá...!

domingo, dezembro 05, 2010

O que se faz numa noite muito, muito fria?

Sai-se à rua!




Inevitável

Parece que nunca é suficiente. Dou a volta para evitar males maiores mas essa atitude recebe um dedo apontado que a acusa de carregar menos valor que qualquer outra que implique um caminho diferente, não melhor mas mais sacrificado. Porque é o sacrifício que parece dar sentido às coisas, porque o caminho mais fácil, embora resulte no mesmo ou até se revele uma solução melhor, surge como fraco e desprovido de carga emocional. Nunca é suficiente. E nunca vai ser. Porque, de facto, duas almas distintas não se encontram. Sobrevivem, raspam uma na outra e tentam que a fricção não as fira. Em demasia. Mas é só, é só isso que é possível. E assim ficamos, com essa consciência e com o peso de quem quer mais e diferente do outro e sabe que dificilmente conseguirá. E, no entanto, estamos ligadas e não podemos fazer nada quanto a isso.

sábado, dezembro 04, 2010

A questão é...

... fazer árvore ou não fazer árvore...

Nope, parece-me que ainda não é este ano.

sexta-feira, dezembro 03, 2010

Hoje é um desses

Há dias em que as palavras faltam. Há dias em que são muitas e é difícil contê-las. E há dias em que são tantas, tantas mas tão pesadas e confusas e emaranhadas que não se conseguem libertar para dar a cara.

quinta-feira, dezembro 02, 2010

Russie, dix points!

Grunf...

Gosto taaanto deste país!

"Lusíadas" de Anaquim

Este é o nosso triste fado
Do vamos andando e do pobre coitado
Velha canção em que a culpa é do estado
Por ser o espelho do reinado

A história por mais do que uma vez
Foi mais cruel que a de Pedro e Inês
Levou-nos o que tanta falta nos fez
Sem deixar razões ou porquês

Temos fuga ao fisco estradas de alto risco
Temos valiosos costumes e tradições
Que eu não percebo se nos maldizemos
Quais as razões

Temos Chico espertos burlas e protestos
Temos tantos motivos para sorrir
Que eu nem imagino qual será a desculpa
Que vem a seguir

Gosto tanto deste país
Só não entendo o que o faz feliz
Se é rir da miséria de outros quando a vemos
Ou chorar da nossa própria quando a temos

Gosto tanto deste país
Só não entendo quando ele se diz
Senhor do futuro maduro duro mas seguro
E eu juro que ainda não o vi

Os queixumes, sei-os de cor
Endereçados a nosso Senhor
Intercalados com suspiro ou dor
De um bom sofredor

Dentro de momentos seguem-se os lamentos
Não há dinheiro para os medicamentos
Não há dinheiro para tanto sustento
Tão longe vão outros tempos

Gosto tanto deste país
Só não entendo o que o faz feliz
Se é rir da miséria de outros quando a vemos
Ou chorar da nossa própria quando a temos

Gosto tanto deste país
Só não entendo quando ele se diz
Senhor do futuro maduro duro mas seguro
Eu juro que ainda não o vi

Constatação #28

Na guerra de titãs "despertador-estridente" vs. "gata-felpuda-tricolor-na-ronha" quem perde, invariavelmente, sou eu...

quarta-feira, dezembro 01, 2010

Porque nunca nos lembramos o que raio estamos a comemorar...

... hoje é feriado porque já no tempo de "outras senhoras" (não só "aquela" mas todas as que vieram antes) esta maltinha, que já cá andava por este pequeno cantinho da velha Europa, era gente com muito pêlo na venta e nunca gostou que malta de fora se pusesse a c**** sentenças naquilo que é nosso. Ora vai daí, começaram a afinar solenemente com o facto de nos quererem transformar numa espécie de anexo nas traseiras do país do lado que, ainda por cima, só tinha por lá espanhóis. É que já não era a primeira vez...!

Portanto, demos dois murros na mesa, dois pontapés aos Filipes e companhia, e aqui vai disto que o pessoal gosta é de Revoluções que ainda por cima depois dêem em feriados! E eu acho muito bem!

1 de Dezembro de 1640