Mai' nada!

E pronto... é isto.

Quase um mês depois de me ter encontrado à esquina com a p*** da virose, eis que volto às lides pilateanas. Com gosto verifico que, apesar das guinadas iniciais, o corpo lá responde como é suposto. Os colegas recebem-me com saudade, o local mudou mas o novo é bem simpático, o preço da mensalidade contraria a tendência geral e até diminui, uma das "pilatas" faz anos e leva bolinho, tudo a correr bem... E vai daí, a aniversariante corta uma grossa fatia e diz "esta é para a T., coitada, que se vê mesmo que esteve doente. Está tão amarela ainda...!"

Mas devia ser!!!

Enviada de propósito para mim por quem já me viu emendar ementas de restaurante... "em havendo" uma canetinha à mão, é certinho...!

Mais silêncios

Constatação #66

O que mais me emperra é a assunção do emperramento...

Frase do dia

"Tu as tout à apprendre, tout ce qui ne s'apprend pas: la solitude, l'indifférence, la patience, le silence." 

Georges Perec

Un homme qui dort

Go get quê???

Uma das fontes de visitas aqui do estaminé: gogetporn.net/.

Filhos, não é por nada, mas eu sou uma moça limpinha... aqui não há essa coisa do "porn"... acho...

Dos silêncios

É só a mim...

... ou fere os ouvidos a mais alguém que pronunciem como tal os primeiros "is" em Filipe e Filipa??? Não sei porquê mas a mim remete para um "pirismo" que não se aguenta...

Terapia

...

Cansada de lições. Mais uma vez, sem miragem do próprio umbigo. Cansada de frases feitas e psicoconsiderações. Para chorar, fá-lo sozinha se não tens uma boa explicação para as tuas lágrimas. Uma explicação que seja aceite pela maioria. Caso contrário, não tens esse direito. Abafa o que sentes se o que sentes não é o que deves, não importa que o sintas ou não, não devias. Ignora o buraco se o nome dele não for aqueles que os outros acham que ele deve ter. Finge que ele não existe. Sorri, afirma categoricamente que te transformaste noutra pessoa e diz que sim, que está tudo óptimo, conforme o que se quer ouvir. Evitas, assim, o tom desgastado que te desgasta também. Refugia-te em ti, só em ti, e finge, finge muito, pode ser que um dia transformes a realidade. Cansada de lições, de psicoconsiderações, de verdades absolutas, do que se deve e não fazer, pensar, sentir. Como se o que está cá dentro fosse menor, de desprezar, como se parte de mim fosse menor e por isso de desprezar. Sê o que se espera de ti. O resto, se o que és não serve, deita fora. Ignora as tuas verdades se elas não condizerem que as verdades aceites. Diz que sim, que têm razão naquilo que não querem ver e aceitar. Se não querem, é porque afinal não existe, não é? E tu é que és louca, doente, obcecada e demente e que não vês bem, não consegues, confundes tudo, coitada. Quem és tu para ver alguma coisa de jeito? Finge, finge muito. Fala contigo e de resto finge.

Nefelibata

(grego nephéle, -es, nuvem + -bata) 

adj. 2 g. s. 2 g. 

1. Que ou pessoa que anda ou vive nas nuvens. 

2. Que ou quem é muito distraído. 

3. Diz-se de ou escritor, geralmente excêntrico, que faz prosa e versos nebulosos. 

 O que eu gostava de viver nas nuvens...

Almas gémeas

"Seja qual for a matéria de que nossas almas são feitas, e minha e a dele são iguais (...)”

Emily Brontë
in Wuthering Heights
(O Monte dos Vendavais)

Subfelicidade

"O que mais dói não é – desengana-te – a infelicidade. A infelicidade dói. Magoa.... Martiriza. É intensa; faz gritar, sofrer, saltar, chorar. Mas a infelicidade não é o que mais dói. A infelicidade é infeliz – mas não é o que mais dói. 

O que mais dói é a subfelicidade. A felicidade mais ou menos, a felicidade que não se faz felicidade, que fica sempre a meio de se ser. A quase felicidade. A subfelicidade não magoa – vai magoando; a subfelicidade não martiriza – vai martirizando. Não é intensa – mas é imensa; faz gritar, sofrer, saltar, chorar – mas em silêncio, em surdina, em anonimato. Como se não fosse. Mas é: a subfelicidade é. A subfelicidade faz-te ficar refém do que tens – mas nem assim te impede de te sentires apeado do que não tens e gostarias de ter. Do que está ali, sempre ali, sempre à mão de semear – e que, mesmo assim, nunca consegues tocar. A subfelicidade é o piso -1 da felicidade. E não há elevador algum que te leve a subir de piso. Tens de ser tu a pegar nas tuas perninhas e a subir as escadas. Anda daí. (...)" 

Pedro Chagas Freitas

in Fábrica de Escrita 

Frase do dia

"Some people want to get better in the worst way."

Side Effects

E a propósito do dia mais "nhó nhó nhó" do ano, como diz a outra...

X factor ou o espalhanço que acabou por não ser

Superior hierárquico às voltas com uma papelada para preencher sobre os seus funcionários:

- Ó T. desculpa lá, a tua idade é X?
- Não, ainda não... é Y...
- (sorriso amarelo) Ah, sim, claro, eu vi logo, nem pareces.
- (rápida no gatilho) O quê? X ou Y?
- Errrrr... nenhuma das duas! Tens um ar muito jovial!



(Vá lá! Ias-te espalhando ao comprido mas lá te seguraste a tempo, caro amigo. Começas a aprender...)

"Tu não paravas mesmo doente! Quando te víamos cair de cama sabíamos que era qualquer coisa graúda!"

E pronto, bem me disse a progenitora e diz a senhora doutora também. Não é uma simples constipação, está mais a atirar para a gripe do que para outra coisa. Eu sabia! Eu sabia que, para cair e estar aqui a sentir-me como se tivesse sido atropelada por vários camiões seguidos e em marcha atrás, não podia ser coisa de lana caprina. Toma lá antibiótico mais magnésio mais todas as outras tretas que tenho tomado estes dias ("sim senhora, está a fazer o adequado, não está é a ser suficiente") e de volta ao trabalho que o estado da nação não se compadece com ausências assinadas em baixo. Aguenta, não chora, mesmo que tremas de febre, mesmo que não consigas com uma gata pelo rabo, mesmo que a cabeça caia à frente do computador, aguenta, não chora, se tiveres que faltar, põe férias e dá-te por feliz por ainda as teres. Sim, vais espalhar o vírus pelos corredores. Temos pena, os colegas que aguentem e não chorem também. País de gente rija é assim mesmo!

Fucking up since 1975... (and proving this point exactly since 1975...)

Perfil

Encostada à box...


(Há que assumi-lo com frontalidade, desta vez a virose levou a melhor. Ou as gajas estão cada vez mais fortes ou eu já começo a perder qualidades...)

E o que eu gosto de "crayons"...

Yeap... that could be me...

Heterodoxos

adj.
1. Contrário aos princípios de uma religião.
s. m.
2. Herético.


Os infiéis, portanto...

Mascarados

Hoje de manhã, a atravessar-se no meu caminho e a fazer-me parar, duas filas compridas de mãos dadas. Havia de tudo um pouco no meio da cor e dos risos, com destaque para as tradicionais sevilhanas, as clássicas princesas e rainhas (o que eu sonhei em me mascarar de Cinderela, de tiara e sapatos brilhantes..!), os nunca estafados cowboys, as originais personagens da Disney e da Marvel, com predominância de Homens-Aranha (grande moda este ano, está visto!) e de Minnies, mais ou menos orelhudas. 

No meio da confusão, observo primeiro uma rapariga, que me parecia de origem indiana ou paquistanesa, e mais atrás um rapaz. Chamaram-me a atenção pelo facto de os fatos que levavam serem um pouco diferentes dos demais, não fugindo, no entanto, às regras carnavalescas de brilho e fantasia enquadrando-se perfeitamente no desfile: envergavam fatos tradicionais representativos da sua cultura. Fiquei, sinceramente, feliz. Aqueles pais e aqueles meninos, morando num país culturalmente diferente, sentiram orgulho - e, mais importante ainda, sentiram que podiam fazê-lo! - em partilhar, integrando, a sua identidade, os seus modos e valores, a sua arte, a sua cor. Aqueles meninos iam tão orgulhosos nos seus saris e fatos de sultão como qualquer super-homem ou capuchinho vermelho, como qualquer índio ou joaninha. E todos eles eram meninos de mãos dadas, aceitando as diferenças e abrançando-as pela positiva, uma massa de pequenos mascarados, todos diferentes, e com orgulho disso, e todos meninos iguais nas mãos que davam uns aos outros.

Perguntas e respostas

Quero implorar-te

Para que sejas paciente

Com tudo o que não está resolvido no teu coração e tentes amar. 

As perguntas como quartos trancados e como livros escritos em língua estrangeira. 

Não procures respostas que não podem ser dadas porque não serias capaz de vivê-las. 

E a questão é viver tudo. 

Vive as perguntas agora. 

Talvez assim, gradualmente, sem perceber, viverás a resposta num dia distante. 

Rainer Maria Rilke

C de coragem, de coração, de cabeça, de covardia...

"A palavra coragem é muito interessante. Ela vem da raiz latina cor, que significa "coração". Portanto, ser corajoso significa viver com o coração. E os fracos, somente os fracos, vivem com a cabeça; receosos, eles criam em torno deles uma ...segurança baseada na lógica. Com medo, fecham todas as janelas e portas – com teologia, conceitos, palavras, teorias – e do lado de dentro dessas portas e janelas, eles se escondem. 

O caminho do coração é o caminho da coragem. É viver na insegurança, é viver no amor e confiar, é enfrentar o desconhecido. É deixar o passado para trás e deixar o futuro ser. Coragem é seguir trilhas perigosas. A vida é perigosa. E só os covardes podem evitar o perigo – mas aí já estão mortos. A pessoa que está viva, realmente viva, sempre enfrentará o desconhecido. O perigo está presente, mas ela assumirá o risco. O coração está sempre pronto para enfrentar riscos; o coração é um jogador. A cabeça é um homem de negócios. Ela sempre calcula – ela é astuta. O coração nunca calcula nada." 

Osho
(Rajneesh Chandra Mohan Jain)

Sugestões

Uma famosa rede social acabou de me sugerir uma página... Escorts Web Creator... ainda estou a matutar sobre qual das partes ela acha que me diz respeito...

Porque me fez dançar sozinha em pleno IKEA...

As
George Michael & Mary J. Blige

Until the ocean covers every mountain high
Until the dolphin flies and parrots live at sea
Until we dream of life and life becomes a dream
Until the day is night and night becomes the day
Until the trees and seas just up and fly away
Until the day that 8 times 8 times 8 is 4
Until the day that is the day that are no more

Did you know that true love asks for nothing
Her acceptance is the way we pay
Did you know that life has given love a guarantee
To last through forever and another day

As around the sun the earth knows she's revolving
And the rosebuds know to bloom in early May
For now I know deep in my mind
The love of me I've left behind
'Cause I'll be loving you always

Until the rainbow burns the stars out in the sky
Until the ocean covers every mountain high
Until the dolphin flies and parrots live at sea
Until we dream of life and life becomes a dream

Until the day is night and night becomes the day
Until the trees and seas just up and fly away
Until the day that 8 times 8 times 8 is 4
Until the day that is the day that are no more

... e ele há melhor elogio???

... Face Models. Não é Azores, é planta de interiores.

(pois que cada um cria com o que tem mais à mão...)

A lógica que há no contra-senso...

Porque os copos (também) levam a repetições...

No seguimento do jantarinho intimista, bem regado a "Chaminé", e da conversa que o tinto embalou... que 2013 seja, de facto, O ano, minha F...

Para mim, para nós

(atentai na letra, atentai!!)

Estado actual: desemperrando...

Produzir um texto com sete frases e com, pelo menos, um bloco e um sub-bloco em cada uma delas. Foi esta a tarefa atribuída. Cansada de tentar seguir, durante uma hora, os comentários de toda a gente, já com a cabeça a andar à roda com a velocidade a que eles se sucediam, a esforçar-me para separar o trigo do joio sem ainda me ter adaptado à forma on-line e em tempo real da coisa, só conseguia pensar: amanhã, vou pegar em algo que já tenha escrito e pronto, TPC feito.

Mas o nevoeiro que, logo ao acordar, estava à minha espera do lado de lá da janela do quarto (e aproveito para agradecer às nuvens a descida a níveis mais rasteiros nestes últimos dias, eu sei que o fazem especialmente para mim), cutucou o ensonado espírito criativo e confrontou a vontade de ceder ao facilitismo. Afinal de contas, disse-me de dedo esticado, não foi justamente para desemperrar a mente que te meteste nisto? Foi. É verdade que foi.

Só que isto de criar e de criar a pensar na forma tem que se lhe diga.... Para já, não se cria quando se quer. Ou, pelo menos eu não crio quando quero... a criação surge, às vezes de um momento para o outro, outras vezes requerendo tempo de maturação, mas não me acontece quando decido, de forma racional, criar.  Por outro lado, eu penso, crio na minha mente, e escrevo o que penso. A forma fica por conta da minha entoação mental e é instintiva, não penso nela.

Depois... sete frases? Como é que se condiciona o tamanho? Porque posso ter a dizer algo com tremendo significado que não vá além de um ponto final ou ter que usar muitos mais para explorar devidamente o que me vai na cabeça...

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Hhhuuummm.... mas, verdade seja dita, enquanto ando aqui a tentar perceber o que e como fazer, e se este método de lições on-line tem potencial para passar de "estranho" a "entranhado", há que admiti-lo: o objectivo "shake that ass" (lendo-se aqui o ass como cabecinha pensadora) parece constar, de facto, da ordem de trabalhos...

E agora, exercendo a bipolaridade que também me caracteriza, saltemos para um momento completamente diferente...

A natureza açoriana ao serviço da beleza... Na minha óptica, faltou explorar devidamente as furnas e o seu famoso cozido, escarrapachando lá uma moça destas, mas até entendo que se correria o sério risco de passar a mensagem errada dependendo da localização da fumarada a sair do chão em relação à modelo...

Ainda assim, é avançar sem medos link adentro, vale a pena!

Azores Faces Models

Awake

- Não quero acordar fantasmas, mas pensei em ti e nas nossas conversas quando li isto (determinado texto).

- Não te preocupes, não acordaste fantasma nenhum, eles nunca dormem...