quinta-feira, abril 30, 2009

Seremos "grandes"...?

"A grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo como os seus animais são tratados"
Mahatma Gandhi

terça-feira, abril 28, 2009

É para refrescar...!

No Alentejo aqui tão perto, comemoração do 25 de Abril, numa vilinha perdida nas planícies. O Sr. Presidente da Junta entrega as taças e medalhas àqueles que participaram nas provas desportivas amadoras. As colunas de som, espalhadas pelas ruas, e de forma roufenha, dão conta da cerimónia a quem não pode estar junto do palanque. E eis senão quando...

"E agora, vamos entregar os prémios aos participantes na corrida, escalão masculino, dos 16 aos 19 anos:
João Silva, 5º lugar, palmas para ele!
Manuel José, 4º lugar, palmas para ele!
Ricardo Francisco, 3º lugar... Atenção, não admitimos bebidas alcoólicas no pódio!"

Ventania

O tempo, a vida a passar a correr e eu embrulhada neles... como se me fugissem das mãos sem eu dar conta. E quando dou, estou no meio do remoinho. A vivê-lo, sim, mas porque não tenho outro remédio. Já fugiram do meu controlo e levam-me com eles. E, às vezes, é bom deixar-me ir.

sexta-feira, abril 24, 2009

Murphy

Não..! Espera lá... recua! Não, não é isso que eu quero... era mais o sol e o calor que estavam ontem se não se importam! É só uma ideia, não sei... mas já que vai começar o fim de semana e que por acaso até vou sair de Lisboa e passear e pretendia inaugurar a minha época balnear... não sei... era simpático! Digo eu...

quarta-feira, abril 22, 2009

terça-feira, abril 21, 2009

Coisas boas

Enviaram-me um email, daqueles que é suposto passar adiante para 35698 pessoas, sobre as coisas boas da vida. Não passei a ninguém, é uma lista imensa. Aqui ficam as que, para mim, fazem mais sentido:

1. Apaixonar-se (por pessoas, por coisas, por momentos)
2. Rir tanto até que as faces doam (no meu caso, até chorar)
3. Conduzir numa estrada linda (conduzir, seja para onde for)
4. Ouvir a nossa música preferida no rádio (e dançar e cantar aos altos berros!)
5. Um banho de espuma (troco por massagem mas também está bom assim...)
6. Uma boa conversa (para mim, quase nada bate isto)
7. Rir-se de si mesmo (ai, faço tanto...!)
8. Correr entre os jactos de água de um aspersor (já fiz! já fiz! num dia super quente... é do melhor!)
9. Rir por nenhuma razão especial (por ser parva talvez... check!)
10. Ouvir alguém dizer que és o máximo (mesmo sabendo que não sou... é bom...)
11. Acordar e verificar que ainda há algumas horas para continuar a dormir
12. Fazer novos amigos ou passar tempo com os velhos
13. Brincar com um cachorrinho (ou qualquer outro bicho bebé ou qualquer outro bicho, ponto final)
14. Chocolate quente (num dia frio e em boa companhia...)
15. Balançar-se num balancé (também já fiz! e não estou a contar as vezes em que tinha idade para isso...)
16. Letra de canções na capa do CD para podermos cantá-las sem nos sentirmos estúpidos (e decorar e depois fazer um brilharete nos concertos!)
17. Trocar um olhar com um belo/a desconhecido/a
18. Ver o sorriso e ouvir as gargalhadas dos amigos
19. Andar de mão dada com quem gostamos
20. Encontrar por acaso um velho amigo e ver que algumas coisas (boas) nunca mudam...

segunda-feira, abril 20, 2009

Gata fedorenta

Nova assistente administrativa no meu departamento:
- Ai, Doutora, já comecei a fazer o trabalho que me pediu. Já estive aqui a dizer ao Doutor, Doutora, que interrompi o trabalho do Doutor para fazer o trabalho da Doutora, que é mais urgente, não é, Doutora? E já agora, Doutor, depois para quando eu acabar este trabalho da Doutora e pegar no trabalho do Doutor, como é que faço aquelas etiquetas, Doutor?

Novos amigos depois dos 30

É possível! E é bom. Afinal, este puzzle não estava completo, havia um espaço que não se via mas que, pelos vistos, esteve sempre lá...

sábado, abril 18, 2009

As caixas

Mark Gungor - Men's Brain Women's Brain

Eu gosto de pensar na minha pessoa como rapariga de "caixas". Mas tenho um problema... um pequeníssimo pormenor que impossibilita que este conceito seja 100% verdadeiro em mim... sou mulher. E isso lixa tudo...

sexta-feira, abril 17, 2009

Handygirl

Ao contrário da maioria das mulheres que conheço, não delego necessariamente os trabalhos de bricolage nos homens. Sou rapariga que se ajeita com pregos e parafusos sem grande problema e até com algum gosto. Por isso, quando foi preciso substituir a mola da porta de um armário, lá me ofereci para ajudar. O problema, como dizia o outro, são dois: a minha força de braços que é ridícula... e a falta de um aparafusador eléctrico! Conclusão, quando dei por mim, estava a usar a minha força máxima, com todo o meu corpo, enquanto girava (toda! quase a fazer fumo com os pés no chão!) à volta do mínimo parafuso... ! Mas consegui! Tchaaaraaaannn!




Pronto, não ficou brilhante, entortou um bocado mas funciona. Abre e fecha como é suposto! Pontos para mim!

quarta-feira, abril 15, 2009

Temos quorum?

Reunião de condomínio. Chegados ao ponto 3 da ordem de trabalhos, segundo o qual temos que eleger a nova administração para 2009 (o facto de já irmos em Abril parece não incomodar), e após uns segundos de silêncio pesado, estranhamente toda a gente começa a tossir, a espirrar, a estranhar "o frio que está hoje"... o hall de entrada do prédio faz destas coisas, digo eu... Acabadas as hipóteses de tossir mais sem que os outros comecem a achar que está tuberculosa, a vizinha do 6º lá arrisca dizer que "em equipa que ganha não se mexe, não é assim?". Pontapé de saída para que todos os outros se sintam à vontade para bajular a administração corrente e assim adiar por mais um ano a sua própria responsabilidade.

A administração agradece, diz que tudo bem, não se importa e cá vamos nós outra vez...

Portanto, aqui a yours truly é administradora pelo 3º ano consecutivo. Porque é que não "espingardei"? Porque tenho uma sorte danada de ter dois companheiros de tarefa extremamente organizados e pró-activos que, basicamente, só me chamam para assinar cheques. Quando, humildemente, referi isso na reunião, ainda ouvi de um dos comparsas: "sabe, às vezes quem está no banco tem um papel mais importante do quem está a jogar!"

Fofinho... assim é tão fácil... e eu também fui fofinha a agradecer...

Frase do dia

"Eu era muito melhor mãe quando ainda não tinha filhos..."

terça-feira, abril 14, 2009

Concordo, concordo e concordo!


Concordo em género, número e grau! É que parece que já não conseguimos falar de outra forma ou que a língua portuguesa não tem sinónimos para aquelas palavras ou que é feia e por isso não faz slogans e títulos atractivos ou, pior ainda!, que as pessoas não conseguem ser criativas em português simplesmente porque já não pensam em português... é demais, eu acho.

"Cake Parade" para uma mostra de doçaria conventual no Alentejo... faz-me lembrar vacas e faz-me lembrar gays e pão de rala e santos e chaparros tudo ao mesmo tempo! Convenhamos, não pode ser bom...!

segunda-feira, abril 13, 2009

Fustigação

É completamente insano da minha parte crer que há certos coleguinhas meus que parece que trabalham comigo mas, na realidade, são agentes do divino disfarçados?? Que, no fundo, prestam serviço ao universo, ao karma e não à minha entidade patronal? Que vieram ao mundo pregar a justiça divina, a lei da causa-efeito e fazer-me pagar pelos meus pecados, nesta ou noutra encarnação? É que, quando alguns começam a dizer barbaridades e eu evito responder, juro que consigo sentir a boa da chibatada nas costas...

Mães e filhas

sexta-feira, abril 10, 2009

Santa paciência!

Sexta-feira, feriado religioso, e o universo a não processar bem a parte "santa" da coisa...

A chuva a levar-nos de volta ao Inverno quando já nos sentíamos tão próximos do Verão; a celebração da Páscoa em família cada vez mais embrulhada porque não é em casa da mãe talvez da tia mas afinal também já não é porque depois a outra tia traz mais alguém que não era suposto e ninguém está para aturar e o primo que não está e a prima que está de banco e a outra prima que vem da Itália e quer dormir o dia todo; uma amiga com gastroentrite viral que afinal também metia salmonelas sendo que, apesar das suas queixas, só à 3ª tentativa é que os médicos ("está a exagerar, isso é tudo psicológico") deram com a coisa ; o gato com espirros esquisitos e o veterinário que deve ter tirado folga no fim de semana prolongado; o telejornal a anunciar que também aqui houve um pequeno sismo; os pais e as suas confusões do que deveria ser e não é e eu na minha luta constante para pôr os pontos nos "iis"...

Uufff! Estou cansada...!

quinta-feira, abril 09, 2009

Babysteps

É um longo caminho, em muitos casos estamos mesmo no início, mas acredito (tenho que acreditar!) que conseguimos lá chegar. E os bons exemplos já começam a ser notícia:

Fim das touradas em Cascais

O teste de personalidade do coelho da Páscoa ou a tremenda falta de vontade de trabalhar!



Your Chocolate Easter Bunny Personality

You know what you want in life and how to get it.
You're not going to waste time or let yourself be meek
Whether it's chocolate, money, or power...
You take what you can get and you act quickly.
You have a lot of energy and people sometimes scared by your determination.
Not that you care what other people think. You're not going to apologize for who you are.

quarta-feira, abril 08, 2009

Rasteirinha

Hoje sinto-me como um gato com fita-cola no lombo.

terça-feira, abril 07, 2009

Quem me manda

Podre é o que estou.

Diria que ter deitado abaixo umas quantas garrafas de vinho até às 2 da manhã deve ter alguma coisa a ver com isso...

E às 10:30h...

É sempre bom começar o dia a assistir a uma reunião séria, de negociação com um fornecedor, quando o interlocutor do nosso lado diz coisas como estas:

"Portanto, há possibilidade de moderar os comentários online? Ah, ainda bem! Veja lá neste exemplo, um congresso sobre a doença de Alzheimer, é melhor, tá ver?!? Ahahahah!"

"Então e "massa"? Como é que é de "massa"?

"E como é que apago comentários de pessoas a dizer, por exemplo: "Gatunos! Vocês são uns bandidos!"?

domingo, abril 05, 2009

Conversas que se ouve sem estar à espera... e que mais valia não ouvir!

Casal de namorados passeia no parque. Ela, com top a mostrar os ombros, saia de ganga curtinha, ténis, argolas enormes nas orelhas e cabelo comprido empapado em gel. Ele, de boné verde, blusão preto e calças a condizer, e estas a assentar de forma que dá a entender que o rabo dele, ao contrário de todos os outros ser humanos, está algures para o meio das pernas.

Ela ri, encantada, enquanto ele conta qualquer coisa.

-Ouve, tás a ver, é que disse-lhe mêmo assim: que idade é que tem? Ai tem 52? Pois olhe, eu tenho 19 e já papei muitas mais mulheres do que você com essa idade de sarteza! É que foi mêmo assim! Olha m'este..!

sábado, abril 04, 2009

"Vintra"

Mas porquê? E porque sim? E porque não? E deverá ser assim ou assado? Esquerda ou direita? Bem ou mal? Para onde me viro? O que devo pensar? O que quero fazer? E deve ser agora ou depois? E se vou por ali e afinal devia ter ido por acolá? Questões, questões e mais questões...

Conversa de criança, adolescente inseguro? Não! Conversa de adultos, na casa dos 30, gente supostamente inteligente, madura, confiante, segura, estabelecida, equilibrada...

Dizem que os 30 são os novos 20, os 40 os novos 30 e por aí adiante. Às vezes sinto que os 30 de hoje estão mais a atirar para os 10 e meio, vá lá, tal é a confusão que vai nas nossas cabeças! É que tinha muito mais certezas aos 20 do que tenho agora... e não estou sozinha. E porquê? Simplesmente, porque existe um grave desfasamento entre aquilo que somos e aquilo que é suposto sermos. É como se tivéssemos andado a ver passar navios uma década inteira. Ou como se a dita década não nos tivesse marcado, moldado, preparado como deveria. Como se tivéssemos entrado numa máquina do tempo sendo que metade das moléculas veio e metade ficou para trás. Portanto, ficámos com um pé cá e outro lá, algures no tempo. E agora, que já temos idade para ter juízo e tomar decisões sérias, agora que deveriamos começar a entrar na fase estável da idade adulta... "Errr... ai, espera lá... mas isso já é agora? Mas não me apetece...!"

Entalados é o que nós estamos. Entalados entre duas visões do mundo. Uma da geração que nos serviu de modelo mas com a qual não nos identificamos. Pessoas que, aos 30, tinham efectivamente 30, se sentiam com 30, se comportavam como tal e tinham vida de quem tem 30, ou pelo menos, o que está estabelecido para quem tem 30. A outra que nos apela, nos atrai, e que nos faz mais sentido, a dos jovens adultos que ainda não o são totalmente, mas com a qual também não nos encaixamos na perfeição porque a fase da vida, efectivamente, não é a mesma.

E o tempo a passar. O tempo que não pára, o tempo que exige decisões, o tempo que não dá descanso.

A vontade que dá é gritar: pára tudo! Parou aqui, não mexe mais até eu conseguir desatar o nó no cérebro, faz favor! Porque sim, estou na casa dos 30 mas não me sinto como a minha mãe se sentia com esta idade, não quero as mesmas coisas que ela, não vivo a vida da mesma maneira; e sim, estou na casa dos 30 mas continuo a gostar de ter a liberdade e energia e tudo o resto que caracteriza alguém que ainda não tem responsabilidades de maior, embora já as tenha. Porque entre o que é condizente com a idade e aquilo que quero e sinto e vivo vai uma distância considerável. Porque o que está no BI não é o que está na cabeça. Porque não é nada fácil de gerir, e ninguém explica, e é uma situação de "entalanço" completo! Portanto, preciso de mais tempo para pôr a cabeça em ordem e encontrar um lugar onde me encaixar!

Mas como o tempo não ouve... resta-me improvisar. Para me organizar mentalmente decido então alterar as regras do jogo, mudar a ordem natural das coisas e declarar que, afinal, existe uma outra idade que desafia as leis da natureza e que se recusa a deixar catalogar de acordo com os dados do arquivo de identificação. Uma idade onde se encaixa gente adulta, independente, crescida, com emprego, responsabilidades, casa e afins, até crianças a cargo se for o caso, mas que continua a ter "pica" para se atirar à pista de dança como se não houvesse amanhã, que continua a querer juntar os amigos em jantaradas e rir e fazer disparates sem se deixar amendrontar pela reunião do dia seguinte às 9h, que continua a brincar, a brincar muito! e não exclusivamente com os filhos, que se recusa a aceitar seguir as regras do que é suposto para esta ou aquela idade e cria as suas, que vive e sente que tudo ainda está em aberto. Chamo-lhe "vintra". E somos nós. Temos trintas claro que temos, e não os repudiamos, até nos orgulhamos. Chegámos aqui e estamos melhores que nunca! Mas também temos vintes e quinzes e dez, tudo misturado, a moldar-nos de forma única.

Nem sempre tudo é claro, nem sempre tudo é fácil, chega até a ser doloroso. Porque é sempre mais simples seguir um caminho que já existe. Mas pronto, aqui estamos, esta é a nossa realidade. E é, digamos... diferente. Mas eu diria que, aqui, a diferença tem tudo para ser boa...

sexta-feira, abril 03, 2009

Irascível

adj. 2 gén.
Que não pode dominar a própria ira ; irritável.

Vejo-me como um painel, cheia de botões, cada um activando um circuito, um processo. Há botões verdes, amarelos e vermelhos. Acho que é fácil perceber as consequências de carregar num ou noutro...

Há quem lide comigo há muito tempo e tenha conseguido sempre evitar os vermelhos. Têm jeito, talvez, carregam muito nos verdes, às vezes arriscam os amarelos, mas os vermelhos sempre conseguiram contornar.

Outras pessoas não... talvez por desconhecimento, alguns sem querer, sem dar conta e, seguramente, outros de propósito porque é preciso ou porque não têm medo de os (me) enfrentar. Quanto a estes últimos, enfim, quem tem cara para dar, tem cara para levar, por isso aguentam as consequências. E eu também.

Mas chego a ter pena daqueles que, por não conhecer, por não saber a regras das cores, por não saber sequer que elas existem, avançam sem medos. Nestes casos, tento lembrar-me de tudo isto impondo um delay entre a activação do botão e respectiva descarga energética mas confesso que raramente resulta.

Hoje, por causa de um assunto que me irritou, dei duas patadas valentes num colega. A culpa não era dele, o que me irritava era o assunto mas ele veio falar-me dele porque também estava envolvido. E, no meio da conversa, perguntou uma coisa tão simples como: Estás a perceber? Pronto, comecei a ver vermelho. Até aqui consegui manter a conversa no nível amarelo. Com esforço, é certo, mas consegui. Só que a perguntinha paternalista fez transbordar o copo, acender o red alert e fez disparar, com o sorriso mais cínico e insuportável que consegui arranjar, com o olhar mais gelado e mortífero do meu catálogo, a seguinte observação: Sim, sim. Sabes, eu tenho esta cara mas até sou minimamente inteligente.

Logo depois de terminar soube que tinha ido longe de mais. Imediatamente percebi que não tinha confiança para aquela resposta, que iria ser mal interpretada, que tinha acabado de criar uma situação bastante constrangedora. Mas... a pessoa parou, olhou muito a direito para mim, bem no fundo dos meus olhos, enfrentou o gelo, sorriu e continuou.

Não consegui evitar sorrir também. Porque me conseguiu desarmar, porque não se deixou atingir e porque... provalmente ficou a pensar que isto resulta sempre.... ;)

Fez-me lembrar a famosa frase da Mae West: When I'm good, I'm very good; when I'm bad, I'm even better.

quinta-feira, abril 02, 2009

Jogo

Foge, foge do controlo. E inunda o corpo e faz tremer. Aperta o peito, confunde a mente. Gente crescida a sentir-se pequenina, adolescente confusa e insegura que não controla o que sente e o que sente é, tantas vezes, vezes demais, contraditório...

quarta-feira, abril 01, 2009

Olha que bonito...

"Amigos são anjos que nos levantam pelos pés quando as nossas asas não conseguem lembrar-se de como se voa."

Um

Já faz um ano que regressei, depois de paragem forçada, tão maior do que eu. Já faz um ano que voltei embora deixando, com pena, o papel e a caneta de lado. Já faz um ano que decidi avançar porque sim, porque me apeteceu, porque quis, não esperando nada em troca, vivendo a liberdade de não ter nenhum objectivo. Já faz um ano que recuperei esta pequena parte do que eu sou.

Por isso, parabéns a mim.