sexta-feira, janeiro 30, 2009

Venha lá disso!

6ª feira, girls night out na calha!

E como me dizia ontem uma das convivas, está-me mesmo a apetecer uma daquelas noite "de volta aos 16 anos, a terminar comigo a gregoriar agarrada a um muro".

E com esta linda imagem me retiro... bom fim de semana!

Manners maketh the man

A resposta à falta de educação e ao desrespeito nunca deve ser na mesma moeda. Assim me ensinaram e nisso acredito. Mas que, em certos casos, dá uma vontade do caraças de me deixar puxar o pé para a chinela, dizer o que quero e o que não quero e com isso mostrar que "não te ficas a rir, ó palhaço!", ai isso dá... (para já não falar nas boas lambadas que me imagino a pregar na cara do dito, "sim, sou pequena mas dou bem para ti, ó choninhas!" ).

Mas pronto, deixa lá que não vale a pena, o que nos distingue é isso mesmo... só que, convenhamos, esta coisa do civismo consegue ser muito aborrecida...

quinta-feira, janeiro 29, 2009

Poligráfico

"Não se preocupe. Isto é aparatoso mas não custa nada."
E com esta frase começou a aventura. Uma hora a colar fios à cabeça, às pernas, ao peito, depois rumar a casa com uma espécie de caixa tipo detonador de bomba pendurada à cintura (com mil fios, daquelas para as quais os bons da fita olham, olham e ainda assim hesitam na altura de cortar o fio vermelho ou azul) e a emitir infra-vermelhos pelo dedo, o do meio. Fino, não? Como se não bastasse os fios emaranhados no cabelo, também a chuva míuda a contribuir para o frizar ainda mais e com isso a fazer-me parecer uma tresloucada qualquer, fugida da ala dos loucos raivosos e que, entretanto, terá sido abduzida e agora é meia maluca, meia máquina.

Chegar a casa, vestir o pijama. Cuidado, muito cuidado para não desligar aquela gaita toda e os gatos a olhar curiosos certamente a pensar, numa primeira fase, que eu não era eu, numa segunda fase, ena! a dona trouxe um parque de diversões agarrado ao corpo! Fixe!

De repente, aquilo apita. Não é suposto, disseram que não é suposto. 10 minutos depois, outro apito. Ok, há alguma coisa de errado com isto, mais vale ligar ao fulano que está no turno da noite e perceber o que se passa. "Pois, sendo assim, é melhor cá vir para vermos se há algum mau contacto. É que se houver, o exame não se realiza." F*****! Agora ter que lá voltar! Mas ok, o que tem que ser tem muita força. De novo, vestir a roupa, de novo a chuva, os fios pendurados, o cabelo que parece ligado à corrente (e não estará?), a caixa. Afinal parece que a coisa dos infravermelhos no dedo (ou dedal com raio lazer capaz de cortar às fatias qualquer inimigo!, como prefiro chamar-lhe) não está bem ajustada. Vamos apertar... eerrr!.. maais....um....bo...ca..dinho! Pronto, já está, boa noite a até amanha.

De regresso, desta vez, de vez. Gatos fechados na sala, caixa na almofada e vamos lá a isto. Dormir que é isso que o aparelho quer..... ok, esta treta apitou outra vez mas vou ignorar. Ok... não consigo dormir porque o dedal, de tão apertado, me está a cortar a circulação e a cravar a unha na carne! E agora...? Tiro, não tiro? Tenho que pelo menos ajustar... Mas e se compromete o exame? Pois... mas eu assim não durmo e o exame serve para avaliar o sono... Logo, exame comprometido anyway! Que se lixe, vou por isto mais à vontade.

O despertador toca, lá vamos nós outra vez... boa notícia, o dedal já pode saltar. O resto tem mesmo que ser tirado em sede própria. Mas tem que ser tudo a correr porque tenho reunião às 9h e ainda tenho que voltar a casa para tomar banho e, disseram, tirar restos de cola do cabelo e mudar de roupa. Mas há-de dar tempo. M****! Trânsito dos infernos! F****! Só lá vou chegar às 8.30h, desligar esta procaria e não desligar...... Ok, respira, não há-de ser nada. Bom dia, bom dia, vinha então tirar isto rapidamente mas olhe que aconteceu isto assim e assado. "Humm... se os resultados não forem conclusivos poderão ter que repetir..." M****! Ok, whatever, depois penso nisso, tire lá esta gaita que já estou atrasada. Corre, corre, banho, roupa, dar um jeito que estou com marcas dos fios pela cara toda, rabo de cavalo porque não há tempo para tirar a cola do cabelo, voando pelo trânsito e chegando à reunião às 9.40h.

Desculpas, muitas desculpas, um exame, atrasei-me. "Eheheh! Com essas marcas na cara? Exame? Cá para mim acordaste há 5 minutos, isso é que foi!!
...

quarta-feira, janeiro 28, 2009

Ele há dias...

É só 4ª feira e já estou estafada. Reuniões e mais reuniões (só para hoje o meu Outlook regista três) e pormenores a resolver e procedimentos a estabelecer e âmbitos a ter em conta e responsabilidades a atribuir e gente a convocar e quatro agendas a conjugar para outra reunião que tem que ser esta semana e para a qual parece que só sobra uma hora de almoço. E depois o resto, o exame que é hoje e que implica alguma logística porque posso conduzir para lá mas não para cá, o almoço em casa dos progenitores encaixado no meio disto tudo (logo hoje que me decidi a perder aquele quilinho a mais ganho nas festas de Dezembro, a minha mãe decide experimentar uma receita nova de um bolo coberto com leite condensado!). E de resto, o silêncio. Que não mata mas mói.

terça-feira, janeiro 27, 2009

Porque me fez rir logo de manhã

Versão aportuguesada do lema de Obama:
"YES, WEEKEND"

:))

sexta-feira, janeiro 23, 2009

Hoje é dia de Guantánamo

Obama deu ordem para fechar a prisão da tortura

Mai' nada!


You Are Boxing



You are assertive, strong and downright aggressive.
You have the power to demolish your opponent...
And you have the endurance to make sure the job is finished.

quinta-feira, janeiro 22, 2009

Para terminar o dia em beleza

Colega ao telefone com fornecedor:
- Não, não tem havido problema nenhum. Se facto confirma-se que a aplicação não sobrecarga o servidor.


Fiquei muito mais descansada.

Ou fecha a boca ou entra mosca

(Não, não acredito... não posso acreditar! Estou aqui a pensar na melhor forma de descrever a situação mas o meu espanto e a minha estupefacção toldam-me o raciocínio. Bloqueei... sinto-me abismada, pasma, afónica, atónita... parva!, para ser curta e grossa... mas ok, vamos lá a isto então...)

Para mim, uma comissão de serviço tem princípio, meio e fim. Durante esse período, a pessoa tem um determinado cargo e ganha pelo cargo que detém. Quando esta acaba, volta ao seu lugar de origem com o ordenado correspondente. Penso que, a grosso modo, é o que está na lei.

Agora peço uma opinião: será razoável que alguém, tendo acabado a comissão de serviço, solicite, "tendo em conta o sacrifício pessoal e profissional" que supostamente fez durante o período em que a comissão durou, que o ordenado que recebia se mantenha??? Não será de pensar que o ordenado que recebia já era superior justamente tendo em conta esse sacrifício? Será lógico pedir para manter o ordenado sem manter as funções?

Eu não acho mas há quem ache. Eu não pediria mas há quem tenha tido lata de pedir.

Para mim é, no mínimo, chocante. Mas eu sou a tal, a burra, por isso... De qualquer forma, diria que o mais chocante ainda estará para vir se estes argumentos forem aceites. Aí, sim, o (pouco) crédito que ainda dou às instituições vai completamente por água abaixo.

E agora vou ali ficar especada e de boca aberta mais um bocadinho e já venho.

quarta-feira, janeiro 21, 2009

Tó Zé " Thunderstrike" da Silva

Ora portanto... roubou um camião-grua e andou a fugir com ele, pela cidade fora, durante 20 minutos. Pelo caminho, abalroou sete carros e uma moto. Parou ao bater num muro quando um transeunte o convenceu a desviar sendo que, na sua rota, estava uma esplanada cheia de gente.

Fonte policial admitiu que "provavelmente" o indivíduo estava sob o efeito de uma "mistura explosiva de estupefacientes".

Pois, "provavelmente" estava. E eu também quero estar! Conseguir andar com um camião-grua, que é uma coisa levezinha e jeitosa de conduzir, a passar por cima de toda a folha, carros inclusivamente, pelo meio da cidade de Lagos e só parar por causa de um muro, 20 minutos depois!... epá, ele tinha super poderes!

terça-feira, janeiro 20, 2009

O lado de cá

Apesar de tudo não consigo fugir de mim, do que sou. Por mais que me digam, que me avisem, só dobro o que a minha espinha dorsal permite, só avanço numa direcção quando ela me faz sentido internamente e, principalmente, não persigo objectivos levando a cabo acções que me possam causar desconforto. Tenho, assim, a estranha mania de exigir de mim própria conseguir pousar a cabeça na almofada e dormir, vejam só... Há quem, certamente, consiga que a consciência não lhe pese, faça o que fizer. Na minha opinião, o motivo é lógico: o que não existe não pode pesar. No meu caso a dita existe, está lá bem presente e, de vez em quando, verifico que só atrapalha.

A situação é simples: mais uma vez, agi de acordo com a minha consciência, com os meus valores, com aquilo que achei correcto, mesmo tendo ouvido opiniões que me diziam o contrário, talvez até já tentando prevenir-me e, novidade das novidades!, lixei-me, fui prejudicada. Sim, disseram-me que tinham consciência da grande injustiça, sim, tentaram explicar e garantir que tudo tinham feito. Mas só serviu para que chegasse a uma conclusão: a culpa é minha. Fui consciente demais, séria demais, decente demais. Que é a mesma coisa que dizer burra demais. E o mundo é dos espertos, segundo dizem...

Se pudesse voltar atrás, agia de forma diferente? Não sei. Provavelmente a massa de que sou feita iria levar-me a ser burra outra vez.

Será que aprendi alguma coisa? Aprendi, pois. Aprendi que existem dois lados. Eu sei onde estou e sei também que não é o lado mais fácil, mais justo. Devia ser mas não é. Só que a vontade de conseguir andar de cabeça erguida e nariz empinado continua a correr-me nas veias e, enquanto assim for, o "outro lado" vai ter que passar sem mim.

Sou burra, sou. Mas orgulhosamente burra.

Matrix Reloaded II

Estava aqui, ao computador, acabadinha de chegar, a olhar para tudo o que tenho pendente e a tentar perceber o que fazer primeiro, sem me conseguir decidir, quando percebo que o écran estava mais brilhante, mais vivo, como que mais intenso... Aproximei-me, prestei atenção e ia jurar que o tipo até piscava de certa forma, não sei, a luz parecia intermitente, a envolver-me, a puxar-me e quase que me cegava...! Pensei "tu queres ver que isto é uma forma de pressão por parte do computador?! A chamar a atenção, a ferir-me os olhos para que eu saia desta "mesmice!", a penetrar no meu cérebro de forma subtil, a apoderar-se dele para me convencer a decidir por uma tarefa?! É que não me faltava mais nada, agora até o material é do contra..."

De repente, uma voz faz com que desperte desta espécie de hipnose. É o meu colega de sala:

- Se calhar deixo assim, não...?
- Hã..? Deixas o quê?
- Ia ligar a luz... é que entretanto o céu pôs-se negro e a sala ficou escura. Deve ser por isso que estavas aí colada ao computador. Mas se calhar deixo assim... para aproveitarmos o escurinho, que tal? ;)
- Nãã... deixa lá isso, não te incomodes. (Antes a máqina, antes a máquina... irra!)

sexta-feira, janeiro 16, 2009

Sexta-feira

A constipação ronda. A semana foi de trânsito, trabalho, chatices. Há coisas em relação às quais não vejo luz ao fundo do túnel e outras que estão na mesma, sempre na mesma, e assim vão ficar porque assim deve ser. Depois há as coisas novas mas nem por isso aliciantes. Já me ri, irritei, barafustei, ri novamente e fiquei perplexa umas quantas vezes. O suficiente para hoje estar vazia, drained como dizem os ingleses e como soa melhor a mim. Por estas e por outras só me vem à cabeça que hoje é sexta e por isso é legítimo até que não pense em mais nada.

quinta-feira, janeiro 15, 2009

Cumprir ou não cumprir...

Esta é, sem dúvida, a parte mais polémica da coisa e, para alguns como eu (meio sádicos, diga-se de passagem), a mais interessante (para não dizer divertida, porque às vezes, no meio do riso, dá é vontade de chorar. Ou então, não dá vontade de coisa nenhuma tal é a incredulidade...).

Os factos são factos, é assim, não há nada a fazer. "Ah, mas a culpa não foi minha...". Não interessa, meu caro, não interessa nada. Estamos a lidar com factos, com números. Se, no seu plano, diz que vai fazer qualquer coisa e, no final do ano, essa coisa não foi feita, tem que escrever que não cumpriu o objectivo. E porquê? Porque é um facto! A coisa não existe, não está feita, foi trabalho que não realizou, certo? Se a culpa é do tempo, do Governo, da vizinha do lado ou de alguma catástrofe natural, não interessa nada. O facto é que disse que fazia e não fez. Ponto final. Não pode, por isso, esperar uma avaliação positiva. Simplesmente porque não faz qualquer sentido...! O avaliador vai avaliar o quê? Algo que não aconteceu? E dar-lhe pontos pela boa vontade?

Para a próxima, pense melhor no que promete. Para a próxima, a tempo e horas, quando vir que algo não vai acontecer, seja por culpa de quem for, avise, assinale, altere o plano se for preciso. Mas, por favor, não chegue a esta altura do campeonato e não se ponha a choramingar porque "não fui eu... foi aquele menino...!". Terá, certamente, oportunidade para tirar a água do capote quando for discutir a avaliação, tenha calma... Não vai adiantar de grande coisa, é certo, o que aconteceu, aconteceu (ou não) e a matemática, dizem, costuma não ser muito influenciável mas... pelo menos fica mais aliviadinho porque conseguiu apontar o dedo a alguém ou alguma coisa.

Agora... façam-me um favorzinho, se não se importam: para o ano... crescam! Não é preciso ser muito, pode ser só um bocadinho... só para ficarem assim do tamanho, sei lá... de adultos, por exemplo...

Hoje é dia...

... de comemoração. Comemoração discreta, ligeira, nada de transcendente, como é nosso hábito. Hoje faz anos que decidiste que podias partilhar o sofá com mais três seres. E hoje faz anos também que um deles, relutantemente, te começou a dar permissão para ocupar o seu lado da cama. E não fui eu...

Máxima

“I don't want to achieve immortality through my work. I want to achieve it through not dying.” (Woody Allen)

quarta-feira, janeiro 14, 2009

Nº de bacoradas previstas/nº de bacoradas executadas X 100

Começaram as avaliações! E com elas o corropio do costume. Mas este ano vai ser um bocadinho diferente. O ano passado foi o ano de viragem quando os velhos critérios (na sua maioria uma autêntica anedota) deram lugar aos novos, bem mais rigorosos. Foi o ano de teste, por assim dizer. Mas agora a coisa já é feita à séria! Análise, somas, divisões, médias ponderadas, registos, indicadores, tudo direitinho para que não haja falhas, para que a avaliação seja o mais fundamentada possível. "Eu quero ter Muito Bom e tenho como provar que mereço".

Para mim é excelente, gosto de tudo bem explicadinho para não haver margem para dúvidas. Mas para alguns... bem, digamos que já me estou a preparar para umas boas sessões de gargalhadas. É que já começou: "Ai, estas contas todas são mesmo precisas?", "Eu não registei nada... nunca foi preciso. Onde é que agora vou buscar os valores?", "Mas, para fazer a autoavaliação, é preciso saber antes como foi o nosso desempenho?", "Eu? Eu é que devia saber isso?", "Médias ponderadas? Mas que raio é isto?"


Ai... vai ser um fartote...

segunda-feira, janeiro 12, 2009

Eu tirito, tu tiritas...

Epá, mas eu juro que vi! Tenho a certeza! Ontem, na televisão, apareceu o nosso rectângulo à beira-mar plantado, como sempre, com a bonecada em cima das principais cidades a indicar relâmpagos ou chuva ou sol ou nuvens e eu vi, vi!, que a máxima para hoje, em Lisboa, era 12º!

Eu ver, vi... mas não sinto... cheira-me que deve ser lá para as 15h... até às 15.01h...

sexta-feira, janeiro 09, 2009

Matrix Reloaded

- Ela tem imenso poder cá dentro, tem... é o que dá ser chefe do expediente durante estes anos todos...

- Hein?! Desculpem lá mas não estou a perceber a relação...

- Então, basta raciocinar um bocadinho... (e acrescenta sussurando) por ela passa tudo o que é correspondência desta instituição. Tudo o que entra e tudo o que sai. Ela sabe os segredos todos de toda a gente e as pessoas têm medo, só pode...!

- (e eu, respondo, sussurando também) Ahhhh... claro, claro! Como é que eu não tinha pensado nisso antes?! É óbvio, então... ela abre a correspondência toda, lê tudo, fica a saber os segredos cabeludos que toda esta gente envia por carta (obviamente, que é o meio mais seguro para comunicar segredos, como toda a gente sabe) e como tem uma câmara instalada no cérebro, mais ou menos ali atrás da retina, faz microfilmes de tudo o que lhe passa pelas mãos. Claro... agora só tenho aqui uma dúvida: como é que ela faz para aceder à informação gravada? Será que existe um cabo, ligado a um computador, que se lhe entra pelo ouvido, tipo broca, que vai furando por ali a fora e que depois acede ao compartimento do cérebro onde estão os microfilmes e copia a informação? Ou será que é mais básico do que isso e, quando o compartimento está cheio, por exemplo, ela simplesmente, sei lá... começa a cuspi-los?

- Ai você... olhe, goze, goze que um dia destes surpreende-se...

- Acho que já me surpreendi hoje o suficiente, obrigado.

Penso logo existo


Your Word is "Think"



You see life as an amazing mix of possibilities, ideas, and fascinations.
And sometimes you feel like you don't have enough time to take it all in.
You love learning. Whether you're in school or not, you're probably immersed in several subjects right now.
When you're not learning, you're busy reflecting. You think a lot about the people you know and the things you've experienced.

quinta-feira, janeiro 08, 2009

E já cá faltava...

Previstões para 2009 no que diz respeito ao meu modesto signo:

- "O início do ano de 2009 tenderá a ser marcado por Vénus a transitar na IX casa sendo esta uma altura propícia para viajar e aprender novas filosofias de vida e novas culturas" ( Pronto, era só desta dica que estava à espera para pegar nas malas e rumar daqui para fora! Como nem estamos em tempo de crise nem nada, faz sentido, sim senhor. Vamos a isso, o Hawai está a olhar para mim e eu preciso muito de ir aprender a cultura e filosofia local do surf, dos banhos de sol, das águas transparentes...)

- "A nível afectivo poderá surgir um encontro inesperado" (poderá... ou não, digo eu... e já agora... esse tal encontro é inesperado bom ou inesperado mau? Era importante saber, posso ter que tomar medidas, sei lá... E é assim uma coisa metafórica tipo encontro com o destino ou comigo mesma ou é algo mais terra-a-terra do tipo encontrar o vizinho que entretanto se mudou para a Brandoa?)

- "Ao longo deste ano tenderá a sentir uma maior tendência para fugir à rotina e experimentar sensações novas" (Eh lá! Isto promete! Espera... ninguém diz que são sensações novas boas... hhuumm, quase que me enganavam com este slogan tipo gel de banho!)

- "Em Maio, Junho haverá um maior destaque da sua vida social, poderá querer estar mais tempo com os seus amigos e organizar encontros, festas, passeios" (Poderei ou não, mais uma vez, mas ok... agora pergunto: terá este aumento de destaque da vida social qualquer coisa a ver com o facto de estar melhor tempo, os dias serem mais compridos, já dar para ir à praia, o que por acaso até acontece todos os anos..? Não..?)

- "Ano propício para viajar e atrair pessoas importantes que poderão favorecer a sua vida social e profissional" (Viajar outra vez? E atrair? Não posso fazer só uma? Atraio enquanto viajo ou uma não tem relação com a outra? Mas essa coisa de atrair pessoas que me possam favorecer... estes astros parecem-me estar muito saídos da casca, ai, ai! Então os meninos estão a sugerir o quê, vamos lá a saber?! Malucos...)

- "E por fim, é sempre bom lembrar que, embora os astros funcionem como indicadores das influências astrais que actuam no ambiente, a vontade e a criatividade humanas, quando bem orientadas, podem ser determinantes das realizações alcançadas. Por outro lado, mesmo que os astros indiciem boas condições de desenvolvimento, se uma pessoa se decidir por caminhos e atitudes erradas, o potencial previsto poderá não se cumprir " (Portanto, se a vida me correr mal e eu concluir que isto é uma grandessíssima treta, azar! a culpa é minha, devo ter feito alguma coisa mal. Se não fiz então... então... a culpa é do buraco do azoto... azono... ozonio!).

Epá, já me sinto muito mais orientada...

terça-feira, janeiro 06, 2009

Revista cor-de-rosa



Gata A. aproveitando o sol de Inverno para exibir os seus trabalhados abdominais...

Extreme Makeover... Lumiar edition



Ontem vi o Extreme Makeover no People & Arts. O das casas. Em 7 dias aquela malta deitou uma casa abaixo e construiu outra com direito a piscina adaptada a um paraplégico, elevador dentro de casa e sequóias gigantes no jardim. Com gosto discutível, é certo, mas não deixa de surpreender.

Surpreendente também é o facto de andar lá pelas minhas bandas uma empresa, há um mês!, a pintar a parte da frente do meu prédio e ainda não ter acabado... Sinceramente, não me lembro de ter sido combinado em reunião de condomínio a colocação de frescos na fachada, representativos do que se vivia naquela área, no século XVIII, aludindo à vida no campo, com antigos palacetes e homens a caçar, enquanto as senhoras e crianças fazem um piquenique... mas, se calhar, quando tirarem os andaimes surpreendo-me...

segunda-feira, janeiro 05, 2009

Não falem muito alto, please...

De volta.
O primeiro dia de trabalho depois de férias é sempre um dia altamente estúpido. Dizem que é o nosso organismo que leva tempo a habituar-se à labuta, aos horários, aos ritmos outra vez. Cientificamente provado. Mesmo que não fosse, eu acreditava e qualquer um que me conhece acreditava também. Eu sou a prova viva do tal torpor e dificuldade em retomar a vida normal.

Mas mesmo que não o fosse por natureza, transformava-me num instante. Primeiro porque concluí (não é de hoje mas cada paragem ajuda a reforçar) que nasci para fazer o que me apetece quando me apetece. Defeito de fabrico, suponho. E depois, porque me complica um bocadinho com os nervos (só um bocadinho...) verificar que, na minha ausência, nada mudou, nada se adiantou. Isto será quase como caviar no que toca a alimentar o ego de alguns "nada se faz sem a minha presença". Mas para mim não. Eu gosto que as coisas avancem sem a minha presença, pelas mãos de outros. É da maneira que trabalho menos, boa? É da maneira que as coisas andam para a frente, se desenvolvem, crescem ao ritmo que deve ser, sendo que é isso que interessa, certo??

De volta, pois claro.
Mas, só para chatear, acho que a volta fica para amanhã. Fisicamente estou cá, a ocupar a cadeira, a fingir que me interesso. Mas é como se estivesse de ressaca. Presente mas incapaz. Por isso, hoje não contem comigo. E porquê? Porque posso. A ciência está do meu lado.