quinta-feira, dezembro 31, 2015

Pedido sem passas

Que no novo ano consiga ser mais quem quero ser...

quarta-feira, dezembro 30, 2015

Cupid and Psyche


























Edvard Munch
1907

Começar o dia...

... a pôr cola nas meias para elas não descabarem pernas abaixo (neste caso, e logo por azar, mesmo nas duas!, e porque a raça das "malhas" só se me mostraram já eu vinha no carro) e a ter que a deixar secar, com a saia puxada para cima debaixo da secretaria, para não me arriscar a ficar com a dita colada a mim e, já agora, não proporcionar grande espectáculo de "pernão" ao léu aos coleguinhas de sala (sendo que, alguns deles, têm uma pinta de serial killers a atirar para o rebarbadão de fugir...!)...

Eu acho que, bem vistas as coisas, augura tudo de bom...!

segunda-feira, dezembro 28, 2015

Eeeee... já foi...


























Mais doces que pessoas como parece mandar a (nossa) tradição; um perú de 6 kg ("que exagero!") que se comeu quase todo; as rabanadas que, apesar de tudo, apesar da fatalidade, persistem no fundo da memória das mãos que sempre as fizeram; a "mesa dos mais pequenos" de volta sendo que os mais pequenos já não somos nós; a minha casa cheia; a árvore XXL; o serviço de 24 pratos que ninguém tem (excepto a progenitora); os presentes e o "amigo secreto"; as vozes e risos e barulheira do costume; a mesa que deu para (quase) todos; o caldo verde quentinho; o vinho que bebi "de menos"...

Não senti a tua falta: estavas lá.

quinta-feira, dezembro 24, 2015

terça-feira, dezembro 22, 2015

Constatação #99

A "dormência" é subvalorizada...

segunda-feira, dezembro 21, 2015

No mundo da lua

When asking... why not ask for the moon..?!

Science, oh dear science...


Waiting for Godot...






















(Felizmente, há gente bem gira neste mundo... :) )

sexta-feira, dezembro 18, 2015

Plano de ataque para o Natal lá em casa...


Insula dulcamara





















Paul Klee 
1938

(a propósito do seu aniversário: hoje faria 136 anos)

quinta-feira, dezembro 17, 2015

Imagine...

Sempre gostei de ter imaginação. Mas há dias em que é coisa que não dá jeito...

Costumeiras compotas de Natal "on the making"...





















De figo.

E o que eu gosto de compota de figo...

Presente!


Dias D de "de"

Dos sonhos. Do calor que não se devia sentir. Das dúvidas. Das memórias. Das tentativas. Da calma. Do silêncio. Dos reencontros. Das dores fininhas. Da esperança. Da maturidade. Das saudades. Das tristezas maceradas. Dos bichos. Do amor. Das decisões. Dos esquecimentos. Das voltas que a vida dá. Dos desapontamentos. Da realidade. Da década. Das resoluções. Da força. Da sorte. Da mãe de mim própria. Da inevitabilidade. Das certezas. Do amor próprio. Das faltas. Dos caminhos escolhidos. Das fendas. Das incompreensões. Do medo. Do carinho. Das mudanças. Da contagem dos anos. Do fim de mais um.

terça-feira, dezembro 15, 2015

Das amizades

Para mim:
- Tens noção de que há pessoas que não são tão tuas amigas como tu és delas, não tens?
- Tenho. E o contrário também será verdade, tanto para mim como para elas...

segunda-feira, dezembro 14, 2015

BFF


























( a.k.a. gata A.)

sexta-feira, dezembro 11, 2015

Constatação #98

A vida está para nós como um gato está para um pequeno insecto que teve o azar de cair nas suas "graças"...

segunda-feira, dezembro 07, 2015

sexta-feira, dezembro 04, 2015

quinta-feira, dezembro 03, 2015

Constatação #97

Ontem pus caril no arroz doce em vez de canela...

É o degredo...

quinta-feira, novembro 26, 2015

terça-feira, novembro 24, 2015

Fotossíntese #5


Perfil

Chá às "litradas". Mais valia ser gin...

segunda-feira, novembro 23, 2015

Constatação #96

Os meus "demónios" bipolarizam-me: ou me desprendem as palavras em enxurrada ou me emudecem...

Gato B. ou que bem que fico em contraluz


quinta-feira, novembro 19, 2015

Constatação #95

Sinal de traquejo profissional também é deixar para o último segundo, antes de nos irmos embora, o envio daquele documento ao superior hierárquico depois de o ouvir dizer: quando mo enviares, falamos.

quarta-feira, novembro 18, 2015

Lá atrás... #6












Portugal entra para a CEE. As primeiras reuniões de grupos de trabalho da Comunidade começam em Bruxelas. Tu integras a comitiva e passas a viajar com frequência. De volta, trazes sempre Leonidas. As caixas "lingote" com três andares (não parece mas sim, estas caixinhas levam três ou quatro camadas de bombons na horizontal). Eu tinha uns 12 ou 13 anos e autorização para comer um (e só um!) a cada dia enquanto durassem. Lembro-me do cuidado que tinha ao elegê-lo e da satisfação que me dava, de caixa em caixa, reconhecer, só de olhar, os meus preferidos no meio do sortido. 

Leonidas e as caixas "lingote". Falam de ti e de mim. E de nós. Sempre. Passaram muitos e muitos anos até voltar a ter uma caixa destas na mão mas as memórias regressaram tão frescas como acabadas de pintar.

Agora parece que os bombons da Leonidas passarão a estar disponíveis por estas bandas também. Perdem o charme da compra de propósito encaixada entre reuniões e do vento frio que, no meu imaginário, vem com eles mas talvez ganhe eu, passando a ter mais um pouco de ti e de mim... um pouco mais perto.

terça-feira, novembro 17, 2015

O amor e a minha noção do que ele deve ser

"Sobretudo no amor se deve ter cuidado; gostar dos outros e lhes querer bem tem sido o motivo de muita opressão e de muita morte dos espíritos. (…) Não tens, essencialmente, de amar nos outros senão a liberdade, a deles e a tua; têm, pelo amor, de deixar de ser escravos, como temos nós, pelo amor, de deixar de ser donos do escravo"

Agostinho da Silva

segunda-feira, novembro 16, 2015

Nevoeiro

O dia de hoje começou por ser só "meu"...

quarta-feira, novembro 11, 2015

Perfil

Considerando, seriamente, usar os tampões de ouvidos que uso para dormir, no local de trabalho...

Solipsismo

(solipso + -ismo) 
substantivo masculino 

Vida ou hábitos de solipso ou de indivíduo solitário. 



(Bom dia também para ti, ignorância minha...)

terça-feira, novembro 10, 2015

Perfil

Cala-te boca, cala-te boca, cala-te boca...

Na "mouche"

"Sometimes we are so whole there is no space for anyone else. Soften your edges. Yes, I know this is hard, because the edges feel fine. Probably because we don’t really let anyone poke our edges much. But, even if we think they’re soft, it’s possible that our wholeness and independence has a few prickles that we don’t see.

Make space for others. They are a different shaped whole than us. This is okay too. I am trying to learn that it not just about other people accepting and understanding me. The more I accept and understand myself, the more I can shed light into those dark corners and become more comfortable with other people. When I am comfortable with other people, I allow them in and we connect. (...) I am trying to take responsibility for my role in my sometimes isolation. After all, I am in charge of my life.

We, “Miss Independents,” design our lives to suit ourselves, sometimes a little too much. We might run off and travel or move to a new city for our jobs. We are so brave, so strong, so capable… and that is all amazing. But we can also be a bit intimidating; a bit aloof, a bit elusive. And while it is not up to us to change other people’s perceptions of us, perhaps we can work on gentling our corners, stretching our connections and opening our souls to be seen."


Cair no goto

É uma expressão que não me agrada. Não sei bem porquê, talvez seja a sonoridade da palavra "goto" ... Mas é, sem dúvida, a expressão adequada para descrever a minha última reunião de trabalho: colega faz graçola, "cai-me no goto" e pronto, a partir daí, deixei de conseguir controlar as gargalhadas. Uma e outra vez. E depois mais um bocado. E ponho as mãos na boca. E tento concentrar-me noutra porcaria qualquer. E rio e peço desculpa. E gargalho outra e outra vez. E volto à discussão em causa com seriedade para tirar dali o sentido. E desmancho-me a rir uma e outra vez. E resolvo pedir cinco minutos fora da sala a ver se a coisa passa. De lágrimas a escorrer pela cara abaixo de tanto rir.

Resta apenas acrescentar que a reunião SÓ se deu com colegas de uma outra área de trabalho e com um fornecedor externo. Só...

quarta-feira, novembro 04, 2015

Relativizando

Tudo tem o seu lugar e tudo tem o peso com que nos pesa. Mas a memória é coisa que dá jeito - e não só e nem principalmente a da razão - quando as pernas se nos parecem falhar: já foi muito pior. Incrivelmente pior. Já foi devastador e já produziu maiores "falhanços" que os das pernas: a alma falhou por muito tempo, foi negra e rastejou por muito tempo... A tristeza infinita impôs-se e tomou conta durante tempos que pareceram, também eles, infinitos. E, de certa forma, foram. São.

Tudo tem o seu lugar e tudo tem o peso com que nos pesa mas a constatação da sobrevivência (quase) inteira de alguém (e este alguém vai para lá do nome e da forma humana) que chegou a aceitar (e até desejar) não sobreviver, renova-nos a resiliência como se esta, mesmo que só por momentos, nunca se tivesse ausentado.

terça-feira, novembro 03, 2015

sexta-feira, outubro 30, 2015

Porque a frase me "puxou" para a música e porque a música me "puxou"... bem... para mim...

















A Beautiful Mess
Jason Mraz

You've got the best of both worlds
You're the kind of girl who can take down a man,
And lift him back up again
You are strong but you're needy,
Humble but you're greedy
Based on your body language,
Your shouted cursive
I've been reading
You're style is quite selective,
Though your mind is rather reckless
Well I guess it just suggests
That this is just what happiness is

Hey, what a beautiful mess this is
It's like picking up trash in dresses

Well it kind of hurts when the kind of words you write
Kind of turn themselves into knives
And don't mind my nerve you can call it fiction
Cause I like being submerged in your contradictions dear
Cause here we are, here we are

Although you were biased I love your advice
Your comebacks they're quick
And probably have to do with your insecurities
There's no shame in being crazy,
Depending on how you take these
Words that paraphrasing this relationship we're staging

And it's a beautiful mess, yes it is
It's like, we are picking up trash in dresses

Well it kind of hurts when the kind of words you say
Kind of turn themselves into blades
And the kind and courteous is a life I've heard
But it's nice to say that we played in the dirt
Cause here, here we are, Here we are

(Here we are)

We're still here

And what a beautiful mess this is
It's like taking a guess when the only answer is yes

And through timeless words in priceless pictures
We'll fly like birds not of this earth
And tides they turn and hearts disfigure
But that's no concern when we're wounded together
And we tore our dresses and stained our shirts
But it's nice today, oh the wait was so worth it

terça-feira, outubro 27, 2015

Achei por bem não comentar...

"O meu marido adora ver-me de óculos, é um fetiche. Quanto mais grossos, mais "fundo de garrafa", melhor!"


Eeerrr... pois....

segunda-feira, outubro 26, 2015

Droga. A menos.


























Segunda viagem sozinha.

Primeira viagem sozinha E sem "drogas".


Estou uma crescida...

quarta-feira, outubro 21, 2015

Frase do dia

(saída de um almoço com a "minha" V.)

" Mamas com opinião é uma coisa muito boa."


E é isto...

sexta-feira, outubro 16, 2015

Das mensagens que mais gosto de receber

"Confirmação da reserva de voo".

:)

terça-feira, outubro 13, 2015

O vesgo, a pespineta e a conclusão de que assim não vamos lá...

Eu. Um velhote de pança generosa, vesgo e de mãos atrás das costas, a la "Guarda Serôdio". Um lugar de estacionamento na zona das Avenidas Novas. Fim de tarde chuvoso. 

Podia assim começar uma linda história de amor caso a minha modesta simpatia por pessoas de mais idade e até com olhos tortos roçasse o espectro amoroso mas não, felizmente para mim... Por isso, o que começou a partir daqui foi uma curiosa discussão a parar o trânsito atrás de mim porque o velhote de pança generosa, vesgo e de mãos atrás das costas - ao qual a partir de agora me irei referir como "o vesgo" porque é mais curtinho e um tanto ou quanto desagradável e é o que ele merece - resolve que tem todo o direito de guardar com o seu corpanzil o lugar vago para um outro carro qualquer do seu conhecimento, que deveria vir no início da rua. 

A princípio não percebi bem, até porque estava de auricular "em punho" à conversa com C. (que passou os cinco minutos seguintes a rir do outro lado ao ouvir o que se foi desenrolando) mas resolvi ignorar os gestos de polícia a mandar seguir o trânsito, ou seja, e naquele momento, a mandar seguir a mim. Aproximei o "focinho" do carro e pus-me eu lá dentro a fazer o mesmo, como quem diz: caríssimo, desvie-se o senhor que eu quero estacionar. Mas ele continuava... esbracejava, esbracejava (segue, segue...) e não saía do lugar. 

Pedi um minuto ao meu interlocutor telefónico e abri a janela no sentido de perceber qual era a ideia porque me parecia irreal que alguém no seu perfeito juízo achasse que podia guardar lugares públicos de estacionamento... mas assim era...

Ó que azar. Ó que azar o do vesgo que me apanhou no fim de uma segunda feira em todo o seu esplendor de segunda feira, já atrasada para outro compromisso, cansada, farta de andar às voltas à procura de lugar e munida à nascença de intolerância perante arbitrariedades. Ó...

(O sui generis diálogo que se segue é verdadeiro e teve testemunhas para além de mim e do vesgo alucinado):

- Peço desculpa mas... importa-se? Eu quero estacionar aqui...
- Ah mas não pode, eu estou aqui a guardar lugar para o "meu" que vem já ali... 
- Desculpe mas o senhor não pode guardar lugares...
- Não posso porquê?
- (incrédula, de boca aberta e a tentar não alterar o tom de voz) Porque não pode! O lugar é público, não é seu portanto é de quem chegar primeiro e o apanhar.
- Então, cheguei eu!
- (cada vez mais incrédula e já com vontade de partir para o atropelamento) Mas o senhor não é um carro...! É uma pessoa e não tem o direito de guardar lugares no meio da rua. Portanto, se não se importa, saia porque eu vou estacionar.


Este diálogo repetiu-se umas duas ou três vezes. Eu a dizer que não pode, o vesgo a manter o desplante com o seu "mas porquê", eu a vociferar a explicação e a esvair-me de paciência.

Finalmente, a criatura percebeu que eu não ia sair dali. Finalmente, percebeu que a minha viatura se aproximava cada vez mais dos seus pézinhos e que a fila de carros estava cada vez maior e que o "seu" não ia ficar com aquele lugar, desse por onde desse. Continuando a cuspir impropérios, foi-se afastando não sem antes acrescentar "eu estou-me a ir embora porque eu quero, ouviu?, porque eu quero!!" sendo que só me limitei a insinuar que, da próxima vez, a polícia também seria metida ao barulho, podia ser que o senhor não ficasse para lá a "querer" sozinho e que as autoridades o acompanhassem nesse seu desejo...

Fechei a janela, com o vesgo a chorrilhar disparates de dedo apontado ao meu vidro, estacionei, saí e fui à minha vida. O vesgo continuou às voltas na rua, a tentar apanhar outra vaga para lá se "plantar" e acabou por conseguir. Da mesma forma, esbracejou mandando seguir e... os carros seguiram...

Pergunto-me o que será mais preocupante... se a falta de noção de pessoas como o vesgo ou se a falta de espinha dorsal de quem foi passando. E pergunto-me mais ainda: tenderemos nós, sociedade actual, cada vez mais a dividirmos-nos apenas por estes dois grupos..?

Do dia de ontem






















( é a cara da "monday" e a minha no final dela... irra!)

Porque se há quem o diga bem, não há que tentar "reinventar a roda"


 

















Tudo se há-de arranjar

Vista de longe, com o desprendimento que a distância dá, a vida política em Portugal permanece uma deprimente ópera bufa. Como antes, agora e depois conta nela o poder e o tacho, o arranjinho, o compincha que faz jeitos, o palavreado - como se o falar muito e agitar muito corresponda a uma verdadeira acção, signifique um propósito, tenha em conta o interesse e o futuro da res publica. Não tem. É tudo folclórico, passageiro, pequenino, mesquinho, ar e vento, paleio, um faz de conta, abraços e apertos de mão. Rosna-se, mas não se luta. Critica-se, mas não se age nem se finca o pé, não se resolve. Às vezes quem ganha perde, mas o contrário também acontece. E então espera-se. Tudo se há-de arranjar. 

J. Rentes de Carvalho

segunda-feira, outubro 12, 2015

Constatação #94

Há dias bons. Há dias maus. Mas há dias arco-íris...

Das sanidades

Continuas a confirmar que te moves no meio de gente mentalmente sã quando, em mais um jantar do grupo do Pilates, bem regado a vinho tinto, um colega que chega te diz: epá, nem te estava a reconhecer! Como não costumo ver-te vestida...

sexta-feira, outubro 09, 2015

Das expressões

Há pouco ocorreu-me uma expressão que já não ouvia há muito tempo: credo, abrenúncio!!!

Só por dizer que foi a respeito do "bafo" de um colega mas pronto... 

(a seguir ia escrever "podia ter sido pior" mas o calibre do "bafo" e a sua malfadada permanência nas minhas memórias olfactivas, até agora, não mo permitem, para já... algo faleceu há muito tempo dentro daquela pessoa, senhores..!)

quinta-feira, outubro 08, 2015

Marketing para que te quero...

Que dizer de uma charada online, patrocinada por determinada marca, onde me pedem para descobrir "as três diferenças" e eu descubro cinco..?

quarta-feira, outubro 07, 2015

Dislexia

Descobri hoje nova consequência potencialmente danosa da dislexia - estou até aqui a pensar se não haverá alguma sociedade científica do estudo da coisa que deva ser informada - :  escrever "p´gaina" no Google (deveria ser "página") dá origem a um chorrilho de resultados sobre "vaginas"... e quando feito no computador do local de trabalho ainda é mais giro...

terça-feira, outubro 06, 2015

Ontem foi dia...

... de sirene/alarme do estabelecimento comercial onde resolvi almoçar a disparar em cima da minha cabeça, e quase a deitar-me abaixo da cadeira!, para depois me aperceber que era o toque de telemóvel da idosa atrás de mim...

... da unha comprida no mindinho do rapaz asiático que me atendeu na loja da mesma origem e me estendeu os sacos...

... da humidade a transformar-me na Dolly (e não é a Parton e nem ela nem eu nos clonámos... até ver...)...
 
... da comida gordurosa toda espalhada pelo chão...



Hoje foi dia...

... de doce de leite de Cabo Verde...




Ok, vida, aceito, estamos quites.

segunda-feira, outubro 05, 2015

Dos sonos

“Não sei de prazer maior, em toda a minha vida, que poder dormir. O apagamento integral da vida e da alma, o afastamento completo de tudo quanto é seres e gente, a noite sem memória nem ilusão, o não ter passado nem futuro."

Fernando Pessoa
Livro do Desassossego

sexta-feira, outubro 02, 2015

Pergunta retórica

É normal uma pessoa dita normal constipar-se apenas por passar pela secção de frios de um supermercado???

Boterismo

























"La volumetría de Botero, con su mirada naíf y su visión vitalista y burlona de la condición humana, no puede empadronarse en ninguna etiqueta conocida. Es "boterismo"."




Porque todos os dias são bons dias para aprender alguma coisa...

Constatação #93

Há vidas que, simplesmente, deslizam. 

E a minha não é dessas...

quinta-feira, outubro 01, 2015

Perfil

"Please, hold the line..."

quarta-feira, setembro 30, 2015

Perfil

Todos os dias me confirmam o meu lugar de pequena estrela no meio tantos milhões...

terça-feira, setembro 29, 2015

Das realidades

Penso que me deixei de ilusões. O treino a que me submeto numa base quase diária, desde há alguns anos a esta parte, tem dado frutos. (Anos. Estremeço sempre quando penso que já lá vão anos e não dias nem meses desde o momento em que se me foi apresentado que a ilusão é do género bipolar, que encanta e desencanta ao mesmo tempo...). Sempre que sinto a minha mente ansiosa e crente a resvalar no sentido do que parece mais brilhante lá ao fundo, refreio-a, sento-a ao colo e, munida de voz pausada mas firme, explico-lhe que o brilho é ilusório e que se desvanece mal chegamos ao fim dessa rua ladrilhada. Em tudo me esforço por imprimir realidade - a nua e crua como eu gosto, para mim não há outra. 

Não é ainda raro ver-me à volta de números e letras e equações variadas, na tentativa desesperada de entender o que me rodeia e de adivinhar o que não é dito, por um lado, e de tentar prever o amanhã, por outro, sendo este último esforço o mais inglório de todos. Faz parte da minha natureza curiosa, exigente, controladora e nem sei que mais... A etapa mais difícil de transpor deste meu "crescimento" tem sido, sem dúvida, aprender a aceitar sem questionar quando a conclusão de que não há mais nada a fazer se impõe. Custa-me. Dói-me. Frustra-me. Acima de tudo, entristece-me.

Mas o caminho é para ser feito. Mesmo carregando essa tristeza às costas. Dir-se-ia ser este o mundo dos "crescidos"... e eu, como bem me foi apontado no outro dia, já deixei de ser "filha"...

Perfil

Maldita projesterona...

sexta-feira, setembro 25, 2015

Pérolas da porca #30

"Disseram-me da informática que, para fazer isto, tenho que ter instalado o acrobat rider..."

No escuro

quinta-feira, setembro 24, 2015

Porque quando é bom, é bom. E quando se multiplica, é melhor ainda...


 Sonho Meu

“Os sonhos vão e vem, mas se um deles persistir faça o possível para realizá-lo!!!”
Du Perestrelo


Sonho meu, sonho meu 
Vai buscar quem mora longe 
Sonho meu 

Vai mostrar esta saudade 
Sonho meu 
Com a sua liberdade 
Sonho meu 

No meu céu a estrela guia se perdeu 
A madrugada fria só me traz melancolia 
Sonho meu 

Sinto o canto da noite 
Na boca do vento 
Fazer a dança das flores 
No meu pensamento 
Traz a pureza de um samba 
Sentido, marcado de mágoas de amor 
Um samba que mexe o corpo da gente 
E o vento vadio embalando a flor

terça-feira, setembro 22, 2015

terça-feira, setembro 15, 2015

Pobres de Cristo... Cristo!


Constatação #92

Preciso de silêncio para me conseguir ouvir...

Porque me arrepia...

Hozier

My lover's got humour
She's the giggle at a funeral 
Knows everybody's disapproval 
I should've worshipped her sooner 

If the heavens ever did speak 
She is the last true mouthpiece 
Every sunday's getting more bleak 
A fresh poison each week 

"We were born sick" 
You heard them say it 
My church offers no absolutes
She tells me, "Worship in the bedroom" 
The only heaven I'll be sent to 
Is when I'm alone with you 
I was born sick, but I love it 
Command me to be well 
Amen, amen, amen 

Take me to church 
I'll worship like a dog at the shrine of your lies 
I'll tell you my sins 
So you can sharpen your knife 
Offer me that deathless death 
Good God, let me give you my life 

Take me to church 
I'll worship like a dog at the shrine of your lies 
I'll tell you my sins 
So you can sharpen your knife 
Offer me that deathless death 
Good God, let me give you my life 

If I'm a pagan of the good times 
My lover's the sunlight 
To keep the goddess on my side 
She demands a sacrifice 
To drain the whole sea get something shiny 
Something meaty for the main course 
That's a fine looking high horse 
What you got in the stable? 

We've a lot of starving faithful 
That looks tasty 
That looks plenty 
This is hungry work 

Take me to church 
I'll worship like a dog at the shrine of your lies 
I'll tell you my sins 
So you can sharpen your knife 
Offer me my deathless death 
Good God, let me give you my life 

Take me to church 
I'll worship like a dog at the shrine of your lies 
I'll tell you my sins 
So you can sharpen your knife 
Offer me my deathless death 
Good God, let me give you my life 

No masters or kings when the ritual begins 
There is no sweeter innocence 
Than our gentle sin 
In the madness and soil of that sad earthly scene 
Only then I am human, only then I am clean 
Amen, amen, amen 

Take me to church 
I'll worship like a dog at the shrine of your lies 
I'll tell you my sins 
So you can sharpen your knife 
Offer me that deathless death 
Good God, let me give you my life 

Take me to church 
I'll worship like a dog at the shrine of your lies 
I'll tell you my sins 
So you can sharpen your knife 
Offer me that deathless death 
Good God, let me give you my life

segunda-feira, setembro 14, 2015

sexta-feira, setembro 11, 2015

Os tectos

(Sim, sou chata com isto. E embirrante e arrogante e intolerante. Considero que é nossa missão vir ao mundo e ser chato com alguma coisa. Porque é assim que ele gira... A passividade não gera movimento e se o mundo não gira, apodrece primeiro - e nós todos com ele - acabando inevitavelmente por morrer. Os nossos pequenos mundos e o mundo maior de todos.

Sim, sou chata com isto. E com outras coisas. Faço a minha parte.)


O plafond e demais família
Ar redondo e afrancesado, insinuou-se entre nós, utilizando como aliado e agente o mesmo economês que em geral nos traz palavras de origem inglesa, mas que, para provar que o dinheiro não tem pátria, de vez em quando importa um galicismo. Foi assim que “plafond” medrou e ganhou sucessivamente os diários e semanários económicos, os jornais de grande expansão, a rádio, a televisão e a boca dos políticos [portugueses].
Sem se importar com a tradução mais óbvia — o vulgaríssimo «tecto» — o “plafond” montou casa para toda a família: o “plafonamento”, o “plafonado” e o “plafonar” já estão instalados; aguarda-se para breve achegada dos demais parentes, entre eles a “plafonabilidade”, a “plafonidade”, a“plafonice”, o “plafonável”, a “implafonabilidade” e a “plafonarização”.
Em meio a tudo isto, o «tecto», coitado, jaz esquecido, sem abrigo e sem tecto, apesar de registado pelo Dicionário da Academia [das Ciências de Lisboa] como sinónimo perfeito de “plafond”: limite de despesas permitidas, limite de crédito autorizado. Sempre considerado um galicismo, “plafond” tem (no Dicionário) uma forma aportuguesada: «plafom». Assim mesmo, com “m”. Vamos ver quem a utiliza em primeiro lugar. Uma sugestão: «Ó sr. Coelho, o plafom da casa está a ruir sobre as nossas cabeças!»

Wilton Fonseca 
N. E. (10/09/2015) – Sobre plafonamento, atente-se no seguinte comentário, a propósito do uso desta palavra no contexto da campanha para as eleições legislativas de 4 de outubro em Portugal: «[No debate televisivo entre António Costa e Pedro Passos Coelho] (...) quando se quis aprofundar o relevantíssimo tema das pensões, «plafonamento horizontal» para cá, «plafonamento vertical» para lá e ninguém percebeu nada. (Em três parágrafos. Plafonamento significa criar um limite tanto nos descontos dos trabalhadores para a Segurança Social, como nas pensões que esses trabalhadores irão receber quando se reformarem. Plafond quer dizer, aliás, teto em francês. «Plafonamento horizontal», como defende o PSD para novos trabalhadores, aplica-se apenas a ordenados mais altos, sendo definido um valor de salário a partir do qual os trabalhadores deixam de estar obrigados a descontar para a Segurança Social. Se, por exemplo, o Estado definir o plafond nos 2600 euros e o senhor Joaquim ganhar 3000 euros por mês, pode descontar para a Segurança Social apenas sobre os 2600 euros e optar por poupar a parte relativa aos 400 euros remanescentes em fundos privados. Toda a gente que ganhe até esses 2600 euros desconta integralmente para a Segurança Social. É isto que o PS acusa de ser a privatização da Segurança Social. «Plafonamento vertical» aplica-se a todos os rendimentos, passando uma parcela dos descontos a ser feito não para o sistema público de pensões mas para fundos privados. Ganhem 3000 ou 600 euros, o trabalhador desconta uma parte para fundos privados. É isso que o PSD acusa o PS de estar a promover encapotadamente, quando propõe uma baixa da taxa contributiva para todos os trabalhadores, encorajando-os a poupar em fundos privados para complementar a pensão futura.)» 

[Pedro Santos Guerreiro, "Expresso Diário" de 10 de setembro, sobre o emprego dos termos «plafonamento horizontal» e «plafonamento vertical», por parte do presidente do PSD e primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, no frente a frente televisivo com o líder do principal partido da oposição, António Costa, realizado no dia 9/08/2015] Fonte In jornal i, de 27 de abril de 2012, na coluna semanal do autor, Ponto no i .

quinta-feira, setembro 10, 2015

segunda-feira, setembro 07, 2015

The Lost Jockey





















René Magritte, 1948

sexta-feira, setembro 04, 2015

quinta-feira, setembro 03, 2015

Frase do dia

Ao almoço, com duas das "minhas" (porque resolvemos assumir para nós próprias que a primeira semana de trabalho depois das férias não serve, realmente, para trabalhar):

- Bem, é melhor irmos embora porque já nenhuma de nós está a fazer sentido...

Pérolas da porca #29

Colega para ela a propósito do transporte de umas publicações institucionais:

- Mas cabem os exemplares todos nestas caixas?
- Claro! Achas que se não cabessem eu os tinha posto aí?

quarta-feira, setembro 02, 2015

Pérolas da porca #28

"Nos meus anos, fartei-me de receber livros. Um deles foi aquele... ai, como é que se chama... já sei! João Capelo Gaivota!!"

Nota mental

Colocar papel e lápis ao pé da cama. Arranjar forças para escrever apesar do sono.

(Os textos fabulosos que me ocorrem quando estou prestes a dormir e dos quais não me consigo lembrar de manhã dão dó...!)

terça-feira, setembro 01, 2015

Arriving

The journey
Above the mountains 
the geese turn into the light again 

Painting their black silhouettes 
on an open sky. 

Sometimes everything 
has to be inscribed across the heavens 
so you can find the one line already written inside you. 

Sometimes it takes a great sky 
to find that first, bright and indescribable wedge of freedom 
in your own heart. 

Sometimes with the bones of the black sticks left 
when the fire has gone out 
someone has written something new in the ashes of your life. 

You are not leaving. 
Even as the light fades quickly now, 
you are arriving. 

David Whyte

segunda-feira, agosto 31, 2015

Perfil

























De volta ao trabalho.

F***.

domingo, agosto 30, 2015

Constatação #90

Os livros são como as pessoas: às vezes precisam que lhes seja dada uma segunda oportunidade.

sexta-feira, agosto 14, 2015

Direcções


Are you lonely or just alone...?

“Estar sozinho é, ironicamente, uma das melhores formas de se fugir da solidão. 
Estar connosco, só connosco, a ouvir o que temos para nos dizer, a sentir o que temos para nos sentir, a tocar, com as nossas próprias mãos, os nossos próprios medos, as nossas próprias frustrações, os nossos próprios pontos negros. 
A solidão é, cada vez mais, a incapacidade para estar sozinho: a incapacidade para nos sentarmos diante de nós, realmente diante de nós (de só nós), e olharmos e dizermos e fazermos e mudarmos e alterarmos. 
Sem dó. E muito menos com piedade.” 

In Sexus Veritas
Pedro Chagas Freitas



Entendo a mensagem deste texto hoje como julgo que não entenderia há uns anos atrás. Parte da travessia da minha "floresta escura" incluiu estar só, por opção, por necessidade, por incapacidade de tolerar companhia, de me dar, de partilhar o meu espaço e tempo internos com mais alguém. Algo em mim ultrapassou a inteligência da minha racionalidade e buscou o fundo do poço. Não por masoquismo mas por entender, nem sei bem como, que só lá, embrenhada em solidão, deixaria de a sentir.

quinta-feira, agosto 13, 2015

Lá atrás... #5

Mean Sleep
Cree Summer


What can we scrape together 
With just the flesh as evidence 
Handfuls of hate and the bittersweet ambivalence 
 'cause I am pushing cobwebs and I'm folding into myself 
Who will find me under this mean sleep 

How could the clouds tease us into thinking it might rain 
How could the need deceive us into thinking things might change 
I had a mean sleep over you and it hurts coming back to life 

You could burn a thousand days 
And I would need no other light 
You could die a thousand ways 
And I'd still love you back to life 
But my needs rising angry and loneliness like quicksand 
Who will find me under still mean sleep 

How could the clouds tease us into thinking it might rain 
How could the need deceive us into thinking things might change 
I had a mean sleep over you and it hurts coming back to life 

I am lost to the longing 
I am moulded by my memory 
Had shut down half my mind
Just to still the space you left behind 
'cause I am pushing cobwebs and I'm folding into myself 
Who will find me under this mean sleep 

How could the clouds tease us into thinking it might rain 
How could the need deceive us into thinking things might change 
I had a mean sleep over you and it hurts coming back to life

Devido a mim, de há um tempo atrás...

Recta final, eu acho. Dir-se-ia estar na recta final. Mas não existe um ponto, dia, mês ou hora que marque o antes e o depois, não nos espera a bandeirola da chegada, a fita amarela para cruzar, não existe uma meta una e fixa, com forma e, por isso, princípio e fim entre os quais se esgota. A recta final começa-se a percorrer algures ao longo do tempo, um pouco cada dia e, não raramente, sem se perceber que o estamos a fazer, e vai-se terminando aos poucos também, fundindo-a com inícios e assim esbatendo os seus pontos finais em reticências. Não acontece, vai acontecendo. E da mesma forma que não anuncia a chegada, também não nos comunica a partida: damos conta e ela já ficou para trás.

E lá atrás ficaram dias com história feita agora em fracções de películas, imagens e sentimentos que ainda hoje ardem um pouco só de serem lembrados, dias feitos albúm de recordações.

quarta-feira, agosto 12, 2015

Constatação #89

Quem é dono de baixo grau de exigência tem sempre a vida facilitada....

Pérolas da porca #24, 25, 26... (isto ontem foi um fartote...!)

"Eles nem viram bem, olharam para isto de inviés!"

"Tu realmente... parece que tens bicho carapinteiro..."

"Isto foi mesmo feito à tonga monga"

"O fornecedor estava mesmo a contar com o ovinho na pontinha do rabinho, ai estava!"



(Estou meeeeeeeesmo a precisar de férias....)

Continuar

"Andei para a frente sem arrependimentos, levei comigo só o peso que aguento, enfrentei sem medo a chuva, o vento e o tormento. 

Disse o que precisava dizer, abri o meu coração sem lembrar de me esconder, olhei-me sem me arrepender daquilo que passei a ser. 

Tive a sorte de ir além do que poderia imaginar, força para suportar tudo o que tive de enfrentar, a certeza de que ainda há muita estrada, e de que é preciso continuar." 
Fernanda Gaona

terça-feira, agosto 11, 2015

Constatação #88

Às vezes a vida é como gato que se atravessa à nossa frente e se enrodilha nas nossas pernas...

Das coisas que se me aparecem pela frente...

... e em relação às quais não descanso enquanto não vou saber do que tratam...


Dístico elegíaco 
Origem: Wikipédia

Dístico elegíaco era o metro geralmente utilizado na composição de elegias e epigramas na antiguidade greco-romana. Trata-se de uma estrofe de dois versos dactílicos, sendo o primeiro um hexâmetro e o segundo um pentâmetro, sendo sua estrutura geral esta: 
- v v | - v v | - v v | - v v | - v v | - x (hexâmetro) 
- v v | - v v | - | - v v | - v v | x (pentâmetro) 

Obs: "-" corresponde a uma sílaba longa; "v", a uma breve; "x", a longa ou breve. Notar que, exceto no quinto é do hexâmetro e nos quarto e quinto do pentâmetro, v v pode ser substituído por - (duas breves por uma longa) 



Podia-me dar para pior...

segunda-feira, agosto 10, 2015

sexta-feira, agosto 07, 2015

Constatação #87

Estou uma "crescida": o ingrediente principal da salada que resolvi almoçar era o brie...

Das coisas que me irritam

Há (muitas!) coisas que me irritam. Uma delas é pedir qualquer coisa, como por exemplo, um café e ouvir: queria? e já não quer?? (seguido do costumeiro sorrisinho orgulhoso de quem acha que fez um piadão daqueles...). 

Filhos, aqui vai que eu (e o Ciberdúvidas!) não duro para sempre... 
"Tanto é correcto "eu quero um café", como "eu queria um café". Mas em "queria" mostramos delicadeza e civilidade. Quem diz "eu quero" aproxima-se da imposição. Vejamos, em situações como esta, a diferença entre o presente do indicativo (quero) e o pretérito imperfeito do indicativo (queria). "

quinta-feira, agosto 06, 2015

Frase do dia

"Ao meu lado caminham os que escolhi e os que me escolheram; o resto tanto se me dá que vá atrás como à frente."

Ana Silvestre

terça-feira, agosto 04, 2015

Das decisões

A decisão está tomada há muito. Ainda que não necessariamente verbalizada ou registada no tempo, ainda que nem sempre consciente, foi-se compondo, um pouco todos os dias, ganhando forma e força, até se apresentar inteira e cheia de si. E assim se encontra ela hoje, sem um pingo de orgulho que a possa envergonhar, sem ter sido minada por qualquer influência egoíca, sem que o braço do despeito a tivesse encostado à parede, sem ter sido empurrada neste sentido por pressupostos e regras de bem viver: cheia de si por mérito próprio, racional, emocional mas também lógico, de quem andou muito para aqui chegar, de quem fez o que tinha que ser feito até não sobrar mais nada e que, por essa razão, pode hoje olhar para trás e cumprimentar com um sorriso o apaziguamento.

segunda-feira, agosto 03, 2015

Constatação #86

A vida faz-se de tentativas.

Festas "henriquinas" ou quando estas não acontecem como quero... acontecem como quero em quadriplicado que é por causa das coisas! (4)





















A quarta. A do calor abrasador e dos gins paneleiros diários e da criança que há em mim e da outra ao meu lado a ajudar-me a apagar a vela e a dos D. Rodrigos porque se estamos na terra deles até parece desfeita e da piscina e do mar e das conchas e dos chapéus de sol e do filme do Dumbo em loop...

quinta-feira, julho 23, 2015

É só aquele tipo de frase que, fora do contexto, faz cair um daqueles mantos de silêncio constangedor sobre as nossas cabeças...

... e, claro está, tinha que ter sido dita por mim...


"Então e os meus pneus, estão a ter muita saída??"

quarta-feira, julho 22, 2015

Aos piores inimigos

"É o melhor conselho que um amigo pode dar a outro: pare de fazer fantasias, sentir-se perseguido, neurotizar relações, comprar briga por besteira, maximizar pequenas chatices, estender discussões, buscar no passado as justificativas para ser do jeito que é, fazendo a linha "sou rebelde porque o mundo quis assim". Sem essa. O mundo nem estava prestando atenção em você, acorde. Salve-se dos seus traumas de infância. Quem não consegue sozinho, deve acudir-se com um terapeuta. Só não pode esquecer: sem amizade por si próprio, nunca haverá progresso possível, como bem escreveu Sêneca cerca de 2.000 anos atrás. Permanecerá enredado em suas próprias angústias e sendo nada menos que seu pior inimigo."

Martha Medeiros

Frase do dia

"I love sleep; my life has the tendency to fall apart when I’m awake."

Ernest Hemingway

sábado, julho 18, 2015

Seis

Seis a menos, muito menos, tão menos...

sexta-feira, julho 17, 2015

SO LONELY, SO LONELY, SO LONELYYYYYY!!



































Mais uma prenda.

Há paixões que nunca morrem...

Será da provecta idade...?

No seguimento de uma minha opção em apresentar um estrangeirismo entre aspas na plataforma tecnológica que tenho obrigação de gerir, no âmbito das minhas actividades profissionais (pelo facto de o campo em causa não me permitir utilizar o estilo itálico que é sempre a minha preferência), obtive reclamações constantes por parte dos responsáveis pela informação acrescidas de pedidos para que retirasse as aspas alegando que dashboard (o termo em questão) é amplamente utilizado na área e noutras plataformas portuguesas semelhantes onde aparece sem qualquer formatação. A minha última resposta foi a seguinte: 

"Boa tarde. 
A equipa de trabalho XXXX tem como uma das suas funções garantir justamente que as regras ortográficas em vigor para a língua portuguesa são observadas nesta plataforma e, segundo estas, os estrangeirismos devem ser identificados em itálico ou, em alternativa, entre aspas. A razão por que se usa o itálico (ou as aspas) nos estrangeirismos prende-se com a intenção de realçar essas palavras, alertando o leitor para o facto de se estar a utilizar um vocábulo que não pertence ao nosso idioma, mesmo que a palavra em questão seja amplamente utilizada em determinada área.

De qualquer forma, vou colocar a questão superiormente no sentido de aferir se a posição institucional perante estas matérias se alterou."


Noutro tempos, a resposta não seria esta. Noutros tempos, depois de bradar aos céus e bufar para dentro e para fora, muito rapidamente e em força diria qualquer coisa como isto (ainda que em termos mais politicamente aceitáveis que eu sempre fui educadinha): é assim porque é assim que mandam as regras; se não sabe estas coisas, não saberá outras igualmente básicas o que torna a sua passagem para além da escolaridade mínima obrigatória um verdadeiro fenómeno do Entroncamento; eu sou a pessoa responsável e este tipo de coisas por mim não passa; o facto de a maioria das pessoas ser obtusa e dona de confrangedora falta de cultura e conhecimento não deveria servir como argumento para me tentar convencer a engrossar o rebanho, só revela falta de argumentação melhor; quer "balir" ao som do "balido" dos outros, faça-o sozinho; não concorda, esteja à vontade para fazer queixa e, já agora, aproveite e dê os meus cumprimentos à sua ignorância.


Conclusão: estou feita uma mole...

quinta-feira, julho 16, 2015

A vontade move o mundo

Se me dissessem que, no espaço de uma hora e meia, viria a saber de uma cadelinha abandonada perto de mim, em risco de atropelamento; que dispararia emails para diversas associações a pedir ajuda; que uma delas me iria ligar daí a pouco a dizer que já estava no local; que se iria conseguir, após várias tentativas sem sucesso, agarrar a cadelinha amedrontada e entregá-la a quem se dispõe a providenciar-lhe os devidos cuidados, tudo isto no meio de uma tarde de trabalho, eu não acreditaria...

:)

segunda-feira, julho 13, 2015

Festas "henriquinas" ou quando estas não acontecem como quero... acontecem como quero em quadriplicado que é por causa das coisas! (3)





















A terceira. A dos vários festejos ao mesmo tempo porque as oportunidades não se desperdiçam e dos não sei quantos por cento de humidade e dos laços que não se devem perder e dos sabores à escolha e das viagens em 48 horas, vou ali fazer 1000 quilómetros e já venho...

sexta-feira, julho 10, 2015

Festas "henriquinas" ou quando estas não acontecem como quero... acontecem como quero em quadriplicado que é por causa das coisas! (2)





















A segunda. A da "irmandade" e da esplanada da Graça que se pôs ventosa e do afterwork e dos desabafos e dos brindes com cervejas e Martinis e das piadolas de quem se ama e se conhece de trás para a frente...

quinta-feira, julho 09, 2015

Festas "henriquinas" ou quando estas não acontecem como quero... acontecem como quero em quadriplicado que é por causa das coisas!



























A primeira. A do pequeno almoço e da quinta e dos cavalos que nunca apareceram e do anfitrião cujas histórias não cessavam e dos parabéns cantados baixinho e a correr antes que o dito voltasse para mais uma hora de conversa e das tigeladas que pareciam nunca mais acabar...