segunda-feira, março 24, 2014

quarta-feira, março 19, 2014

... e era esta, faz favor...


























 in a cidade na ponta dos dedos


(ai... a minha "coisa" com malas de viagens... e necessaires... e conjuntos de mala pequena, grande, assim-assim... tudo lindo, original, elegante... a combinar... ai...)

terça-feira, março 18, 2014

Das coisas que me deixam de boca aberta de tão boas que são... #2

























Bruno Catalano

Aquele momento único...

... em que percebes que afinal podias não ter andado a "anhar", que afinal podias ter tido mais ajuda, que foi um erro, um engano, que andaste "a seco" sem necessidade...

Otária?! Valente?! Valente otária, é o que é!

segunda-feira, março 17, 2014

Eu tenho orgulho, orgulho em ser uma... ONA!

A piadola começou quando alguém se lembrou da aproximação do grupinho, já com alguma velocidade, ao famigerado número redondo que envolve um zero e um quatro, não necessariamente por esta ordem. Decidimos, claro está, que esse seria o ano das ONAS (porque sim, porque, simplesmente, não poderiamos decidir nada mais soft ou delicadinho ou simplezinho senão... não seriamos nós, pronto!). 

No ano dos 'inta' fizemos questão de partilhar a vela do bolo, que passou de mês em mês, mão em mão e sopro em sopro; no ano dos "enta" tudo aponta para que partilhemos a inscrição "eu sou uma ONA" vá-se lá saber em que suportes...mas adiante.

O mais curioso foi concluir, hoje em conversa, que... há muito que somos ONAS, não precisamos que o calendário nos venha brindar com a classificação. Aliás, nós somos ONAS desde que nascemos! Porque não somos de vidinhas nem de amiguinhos nem de relaçõeszinhas. Porque não somos de namoradinhos, maridinhos, amantesinhos; de copinhos de vinho ou saladinhas; de amizadezinhas ou abracinhos; de risinhos ou gracinhas ou humorzinho; porque não somos de paizinhos ou sogrinhos ou bebézinhos; de passeiozinhos ou viagenzinhas; de amorzinhos ou odiozinhos... não somos 'inhas' em nada, nunca fomos! Quando somos, somos em grande, com vontade, personalidade e mau feitio, quando vem ao caso. Quando somos, somos a sério, com convicção, energia e calor. Quando andamos pela vida, andamos à nossa maneira e quem quiser que aprenda os passos. Quando rimos, rimos alto, uma metade do mata e outra do esfola; quando complicamos, damos nós por cima de nós e embrenhamos-nos neles arrastando o que estiver à nossa volta; quando caimos, fazemos barulho e quando nos levantamos pelas mãos umas das outras ou pelo nosso pé, fazemos a dança da vitória. Com copos de o que quer que seja e a gritar "olho no olho" e "não cruza, não cruza!". Quando passamos... marcamos, ficamos, cravamos-nos nas memórias.   Não queremos, exigimos e fazemos por isso. Não suspiramos: choramos, gritamos, batemos nas paredes e em quem nos aparecer pela frente... Não rimos, gargalhamos. Não somos das brancas nuvens, somos dos raios e coriscos. Não somos pelo sobreviver,  somos pelo viver. E pelo rir, rir muito, sempre que possível.

A verdade é esta, não somos 'inhas', nunca fomos. O calendário só daqui a um tempo se irá juntar a nós mas, convenhamos, diria que vem atrasado.

I've straightened my crown, oh, yes, I did


sexta-feira, março 14, 2014

Daquelas palavras que não são nossas... mas só por mero acaso...

"o meu pai faz-me muita falta. há dias, há instantes em que sinto exactamente a mesma angústia de quando vi o olhar da minha mãe naquele elevador. ela só pedia desculpa, como se pudesse ter evitado alguma coisa - e eu queria morrer também mas não a podia deixar sozinha. há alguns anos vi um filme que conseguia mostrar esse desespero que se sente quando sabemos que nunca voltaremos a ver alguém de quem a nossa vida depende. chorei o resto do filme da mesma forma que me apetece chorar agora. exactamente como chorei naquele momento, aqueles poucos minutos em que me permiti cair e chorar antes de me lembrar do teu pedido: toma conta da tua mãe. eu tento, mas sou bruta como tu, não sei reagir perante lágrimas, e nem sempre consigo tomar conta da mãe como me pediste. há dias, há instantes em que me fazes demasiada falta. nos momentos mais duros, nos momentos mais felizes em que te queria ligar e contar tudo. a vida resolve-se sozinha - vê lá que já sei tomar conta de mim - mas a vida não leva esta falta que me fazes"

quinta-feira, março 13, 2014

É um sinal. Dos infernos...

Irra, que há dias que me ando a deparar, nas mais diversas situações, com uma mesma referência: banoffee...

Ela é tv, ela é net, ela é conversa... ela é tarte, ela é versão de certo restaurante, ela é cupcakes...

Deus, vamos lá a saber: tu sabes o que eu sei que tu sabes, certo? Tu sabes que a preguiçosa que há em mim consegue, na maioria das vezes (e graças a mim e não a ti, está visto!), abafar a boquinha da lambona que há em mim. Mas tu também sabes que a lambona que há em mim às vezes consegue libertar-se, dar um chuto no c* da preguiçosa e comer este mundo e o outro de doces, não sabes?? E depois, o que acontece?? A lambona que há em mim torna-se na enjoada que há em mim que por sua vez acorda a anorética que há em mim que depois espicaça a preguiçosa que há em mim e a transforma na louca obcecada por camadas adiposas e a sua urgente eliminação que há em mim que, de vez em quando e caso as coisas não lhe corram de feição, degenera na louca deprimida e raivosa com o mundo que há em mim. Ora... esta última... é a mais perigosa de todas. Esta última... c*** na taça, chuta o pau da barraca e bom, tu sabes, certo??? Tu sabes... portanto...

.... CHEGA!!!

Sim, sim, eu tenho uma receita de tarte banoffee a pedir para ser testada há meses. Mas não vai ser!!! Não tão cedo! Só sai do famoso dossier quando a ocasião for especial EEEEE meter muita gente para não sobrar nada. 'Bale?? Entendidos?? Sossegado, faz favor!!


(Sim, eu sei, és uma divindade e mais não sei o quê e o meu tom não pecaria por ser mais contido e respeitoso como diz que se impõe... mas não és tu quem paga depois a droga do psiquiatra, pois não? Então, meu caro, temos pena!!)

segunda-feira, março 10, 2014

Remember me?!? Nem mais! :)


Em limpezas


Frase do dia

"Na vida é preciso fazer movimentos ágeis, ou é ela que nos faz de estrada e passa por cima.”

Cris Guerra

quinta-feira, março 06, 2014

Flamenco dancer


























Sonia Delaunay

'Repilatando'. E constatando.

Depois de cinco meses parada, tive medo. Depois de cinco meses parada, achei que hoje não saía da cama. Mas os meus aparentes genes de enguia não me deixaram ficar mal e, com um pouco de aquecimento - e menos mérito meu do que da boa da natureza - lá dobrei, lá estiquei, lá torci e lá me levei a fazer o que me apeteceu e a chegar com o nariz e restantes partes do corpo onde tinha que chegar. Sem espinha! Quase...

Levando um pouco mais longe esta constatação reparo que a minha condição de peixe serpentiforme parece extravasar a matéria corporal: alma que se dobra ou verga sem quebrar, carregadinha de electricidade e... escorregadia...

O que me leva ainda a outra constatação: já lá vai o tempo em que eu era apenas um pequeno e inocente peixinho de olho azul...
Que se dobra ou verga facilmente sem se quebrar.

"flexível", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/flex%C3%ADvel [consultado em 06-03-2014]que se dobra ou verga facilmente sem se quebrar. electrificante, escorregadia

quarta-feira, março 05, 2014

Tem

Não temos saudades, 
é a saudade
que nos
tem. 

Eduardo Lourenço

Pérolas da porca #21

- Mail? Não recebi... Ah, esperem lá, já sei... é sempre a mesma coisa, foi parar ao junkie mail!

segunda-feira, março 03, 2014

A suprema declaração

"A vida me deu mais do que pedi e mereci. Não me falta nada. Tenho Zélia e isso me basta." 

Jorge Amado

Porque um dia me falaram em família. Hoje sei que não faziam a mais pálida ideia do que se tratava, afinal...


Ode aos meus "insistentes"

"Em tempos em que quase ninguém se olha nos olhos, em que a maioria das pessoas pouco se interessa pelo que não lhe diz respeito, só mesmo agradecendo àqueles que percebem nossas descrenças, indecisões, suspeitas, tudo o que nos paralisa, e gastam um pouco da sua energia conosco, insistindo."

Martha Medeiros

domingo, março 02, 2014