terça-feira, maio 31, 2011

Afinal, quem é o maluco aqui?!

Um companheiro de parque para mim:

- Bom dia! Epá... tão elegante!! Muito bom dia para si!


Ok, ok, o senhor é, supostamente, atrasado mental... mas eu gosto de acreditar que o seu distúrbio não influencia em nada o seu sentido crítico no que toca à elegância! Por isso, obrigadinho caro companheiro, um bom dia para si também! E tenho dito, pronto!

segunda-feira, maio 30, 2011

Em loop

... dar importância ao que é realmente importante... dar importância ao que é realmente importante... dar importância ao que é realmente importante... dar importância ao que é realmente importante...

Porque não conhecia e gostei de ouvir...

A Máquina (acordou)
Amor Electro

Saber o que fazer,
Com isto a acontecer,
Num caso como o meu.
Ter o meu amor,
Para dar e pra vender,
Mas sei que vou ficar,
Por ter o que eu não tenho,
Eu sei que vou ficar.
É de pedir aos céus,
A mim, a ti e a Deus,
Que eu quero ser feliz.
É de pedir aos céus,

Porque este amor é meu,
E cedo vou saber,
Que triste é viver.
Que sina, ai, que amor,
Já nem vou mais chorar,
Gritar, ligar, voltar,
A máquina parou,
Deixou de tocar.

Sentir, não mentir,
Amar e querer ficar,
Que pena é ver-te assim,
Já sem saberes de ti.
Rasguei o teu perdão,
Quis ser o que já fui,
Eu não vou mais fugir.
A viagem começou,

Porque este amor é meu
E cedo vou saber,
Que triste é viver.
Que sina, ai, que amor.
Já nem vou mais chorar,
Gritar, ligar, voltar,
A máquina parou,
Deixou de tocar.
É de pedir aos céus,
A mim, a ti e a Deus,
Que eu quero é ser feliz.
É de pedir aos céus.

Porque este amor é teu,
E eu já só vou amar,
Que bom não acabou,
A máquina acordou.

sábado, maio 28, 2011

É a fingir

Começando pela célebre frase, que já nem sei bem quem disse e que soa mais ao menos assim: o período de maior descoberta é também o período mais difícil da vida de alguém. Descobertas. O que descobri eu? Descobri que sobrevivemos, aconteça o que acontecer. Que quando achamos que nunca seria possível passar por tal provação ou que não aguentamos mais, o nosso organismo contraria-nos continuando a respirar. Descobri que as ilusões matam por dentro e que, na realidade, quase nada depende de nós. Como não depende de nós, da nossa vontade, que o organismo continue vivo. Descobri que é possível chorar sem lágrimas e que há dias em que o tempo não vale nada, só passa como é seu hábito. Descobri que não sou quem quero e que não sei quem quero ser.

Estendo a mão, tento tocar e, percebendo que o meu braço é curto demais, deixo-a estendida para que me consigam ver e, quem sabe, até façam um esforço para chegar a mim. Às tantas, o braço cansa-se e deixa-se cair.

A pior solidão é aquela que se sente mas não se vê, é aquela que disfarça, dissimula, finge que não existe, fechando-se em si mesma, no seu próprio mundo impenetrável, não há como lhe chegar. É aquela que sobrevive no meio da multidão, silenciosa, persistente, que não se deixa perturbar por um beijo ou qualquer sopro de carinho. Por palavras doces ou por um "vem cá, deixa-me entrar".

E ouvi "já não está deprimida o que não quer dizer que esteja feliz". E perguntei-me: e agora? Qual é o remédio? Porque para a depressão existem a terapia, os medicamentos, as técnicas, os profissionais e as sessões mais ou menos prolongadas de choradeira e lamentos. E para a tristeza? Onde está o comprimido? A quem se recorre a pedir ajuda? Qual é a cartilha que se deve seguir? "Porque não é só a tristeza, sabe, é a parede de gelo que adormece os órgãos e nos fecha."

Raiva, muita raiva, tanta raiva, que consome e desidrata. Seca-nos como uvas-passas. E a vergonha de responder "não" à pergunta "estás bem?". Por isso respondo "sim" e pronto, acabou-se a conversa. Estou cansada dos olhares, sobretudo dos olhares. Que se lixe, minto. Assim não olham para mim e podemos todos fingir que a realidade é aquela que se pinta.

quinta-feira, maio 26, 2011

Pérolas a porcos

Ter que explicar conceitos como "imparcialidade" e "descrição de factos", como premissas para escrever uma notícia, a uma pessoa qualquer até engulo. Ter que explicar exactamente os mesmos conceitos a uma pessoa que estudou comunicação durante quatro anos mexe-me com o sistema nervoso. Ter que ouvir dessa mesma pessoa que "dessas coisas da escrita e do jornalismo eu não percebo nada!" dá-me vontade de perguntar que energúmenos lhe deram o canudo e onde os posso encontrar de forma a conseguir que sejam chicoteados em praça pública!

Perfil

Aprendendo estrategicamente a ter estômago, a engolir sapos e a aceitar a transfusão de sangue de barata para as minhas veias. Vamos ver até quando...

O meu lado punk...


Fonte: Stuff No One Told Me

segunda-feira, maio 23, 2011

Frase do dia

"O amor só é lindo quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser."
Mário Quintana

Cumprimento

"Ciao, ragazza!!!"

E é tãããoooo bom... ;)

domingo, maio 22, 2011

sábado, maio 21, 2011

Apelo

Esta aí alguém que comande sonhos?! Eu pago, eu compro, eu faço o que for preciso. É que estou farta que sejam eles a comandar as minhas noites...

sexta-feira, maio 20, 2011

Tre ragazze in Italia

E, assim de repente, eis que surge uma oportunidade. E, assim de repente, eis que decido embarcar nela. Algumas contas de cabeça, datas atiradas para aqui e para ali e a coisa começa a compôr-se. Acima de tudo, vontade de fazer algo diferente, só nós três, amigas de sempre, como se tivessemos outra vez dezassete anos, sem maridos nem filhos, nem empregos, nem chatices de qualquer espécie. Nós a precisar de arejar, nós a precisar de voltar a nós.

quinta-feira, maio 19, 2011

Perfil

Não me apetece.

quarta-feira, maio 18, 2011

Saudade II

O telefone tocou e a voz do outro lado apresentou-se como um arrastão. Ouvi as suas lágrimas a cair no chão enquanto me dizia "Disseram que com o tempo melhorava. Mas é mentira, mentira! O tempo só faz com que a saudade aumente." Calei-me, sem saber o que dizer. A torrente de soluços do outro lado continuava e eu calada. Gostava de saber as palavras mágicas para as poder partilhar mas também para as ouvir, também para as dizer a mim própria. Gostava de ter a solução. Não tenho. Atrevi-me a dizer, depois de largos segundos em silêncio: talvez não seja o momento, e a voz banhada em lágrimas retorquiu com uma pergunta "Então quando será? Quando?". Não sei. Calei-me outra vez. Enquanto andava vi o meu reflexo num vidro. Ali estava eu, de telefone na mão, ombros quebrados, boca fechada. Repeti o que achava sobre o momento, repeti sem convicção apenas para tentar dizer alguma coisa. Repeti para que essas minhas palavras me ajudassem a manter-me no limbo onde me refugio enquanto sentia as mãos das lágrimas a abanar a minha estrutura, a querer-me fazer cair dali. Observei o meu reflexo, ali estava eu, parada, calada, inerte. Porque me são feitas estas perguntas? Porquê a mim quando é tão óbvio que não tenho qualquer resposta..?

Saudade

"...Saudade é amar um passado que ainda não passou,
É recusar um presente que nos magoa,
É não ver o futuro que nos convida..."

Pablo Neruda

O tal caso do casaco e da lixívia

A história é simples. Vou ao supermercado, compro uma garrafa de lixívia e, na caixa, a dita mal fechada mancha-me o casaco que estava a usar.

Reclamo, dizem que sim senhora, tem toda a razão, dois dias depois ligam da seguradora para tratar do assunto. Falam em indemnização e estabelecem um valor. Até aqui tudo bem. Só que (porque há sempre um "só que") informam que, para tal, tenho que lhes entregar a peça de roupa em causa. Pára tudo, marcha-atrás, "como disse?". Pois, parece que sim, que é política da empresa. Tento perceber em que se baseiam e, não tendo mais argumentos válidos do lado de lá, recebo um "é assim porque sim".

Uuuuuiiiii!! O que eu gosto de ouvir um "é assim porque sim"!

Contra argumento, pois está claro, explicando à senhora que uma indemnização não é uma venda logo eu não tenho que entregar coisíssima nenhuma! "Convenhamos, e se fosse um carro?? Os senhores batiam-me, tinham que pagar o arranjo... isso dava-vos o direito de ficar com ele pelo simples facto de me passarem dinheiro para a mão?". Como é óbvio, não me respondeu preferindo ir pelo caminho pior... "Desculpe lá, mas o casaco está estragado, não é? A senhora não o vai usar assim por isso qual é o problema de nos entregar??".

Uuuuuiiiii, mais uma vez!! O que eu gosto quando se põem a dissertar sobre algo que diz respeito só a mim!!

"Minha senhora, vamos aqui esclarecer uma coisinha de uma vez por todas: o casaco é meu. Se eu gosto do estilo grunge e decido usá-lo mesmo assim ou se pretendo fazer dele pano de chão, cabe a mim decidir, não aos senhores!" Não sei se percebeu, sei que continuou a fazer finca-pé e sei que eu também.

Posto isto, pus-me ao caminho, pedi informação a esta e áquela entidade, contactei uma advogada amiga que se disponibilizou para ajudar, enfim, decidi não ceder. Não por causa da mísera indemnização mas pelo princípio e para combater o aproveitamento desonesto que estas empresas fazem do consumidor menos esclarecido que "papa" tudo o que eles dizem.

O facto é que nenhuma das minhas demandas deu resultado. As entidades empurraram umas para as outras, a amiga ainda não teve tempo de pegar no caso. Mas a verdade é que depois de uma série de telefonemas da seguradora a pressionar e de uma série de respostas da minha parte dizendo que não, não estava convencida de que eles tinham razão e que, até me esclarecer devidamente, o casaco não saía do armário, eis que recebo uma carta... Nela, um recibo de indemnização para ser devolvido assinado juntamente com o meu nib. Do casaco, nada! Absolutamente nada!

Não sei se, no meio da confusão, alguém lhes puxou as orelhas, não sei se desistiram porque tinham prazos para resolver o assunto, não sei se os venci pelo cansaço. O que sei é que vou receber e o casaco continua na minha posse!

Não obstante... acho que vou continuar com a demanda e falar com órgão regulador das seguradoras... é que podem ter havido um engano o que significa que vão voltar a fazer... e isso é coisinha para me bulir com os nervos! Nããããã! Não me parece! Acho que vou ter que os chatear mais um bocadinho... ;).

Ser cão raivoso sai caro..

E não é que, apenas em cinco noites, já começo a notar algum desgaste no dito molde-que-me-custou-uma-pipa-e-que-me-faz-parecer-uma-velha-mas-que-diz-que-é-preciso-para-controlar-a-raiva-que-vem-de-noite-e-que-me-anda-a-estragar-a-dentadura???

É o que eu digo, uma tábua fazia a mesma coisa e saía mais barato!


Estou feita...

Time after time


Fonte: http://andarmaisdevagar.blogspot.com/

terça-feira, maio 17, 2011

Constatação #41

Nada como "pôr as mãos no fogo por..." para ficar a saber o que são queimaduras de último grau.

segunda-feira, maio 16, 2011

System error: replace user and press any key to continue

Talvez devesses escrever, dizias para ti própria. Talvez se deres asas às palavras elas as usem mesmo e voem para fora de ti. Mas escrever o quê se já foi tudo dito? Escrever o quê se já não tens argumentos? O que há a escrever quando tudo se resume a um “é o que é”? Talvez sobre essa constatação, constatação rainha de todas as outras, talvez dissertar não mais sobre os porquês mas sobre o que fazer quando não temos mais perguntas… Aceitação é a palavra-chave. Para tudo em ti, aceitação. Aceitar que tens que aceitar. Aceitar a vida como ela se mostra, aceitar quem és e quem não foste. Aceitar. Aceitar. Sentes-te enganada como se te tivessem trocado o bilhete e te tivessem posto numa sala de cinema onde não passa o filme que tu queres ver mas outro, outro que nada tem a ver contigo, outro que não foi aquele que pediste. Aceitar ficar no escuro da sala até ao fim e aceitar que tens que decorar cada uma das cenas para que se tornem parte de ti. Aceitar.

Mas aceitação traz vazio. E o vazio traz eco. E o eco são fantasmas na casa assombrada…

Abanas a cabeça como que a espantar os demónios, respiras fundo, concentras-te outra vez, tentas focar o essencial mas… que essencial? O que é, afinal, o essencial? Talvez seja essa a grande meta, descobrir o teu essencial.

Porque parece que afinal é fácil, não é? Porque parece que há quem o faça sem problemas e sem demoras, porque há sempre a história daquele e do outro caso que "parecia que era o fim do mundo e agora estão óptimos!”. E sentes-te estranha, esquisita por não estares “óptima”, por teres acreditado que todas as ausências são sentidas, por teres achado que há marcas mais difíceis de apagar do que outras, por mais que o tempo passe, por mais que se queira “dar a volta” e estar “óptima”… no fundo, por teres acreditado, acima de tudo por teres acreditado. Estranha. Esquisita. Talvez até estúpida…

Vazio, o grande vazio. A perda, sempre a perda, de pessoas, de momentos, de ligações, de tempo, tanto tempo, tempo de vida, tempo de ti. Vontade de correr daqui para fora (Daqui de onde? Daqui para onde?) e gritar e dar murros no ar e revoltares-te com fúria contra as pedras maciças e pesadas que um dia te caíram em cima, que um dia te deitaram por terra, que um dia pretenderam quebrar-te a espinha. Gritar, esmurrar com força e raiva tudo à tua volta e com isso expulsar os espíritos do desalento, da profundeza da desilusão. Levantar o coração do chão. Levantar o coração do chão. Olhar para ti, olhar para ele, fazê-lo ganhar cor de novo.

Há palavras que não são ditas, há palavras que são esmiuçadas. O que te leva a um ou a outro caminho? Simples, tão simples. As palavras não ditas são as que não tens como dizer. Porque não há palavras que descrevam… As palavras esmiuçadas são os pedaços de rocha salientes a que te agarras para não cair. São o desespero de esperança vã, são a recusa em deixares-te esvair de forças, são as tentativas, são a ilusão do que poderá ainda ser feito. São uma luta pela sobrevivência. Mas que sobrevivência, afinal, que sobrevivência…? Aceitação, de novo aceitação.

Hoje, em resumo, e assim sem pensar muito, só te apetece dizer: desisto.

quinta-feira, maio 12, 2011

Murro no estômago

"E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros. Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram. Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre."

Texto chegado às minhas mãos via FB de uma amiga

quarta-feira, maio 11, 2011

Frase do dia dirigida especificamente a mim

"Não te foques no que não tens, centra-te no que queres ter."

Coisas...



Perfil

Há dias em que nos faltam as palavras.

terça-feira, maio 10, 2011

Preso por ter cão, preso por não ter

Falávamos as duas e concluo como é frustantre... Aconteça o que acontecer, façamos o que fizermos, o resultado será sempre o mesmo. É triste quando nos damos conta que temos que baixar os braços, que nada mais está ao nosso alcance, que fizemos o que podiamos fazer. Mas é tremendamente injusto quando, apesar disso, o dedo continua a ser apontado, quando quem está do lado de lá não vê que a bola está aos seus pés, que são eles que a têm que chutar agora. E é uma desilusão quando não o fazem preferindo manter o dedo espetado, preferindo ilibar-se de responsabilidades, colocando o seu próprio ego num pedestal sobranceiro de quem considera que não tem sequer que se mexer...

Frase do dia

"Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel."

William Shakespeare

segunda-feira, maio 09, 2011

sexta-feira, maio 06, 2011

Sweeeet!

- Epá, espero que isso não seja para mim que eu hoje já tive o meu quindão!

(de quindim, pois está claro...)

Fobias

Não há nada como cair de páraquedas no meio da coisa para aprender a lidar com ela. Em vez de me desviar incomodada, rezando para que não me vejam, agora até já dou cigarros e aperto a mão aqui aos companheiros de parque!

Posto isto, ficam só a faltar os mimos e os homens-estátua...



Pequena nota explicativa: eu não tenho medo de mimos ou homens-estátua... só me apetece é desatar aos pontapés, mas é só isso..!

Roubadíssimo à minha "Atormentada"

E não é que sempre disse que "aquele que gostar de mim com tudo o que tenho de mau, é aquele que vale a pena"?!? Na mouche!!


“As melhores mulheres pertencem aos homens mais atrevidos.
Mulheres são como maçãs em árvores.
As melhores estão no topo.
Os homens não querem alcançar essas boas porque eles têm medo de cair e se machucar.
Preferem pegar as maçãs podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo, mas são mais fáceis de conseguir.
Assim, as maçãs do topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade eles é que estão errados.
Elas têm que esperar um pouco para o homem certo chegar, aquele que é valente o suficiente para escalar ao topo da árvore.”

Machado de Assis

quinta-feira, maio 05, 2011

E ao fim do dia...

Tempo

Nunca é tarde
uma pessoa que é gente, homem mulher

Amar, sonhar, olhar, zangar
uma outra vez
largar começar

Contar a quem passar que o
ontem não interessa recordar

Estranha fruta encontrada no chão de uma casa onde gente
grande pequena espera, sabe-se lá,
Talvez vida, outro, não se viu falar,
tempo, porquê?
Olhos na televisão pés na mesa,
sombras nas sombras, nada e tudo. Mudar...
tudo tudo tudo

Esperar o tempo
mostrar
gente
renascer e viver

Amar, sonhar, olhar, zangar
uma, outra vez
largar... começar.

José E. Abreu

Constatação #40

Não conheço muitas coisas mais frustrantes do que assumir o que há para assumir, finalmente conseguir ver para além das nuvens em nós próprios, mesmo tendo que aceitar que o que lá está não é aquilo que mais gostariamos de encontrar, ter esperança que essa assunção seja "meio caminho andando para"... e depois... ela não ser...

Frase do dia

"De vez em quando você tem que fazer uma pausa e visitar a si mesmo."
Audrey Giorgi

Slogan

Ontem combinámos que a frase de 2011 só podia ser uma:

"'Tou cheia de m'óbiiiire!!"

quarta-feira, maio 04, 2011

O sonho

"Sonhe com aquilo que você quer ser, porque você possui apenas uma vida e nela só se tem uma chance de fazer aquilo que quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce. Dificuldades para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la humana. E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes não tem as melhores coisas. Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem nos seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram. Para aqueles que se magoam. Para aqueles que buscam e tentam sempre. E para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passaram pelas suas vidas."

by Clarice Lispector

terça-feira, maio 03, 2011

Vocabulário

Hipocrisia:
(grego hupokrisía, -as, desempenho de um papel)
s. f.
1. Fingimento de bondade de ideias ou de opiniões apreciáveis.
2. Devoção fingida.


E eu vou mais além e acrescento à hipocrisia um pormenor que torna tudo ainda mais torpe: selectiva. Tudo o que está em cima mas só à frente de quem lhe interessa impressionar ou junto de quem quer manter determinada imagem. Comigo, não finge, não dissimula, é o que é. Comigo, a máscara cai e não é por acaso. Comigo, não existe vergonha, pudor em mostrar a sua verdadeira natureza. Comigo, a escolha é sempre a mais indecente.

E é isto mesmo

Depois de Bin Laden

Sinais da crise?

Na rua, rapariga toda modernaça, de uns vinte e qualquer coisa:

- Boa tarde, peço desculpa, não me vendia um cigarrinho?



Para a próxima, cobro... ;)

Tea for two... or more!


Fonte: Stuff No One Told Me

segunda-feira, maio 02, 2011

Malas de porão

Macerando ideias. Tentando organizar os diferentes pensamentos e sensações que vagueiam pelo meu cérebro. As revelações, as ligações, o amor que nos une, o amor verdadeiro, aquele que subsiste quando todos os outros caiem. Temos sorte, nós as seis, temos muita sorte. Tão diferentes, as pessoas, as histórias de vida, tão iguais, afinal, quando trocamos olhares e brindamos a mais qualquer coisa que é nossa, muito nossa, de cada uma, de todas em conjunto. E o refúgio, perdida do meio do verde, esperando não sei o quê que nunca vem. Como se estivesse ali a resposta. "Hás-de encontrar o teu equilíbrio", diz ele enquanto me abraça. E é a maior ternura do mundo. Porque diz e sente e acredita e deseja-o para mim mesmo que, no momento em que eu o encontre, o abraço não esteja presente. Aperto a mão com força na tentativa de me sentir mais próxima, de te sentir ali, de não estar sozinha. Abraço o ar apertando-o contra mim tentando agarrar o que não se vê. Tenho que acreditar, tenho que acreditar. " O que a prende é a sua necessidade de entender. Tem que aceitar que nem tudo tem uma explicação...". E assim me sento no baú do sentir, mesmo estando o seu interior a abarrotar, com pontas e meios de fora, abarcando mais do que consegue suportar, muito mais. Mas é preciso. Sento-me com todas as minhas forças esperando conseguir amarfanhar o seu volume, pressioná-lo no seu interior de forma a que consiga deitar a mão aos fechos e una tampa e caixa de uma vez. A cara fechada enquanto ando, fechada no meu mundo, sim, querida A., também eu tenho o meu mundinho. Pontadas no coração de cada vez que, no meu mundo, percorro a memória de estradas já calcorreadas, de murros no estômago, de golpes, ainda hoje sentidos. Mesmo que não faça sentido. Pergunto "porquê" e odeio a resposta "porque é quem tu és". Porque não gosto, porque não sei, porque se misturam quem fui, quem achava que era, quem os outros vêem, quem não queria ter sido, quem não sei se vou ser. "Tem que se desculpar...", repete, "tem que se desculpar". O esforço para ultrapassar obstáculos e desatar nós, o esforço para deixar que a vida siga e me deixar seguir com ela. A cara fechada enquanto caminho. Os pensamentos circulares que tanto me levam ao abandono de mim como à certeza de que dei o que podia dar, que fiz o que sentia, que me abri a oportunidades, que as entreguei também. Inspiro fundo, deixo que o ar entre e me abra. E mais uma vez, eu e a minha bagagem, seguimos em frente.

domingo, maio 01, 2011

Because my "sissa" said it reminded her of me...

Let Her Cry
Hottie and the Blowfish


She sits alone by a lamppost
trying to find a thought that's escaped her mind
She says Dar's the one I love the most
but Stipe's not far behind

She never lets me in
only tell me where's she's been
when she's had too much to drink
I say that I don't care I just run my hands
through her dark hair and I pray to God
you gotta help me fly away

And just…
Let her cry…if the tears fall down like rain
Let her sing…if it eases all her pain
Let her go…let her walk right out on me
And if the sun comes up tomorrow
Let her be…let her be.

This morning I woke up alone
found a note by the phone
saying maybe I'll be back some day
I wanted to look for you
You walked in I didn't know just what to do
so I sat back down had a beer and felt sorry for myself.
(Chorus)

(Solo)

(Chorus)

Last night I tried to leave
She cried so much I just
could not believe
she was the same girl I
fell in love with long ago
She went in the back to
get high
I sat down on my couch
and cried
yelling oh mama please
help me
won't you hold my hand.
(Chorus)

(Chorus)