quinta-feira, novembro 26, 2015

terça-feira, novembro 24, 2015

Fotossíntese #5


Perfil

Chá às "litradas". Mais valia ser gin...

segunda-feira, novembro 23, 2015

Constatação #96

Os meus "demónios" bipolarizam-me: ou me desprendem as palavras em enxurrada ou me emudecem...

Gato B. ou que bem que fico em contraluz


quinta-feira, novembro 19, 2015

Constatação #95

Sinal de traquejo profissional também é deixar para o último segundo, antes de nos irmos embora, o envio daquele documento ao superior hierárquico depois de o ouvir dizer: quando mo enviares, falamos.

quarta-feira, novembro 18, 2015

Lá atrás... #6












Portugal entra para a CEE. As primeiras reuniões de grupos de trabalho da Comunidade começam em Bruxelas. Tu integras a comitiva e passas a viajar com frequência. De volta, trazes sempre Leonidas. As caixas "lingote" com três andares (não parece mas sim, estas caixinhas levam três ou quatro camadas de bombons na horizontal). Eu tinha uns 12 ou 13 anos e autorização para comer um (e só um!) a cada dia enquanto durassem. Lembro-me do cuidado que tinha ao elegê-lo e da satisfação que me dava, de caixa em caixa, reconhecer, só de olhar, os meus preferidos no meio do sortido. 

Leonidas e as caixas "lingote". Falam de ti e de mim. E de nós. Sempre. Passaram muitos e muitos anos até voltar a ter uma caixa destas na mão mas as memórias regressaram tão frescas como acabadas de pintar.

Agora parece que os bombons da Leonidas passarão a estar disponíveis por estas bandas também. Perdem o charme da compra de propósito encaixada entre reuniões e do vento frio que, no meu imaginário, vem com eles mas talvez ganhe eu, passando a ter mais um pouco de ti e de mim... um pouco mais perto.

terça-feira, novembro 17, 2015

O amor e a minha noção do que ele deve ser

"Sobretudo no amor se deve ter cuidado; gostar dos outros e lhes querer bem tem sido o motivo de muita opressão e de muita morte dos espíritos. (…) Não tens, essencialmente, de amar nos outros senão a liberdade, a deles e a tua; têm, pelo amor, de deixar de ser escravos, como temos nós, pelo amor, de deixar de ser donos do escravo"

Agostinho da Silva

segunda-feira, novembro 16, 2015

Nevoeiro

O dia de hoje começou por ser só "meu"...

quarta-feira, novembro 11, 2015

Perfil

Considerando, seriamente, usar os tampões de ouvidos que uso para dormir, no local de trabalho...

Solipsismo

(solipso + -ismo) 
substantivo masculino 

Vida ou hábitos de solipso ou de indivíduo solitário. 



(Bom dia também para ti, ignorância minha...)

terça-feira, novembro 10, 2015

Perfil

Cala-te boca, cala-te boca, cala-te boca...

Na "mouche"

"Sometimes we are so whole there is no space for anyone else. Soften your edges. Yes, I know this is hard, because the edges feel fine. Probably because we don’t really let anyone poke our edges much. But, even if we think they’re soft, it’s possible that our wholeness and independence has a few prickles that we don’t see.

Make space for others. They are a different shaped whole than us. This is okay too. I am trying to learn that it not just about other people accepting and understanding me. The more I accept and understand myself, the more I can shed light into those dark corners and become more comfortable with other people. When I am comfortable with other people, I allow them in and we connect. (...) I am trying to take responsibility for my role in my sometimes isolation. After all, I am in charge of my life.

We, “Miss Independents,” design our lives to suit ourselves, sometimes a little too much. We might run off and travel or move to a new city for our jobs. We are so brave, so strong, so capable… and that is all amazing. But we can also be a bit intimidating; a bit aloof, a bit elusive. And while it is not up to us to change other people’s perceptions of us, perhaps we can work on gentling our corners, stretching our connections and opening our souls to be seen."


Cair no goto

É uma expressão que não me agrada. Não sei bem porquê, talvez seja a sonoridade da palavra "goto" ... Mas é, sem dúvida, a expressão adequada para descrever a minha última reunião de trabalho: colega faz graçola, "cai-me no goto" e pronto, a partir daí, deixei de conseguir controlar as gargalhadas. Uma e outra vez. E depois mais um bocado. E ponho as mãos na boca. E tento concentrar-me noutra porcaria qualquer. E rio e peço desculpa. E gargalho outra e outra vez. E volto à discussão em causa com seriedade para tirar dali o sentido. E desmancho-me a rir uma e outra vez. E resolvo pedir cinco minutos fora da sala a ver se a coisa passa. De lágrimas a escorrer pela cara abaixo de tanto rir.

Resta apenas acrescentar que a reunião SÓ se deu com colegas de uma outra área de trabalho e com um fornecedor externo. Só...

quarta-feira, novembro 04, 2015

Relativizando

Tudo tem o seu lugar e tudo tem o peso com que nos pesa. Mas a memória é coisa que dá jeito - e não só e nem principalmente a da razão - quando as pernas se nos parecem falhar: já foi muito pior. Incrivelmente pior. Já foi devastador e já produziu maiores "falhanços" que os das pernas: a alma falhou por muito tempo, foi negra e rastejou por muito tempo... A tristeza infinita impôs-se e tomou conta durante tempos que pareceram, também eles, infinitos. E, de certa forma, foram. São.

Tudo tem o seu lugar e tudo tem o peso com que nos pesa mas a constatação da sobrevivência (quase) inteira de alguém (e este alguém vai para lá do nome e da forma humana) que chegou a aceitar (e até desejar) não sobreviver, renova-nos a resiliência como se esta, mesmo que só por momentos, nunca se tivesse ausentado.

terça-feira, novembro 03, 2015