quinta-feira, novembro 29, 2012

Pérolas da porca #16 (isto hoje está um fartote!)

" Você não imagina, o homem estava furioso a falar comigo, o homem estava todo enchispado!" 


(vem de chispe, certamente... deve trabalhar numa pecuária...)

Pérola da porca #15

A propósito de um problema técnico com emails em série: 

"Sôtore, já falei com os técnicos e já percebi: eles disseram que não convém abrir esses emails, sôtore, porque abrindo despoluta uma reacção em cadeia que..."


(E diz ela que andou na faculdade a tirar um curso de comunicação. Eu até acredito mas tenho que me perguntar: seria para comunicar em que língua??)

quarta-feira, novembro 28, 2012

Saudade

"(...) Na saudade incessante de alguém ausente, está a saudade do que éramos com ele, ou com ela, da verificação da nossa permanência no outro. É uma espécie de certeza da continuidade do nosso ser. Na saudade revisitamos os outros, mas mais importante ainda, aproximamo-nos de nós!" 

Texto completo aqui.

Jantar

Ontem foi ervilhas guisadas, Nestum mel e canja.

Por esta ordem.

Vale-me o estômago de cabra.

quinta-feira, novembro 22, 2012

Estou velha, só pode...

E pronto, é oficial, os brinquedos já não são o que eram e as criancinhas também não... agora, segundo o anúncio que acabei de ver, já não se pede ao Pai Natal uma casa de bonecas... pede-se um loft! Não tarda, o que está a dar são as Tuchas com implantes de silicone... (Tuchas?? Quem são essas??)

quarta-feira, novembro 21, 2012

O parquímetro e a gaja-que-é-gaja

Escaldada com os recentes "mimos" com que tenho sido presenteada no limpa pára-brisas, disponho-me a pagar o mínimo dos mínimos, o suficiente para me descansar por uns dez minutos que é o tempo que pretendo demorar. Azar dos Távoras, na carteira só tenho uma moeda de dois euros e outra de vinte cêntimos, sendo que o mínimo são vinte cinco... Noutra altura do campeonato, eu teria borrifado e confiado nos santinhos do parquímetro, mas numa análise mais atenta da área circundante reparo que eles "andem aí"... a boa da carrinha cheia de fita amarela e bloqueadores ronda as imediações e não tarda chega perto da minha viatura. Furiosa e acreditando que nenhuma loja estaria agora na disposição de me trocar os tais dois euros em moedas mais pequenas, resolvo que os "abutres" têm obrigação de me ajudar e com distinta lata lá me dirijo às criaturas. Confronto-os com o problema, queixo-me, argumento que dois euros é um exagero para o tempo que quero demorar, que só quero ir ali num instante ao centro comercial do outro lado da rua, são dez minutinhos, o que hei-de fazer, o que hei-de fazer... e eles, simpaticamente, dizem: "Prontos, vá, ponha lá um papel a dizer que foi trocar dinheiro, vá... mas não se demore! Por nós, prontos, não há problema mas há outros colegas na área, eles quanto muito não a multam na primeira volta mas depois passam pelo carro outra vez e aí, prontos, pode ter azar...". Agradeci muito a boa vontade (e, cá para nós que ninguém nos ouve, a ingenuidade também porque, convenhamos, tivesse o homem-que-é-homem atentado bem nas minhas palavras e perceberia que gaja-que-é-gaja NUNCA demora só dez minutos num centro comercial...) e lá segui o meu caminho. Fiz o que tinha a fazer, demorei mais que o tempo previsto (olha que espanto!) e quando cheguei ao carro nem sinal de multa ou fita amarela! Uns fofos, é o que eles são!

Conheço quem vá dizer que o facto de, no momento desta conversa, eu envergar um vestidinho preto, justo e curto, com botas de cano alto a compor o ramalhete, terá contribuído para suavizar a rigidez do profissional de bloqueio automóvel. E eu, a essas bocas foleiras, só tenho a dizer uma coisinha muito simples: meus caros, em tempos de crise, cada um usa as armas que tem! ;)


Nota importante: e assim, sem querer, fiquei a saber que o recadinho a indicar que fomos trocar dinheiro algures pode, de facto, fazer-nos ganhar uns minutos gratuitos!

segunda-feira, novembro 19, 2012

Ditirâmbico

adj. 
Que diz respeito a ditirambo. 

ditirambo s. m. 
1. Canto litúrgico em honra de Baco. 
2. Poesia em que se celebra o vinho. 
3. Qualquer poesia exprimindo entusiasmo ou delírio. 



Olha que giro... uma "vai buscar" a outra... 

Eu explico: a mim, só faz sentido honrar Baco ou celebrar o vinho se tiver um copo do dito na mão. Um copo do dito na mão chama logo mais dois ou três. Mais dois ou três são meio caminho andado para que eu revele, sem pudores, as minhas qualidades de oradora, tornando a declamação de qualquer tipo de poema numa experiência deveras entusiasta e delirante, para mim e para quem me estiver a ouvir! Temos que concluir que faz todo o sentido! :)

Mas onde é que estava a máquina das senhas???

Há quem diga que levar umas valentes chapadas na cara de vez em quando, ou em determinados momentos chave, é o que nos leva depois a desemburrar e a seguir em frente. Eu não sei ainda se acredito. É que a mim, receber valentes chapadas na cara, assim no imediato e enquanto não me passar o escaldão na bochecha - sendo que sou dona de bochecha sensível e com memória de elefante - só me dá vontade de DEVOLVER valentes chapadas na cara até à eternidade, mais nada!

Deve ter sido pelo facto de, quando começaram a distribuir a possibilidade, lá no limbo, de os seres humanos na calha ingressarem numa vida terrena mais voltada para um plano espiritual elevado e superior, eu ter ido à casa de banho tratar de assuntos... vá... mundanos...

domingo, novembro 18, 2012

Eu


























Girl Before a Mirror, 1932
Pablo Picasso

sexta-feira, novembro 16, 2012

Hoje é o dia do desassosego

'Bora desassossegar?!?

Perfil

Azul "pitról"...

quarta-feira, novembro 14, 2012

terça-feira, novembro 13, 2012

sexta-feira, novembro 09, 2012

Coutelle's Garden















(detail)
62x62in
Damian Elwes, 2012

Inspiração visual


Infinitivos

A evitar cair na mediocridade. A ter noção de que está nas minhas mãos. A querer mais, mais, mais! e a saber que me cabe mesmo não sabendo exactamente o quê ou como. A não querer um dia olhar para trás e perceber que fiquei áquem de mim mesma. A combater o medo e a insegurança de menina pequena encolhida no chão, abraçada às pernas, como me vi um dia sozinha na sala de brinquedos do infantário, enquanto os outros meninos dormiam a sesta, porque eu era a menina que nunca queria fechar os olhos, que ansiava absorver a vida e o mundo a cada segundo, que não queria perder pitada de nada, que via a noite como um desperdício de tempo e o sono como uma dormência, uma espécie de coma que nos retirava da vida, mas que também era a menina que temia os olhos de vidros dos bonecos tão grandes à sua volta, que pareciam alimentar-se do silêncio daquela sala para se movimentar, e a remetiam a um canto no chão, atenta, de olhos bem abertos mas encolhida abraçada às pernas. A ficar cansada da "mesmice". A sentir uma alma grande demais para este corpo. A querer que ela extravase, derrube os limites, que seja grande, do tamanho que acho que é, que seja mais e melhor, que evolua, que cresça. A acreditar - ainda que por pura fé - que viemos a este mundo para aprender e para nos superarmos e que devemos olhar as adversidades como uma prova, um desafio que o universo nos está a enviar para que percebamos o que temos que mudar em nós. A acreditar também no liberum arbitrium, cada um fará com esse desafio o que quiser, aceita-lo-á ou não, e a querer efectivá-lo em mim e vencê-lo. A sacudir a frustração. A aninhar-me no colo do amor e da amizade para recuperar as forças quando o mundo parece pesar demais nos ombros. A limpar as lágrimas no fim da peça, não por achar que não posso chorar, que não devo chorar, que devo simplesmente seguir, deixando o choro retido para trás, mas justamente porque lhe quero dar a mão, acolher para que me acolha também e me limpe, libertando-o sem condicionantes, no meu canto, sem ter que o sujeitar a dar explicações. A olhar para o espelho, para os olhos tristes que parecem pendurar o peso da alma, e a buscar no fundo deles a centelha que denuncia que o brilho não se foi, aguarda apenas que se lhe destape o véu. A tentar dominar a preguiça mental que se espalha no terreno fértil da rotina. A agarrar com as duas mãos a mordacidade que ainda subsiste para a confinar, subjugar, recusando-me a dar-lhe tempo e espaço que se vejam desprevenidos. A moldar-me devagarinho...

A não querer ser outra, a querer ser a mesma, não a mesma que sou mas a mesma que posso ser.

O momento histórico em que encontrámos o caixote mais vital de todos

quinta-feira, novembro 08, 2012

segunda-feira, novembro 05, 2012

Assaltos

Segundo a mesma fonte, no assalto, que ocorreu à 01:45, os três homens provocaram a explosão da caixa Multibanco, causando danos avultados no edifício da junta de Freguesia, onde o equipamento estava instalado. Os três homens não conseguiram consumar o assalto e fugiram numa viatura ligeira. 

Isto intriga-me. O que leva alguém a pensar em assaltar algo fazendo um estrondo do caraças em plena madrugada??? Assim de repente... acham que niguém vai ouvir? Que, lá na aldeia, a malta anda toda a soporíferos, incluindo os agentes da GNR?? Não viram filmes na sua infância, não aprenderam que os ladrões vestem escuro e andam sorrateiros, silenciosos, justamente para não dar nas vistas? Depois dá nisto, tanto trabalho para nada. Não percebo...


Ora aqui está um exemplo de coisa bem feita! Ninguém viu, ninguém ouviu e cumpriu-se o propósito! De tal forma que até deu tempo para ir ao bar da casa paroquial roubar cervejas!  Ok... não rendeu muito mas pronto, deu para o gasto da gasolina e as bebidas da próxima jantarada em casa da prima Casimira estão já asseguradas. Sim, senhor, ladroagem com nível.

Hoje é de...

... leite quente com canela...

domingo, novembro 04, 2012

Oferecida

“It's not who you are that keep's you back, it's who you think you're not. So start believing in yourself!”
Unknown

sábado, novembro 03, 2012

Os que gostam de ti...

Os que gostam de ti não se deixam enganar com os erros que fazes
ou com a imagem negra que tens de ti.
Eles lembram-te da tua beleza, quando te sentes feio;
da tua grandeza quando estás destroçado;
da tua inocência quando te sentes culpado;
e do teu propósito quando estás confuso.
Ditado africano