segunda-feira, dezembro 31, 2018

sexta-feira, dezembro 28, 2018

Penso eu de que...


Constatação #113

Há dias em que a única maquilhagem que me vale são óculos escuros...

XL...

quarta-feira, dezembro 26, 2018

Baloiçando


























Já passava da meia-noite. Prendas distribuídas, copos de vinho esvaziados. O regresso ao silêncio frio da rua depois de horas de cor, madeira a arder, crianças a correr. A noite convidava a tudo menos a ficar por lá. "Vamos! Para, da próxima vez, já poderes dizer que o fizeste."

sábado, dezembro 22, 2018

"If you're going through hell, keep going..."

Quem diria... quem diria que estaria hoje a ajudar a apanhar estes pedaços do chão, do mesmo chão  onde os meus já se espalharam, detritos em tudo similares, quase que me reflectem. Quem diria que hoje teria capacidade para me rever, mas agora do lado de fora, no meu próprio interior quando este não existia sem ser afundado em si mesmo. Ouço as palavras, e mais que adivinhar, sei de cor o que as origina. Conheço-as. Conheço-os. Observo os olhares e reconheço o que os lança, o frenesim, o desespero, imaginamos - sim, é só imaginação - a nossa vida, a vida que queríamos ter, a escorrer-nos por entre os dedos, a ânsia de correr atrás dela e a frustração de não poder. Já os vivi. Quem diria que os conseguiria reviver em nome de outrem sem ser arrastada de volta. Como se estivesse apenas a lembrar um filme que vi: conheço as cenas, sei de onde vêm e para onde vão. Assisto  de perto mas entre nós está a tela. Assisto mas com as emoções agarradas pelo pescoço, dominadas, observo-as analiticamente mas não permito que se manifestem. São só objecto de estudo agora. E não faço qualquer esforço.

E assim se descobre a razão das nossas descidas aos infernos: vir a ser a mão calma que guia e apanha o que vai ficando pelo caminho de quem tem que lá ir...

segunda-feira, dezembro 17, 2018

Vamos lá ver se nos entendemos...

... já não tens idade para ficar a beber vinho até às seis e meia da manhã. Ainda menos a uma sexta feira. E com um jantar no sábado... E um almoço no domingo... Em resumo, beber de sexta a domingo e esperar estar fresca e fofa na 2ª feira não vai acontecer! Update yourself and live with it, woman!

segunda-feira, dezembro 10, 2018

No dia de hoje, a frase dela que fala de mim...

"Sou como você me vê, posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania, depende de quando e como você me vê passar."

Clarice Lispector

sexta-feira, dezembro 07, 2018

quinta-feira, dezembro 06, 2018

quarta-feira, dezembro 05, 2018

sexta-feira, novembro 16, 2018

quarta-feira, novembro 14, 2018

Pérolas da porca #40, #41, #42, #43 e #44...! Ufa!

(descobri agora porque tento sempre partilhar as "pérolas" uma a uma... é que isto, tudo junto, até deixa uma pessoa mal disposta...! como é que se "desvêm" alarvidades destas e se continua a nossa vida com normalidade, ainda acreditando que o Senhor não nos está a fazer isto por mal??)


"Eu jamais poraria isto assim..."

"Aquela mulher osquerosa está-me sempre a chatear!"

"Sim, sim, ele tem-se fartado de trabalhar e pó bono!!"

"Esse também me saiu cá um catraplasmo!" 

"Olha, deviam colocar o nosso nome no livro só por causa da nossa colaboração imprestimável!" 


(Pronto... agora é respirar fundo e pedir forças...)

terça-feira, novembro 13, 2018

Constatação #111

A minha vida não dá para tirar borbotos...

sexta-feira, novembro 09, 2018

quarta-feira, outubro 24, 2018

Constatação #110

É verdade que o exercício físico ajuda à saúde mental: enquanto me ocupo a tentar não falecer durante o treino, não penso em m****.

sexta-feira, outubro 19, 2018

segunda-feira, outubro 15, 2018

Um outro

Há que dizê-lo, já não tenho idade para isto. Estou aqui de coração na mão porque ele, coitado, já não aguenta palpitações de maior e precisa de afago no lombo. Ponho-me a rir feita parva, nervoso miudinho que me sai pela boca, mas até me apetecia era mandar uns gritos bem dados de chega-para-lá-vai-de-reto-irra-para-isto! Já não tenho arcaboiço, quero vida mansa, que anda devagar e aprecia a paisagem. Quero sol ao final da tarde na pele e quero silêncio temperado com o assobio do vento. E paz, paz a "rodos", paz de espírito, paz de quem não teme o que daí virá, paz de quem não tem nem se mete em trabalhos (e nisto, no espaço de uma hora apenas, a minha empregada doméstica despede-se sentida comigo, volta a querer empregar-se junto da minha pessoa que afinal não é tão má assim e ainda me oferece troca para dias da semana mais do meu agrado...). Já não tenho idade nem paciência. Recorro ao fundo de mim para ver se ainda lá resta qualquer coisa que se aproveite mas não, saco vazio que é o mesmo que dizer de saco cheio de complicações e complicadinhos, ausência de espinha dorsal e de gente com pouco com que se entreter na vida. E de traumatizados e de consciências pesadas à procura de alívio para as suas almas através da canibalização das almas dos outros (e nisto reparo que, no seguimento de outros sintomas, há determinada droga prescrita a fazer das suas desviando-se da sua missão inicial e, dos vidrinhos a tilintar nos ouvidos, passámos às vertigens e por último ao riso descontrolado.... gosto disto...! E pergunto-me, com vontade de experimentar, o que acontecerá se o álcool se juntar à festa. Festa maior, presumo...). Já não tenho paciência e reparo que também me vai faltando fé, aquela fé que alimenta a vontade de dar mais uma oportunidade, a crença de que ainda pode ser diferente ou possível. Não é por nada, não são lamúrias nem tristezas nem daqui virá mal de maior ao meu mundo, mas já me cansa. E este é daquele tipo de cansaço que se está nas tintas, que encolhe os ombros e vira as costas e parte para outra (e nisto reparo que a hipótese - ainda que incerta e longínqua - de ter que mudar de base me entristece e assusta. Gosto de lá estar, gosto do meu bairro, gosto da minha rua, sinto-me em casa e não me apetece ter que recomeçar, noutro local, a habituar o coração a outras esquinas). Já não tenho idade nem paciência nem vontade nem humor para nada disto. E tão pouco para andar atrás de retorno de quem de mim recebe. O lugar de cada um na minha vida é quase da sua inteira responsabilidade. É simples, é conquistado ou mantido ou perdido. A mim cabe a decisão final mas o resto não me compete. Já me aborrece, é isso, e seria assumir pelos outros a sua missão. E eu mal posso com a minha, convenhamos. Mas deve ser da lua. Tenho-a observado em dias mais frenéticos, aqueles dias em que parece circular uma energia esquisita que afecta tudo e todos, e cada vez mais me convenço que aquela brancura não é sinónimo de inocência. No meu caso, sendo o planeta que me regue, a força para domar marés vem levando de mim o que já não me serve. E a verdade é que sinto esta espécie de ecdise todos os dias mais um bocadinho...

Enfim.

Na tentativa de procurar um final de jeito para este texto que já vai longo (e que se viu grego para cá chegar), e não me ocorrendo mais nada, lembro-me de uma frase que li algures não sei onde e que resolvi guardar:
“Mas quem eu ainda nem sou já me chama, me seduzindo com vislumbres de um outro que não consigo nem pronunciar muito menos decifrar.”

quinta-feira, setembro 20, 2018

segunda-feira, setembro 10, 2018

Dos céus ou nada disso

Ansiedade, chamo-lhe eu. O coração acelera, incha e entope a garganta. Forço a tosse, viro-me para o outro lado e analiso as razões como me ensinaram a fazer: olhar para elas, cara a cara, para que assumam as devidas proporções. Não as adivinho porque não preciso, sei-as de cor. E, encarando-as, respiro fundo, o mais fundo que consigo, que nunca é muito... o sono há-de vir...

O acto de pôr o pé no chão e entrar no dia revela-se mais custoso do que o costume. Opto por não falar. Entro em modo mecânico rezando para que nada se atravesse no meu caminho porque sei que, o que se atravessar, arrisca-se a ser repelido de forma brusca. Fujo das contrariedades mas elas encostam-se a mim e as palavras disparam como foguetes. Fujo outra vez, trato dos compromissos e decido pôr-me a caminho, a pé. Atiro-me à calçada com determinação: ponho as minhas esperanças no suor e na seratonina, na activação dos músculos, no ar livre, na cidade a mover-se à minha volta. No tempo que terei para os meus botões.

A meio do percurso, um painel luminoso lembra-me a data e eu caio em mim e começo a achar que pode estar tudo relacionado. Que os céus, hoje, se movimentam nervosos, melancólicos, que a energia que emanam é lamacenta, enjoativa, perniciosa. 

Ou não, são tudo coincidências parvas, intersecções imaginadas por quem tem sempre necessidade de encontrar uma explicação ainda que da banda esotérica... 

Relembro-me de como este dia era bom. Relembro as conversas, os sorrisos, as prendas, o brilho nos olhos. Sorrio e sinto o sorriso inundar-me por dentro. E assim, no que resta do caminho, tomo uma decisão: este dia vai ser bom. Vou dar-lhe a volta, sacudi-lo bem e exigir que assim seja. Este dia vai ser bom. Por ti, vai ser bom. Está decidido.

quinta-feira, setembro 06, 2018

quarta-feira, setembro 05, 2018

terça-feira, setembro 04, 2018

Pérolas da porca #40

A da rentrée...

"Isto, na minha opinião, é uma imbiguidade..."

sexta-feira, agosto 31, 2018

Apreciando


Perfil

Estava perfeitamente bem de férias...

terça-feira, julho 31, 2018

Frase do dia

(...) "Tu, que tens esse abraço casa..."(...)

in Trevo de quatro folhas
Ana Vitória feat. Tiago Iorc

segunda-feira, julho 30, 2018

La despedida





























Remedios Varo (1958)
Colecção particular. México

Domingo. Em família.

























Almoço que dura até se transformar em jantar. Os nossos risos pequenos, dos pequenos, e maiores, dos já não tão pequenos assim. Doces. Copos brindados não interessa a que pretexto. Histórias nossas em pequenos. Os nossos mais velhos a anuir. Cães a correr pela casa e a afagar-nos a alma. O sol do fim de tarde que entra pela janela. Bilhar. Eu a lembrar-me que não jogo nada de jeito. Mas insisto. Conversas sérias, também, porque somos agora nós que temos que remar e fazêmo-lo em conjunto, sempre que possível. Irmandade. As mãos pequenas a aprender a pôr o giz e a partida do "giz que cheira a banana" a ser passada para o nariz da geração seguinte, ainda que ainda exija aprimoramento. O chá quente. O café e mais uma partida. Escurece mas não nos vamos embora ainda. Os nossos dias são dias quase completos. "Sabes? No Natal vamos-te oferecer uma mesa de matraquilhos que vimos no OLX. Não sabemos se queres mas nós queremos jogar, por isso... :) "

sexta-feira, julho 27, 2018

É por aí, é... com tudo o que tem de bom e de mau...


Séria antiga, das minhas memórias, com música final à altura



"Six feet under"- Final theme


Help, I have done it again
I have been here many times before
Hurt myself again today
And the worst part is there's no one else to blame


Be my friend, hold me
Wrap me up, unfold me
I am small, I'm needy
Warm me up and breathe me


Ouch, I have lost myself again
Lost myself and I am nowhere to be found
Yeah, I think that I might break
Lost myself again and I feel unsafe


Be my friend, hold me
Wrap me up, unfold me
I am small, I'm needy
Warm me up and breathe me


Be my friend, hold me
Wrap me up, unfold me
I am small, I'm needy
Warm me up and breathe me

quinta-feira, julho 26, 2018

Dos astros

Eu cá não sei mas que alguma coisa se passa, disso não tenho dúvidas. Estes dias semi-quentes parecem emanar uma tal energia cósmica do lado do Deus-me-livre que faz com que ande tudo em erupção ou à beirinha de se lançar às goelas de quem lhe passa pela frente. Sente-se a fluir nas pequenas coisas enquanto que nas grandes nem tempo há para perceber se flui ou não porque nos caiem logo na cabeça. Ainda estamos a tentar perceber de onde vêm e zumbas!, cá vai disto. Sente-se nas reacções, nas vozes, nos olhares, qualquer palavra cai mal, qualquer troca de esgares, ainda que fruto de puro desajeito, é mal interpretada. Nada passa da flor da pele e tudo lá se prepara, tal qual casa de partida, para disparar em grande velocidade à primeira ameaça de tiro. 

Eu cá não sei mas, pelo sim pelo não, assumo posição de guarda-redes... em modo "muro"... com picos...

Porque são do melhor que tenho ouvido nos últimos tempos...

Todas mulheres. Todas portuguesas. Coincidência? Acho que não... :)

segunda-feira, julho 23, 2018

sexta-feira, julho 20, 2018

De quando nos sentimos pequeninas outras vez e precisamos do pai para nos dizer o contrário...

E as vezes que eu tenho dúvidas de ser boa ("ó boa!!!!" - não... não é dessas...) o suficiente...?

quarta-feira, julho 18, 2018

Nove

O ano em que nos vi cada vez mais perto...

sexta-feira, julho 13, 2018

Dos dois lados da moeda...

"Sim, percebe-se que, quando lhe aparecem problemas, não são daqueles de lana caprina, não... são mesmo de a levar para o fundo mais fundo do buraco. Mas a verdade é que conheço pouca gente com a capacidade de se levantar e vir à tona que você tem. Quantos não se ficam pelo meio do caminho e nem precisam cair tanto... No seu caso, não. Cai, vai lá ao fundo mas levanta-se cá com uma força..! É uma sobrevivente, sem dúvida..."

Porque eu sou das que aprende...

"Forget the past but remember the lesson."

quinta-feira, julho 12, 2018

Frase do dia

"Muda de alma. Como? Descobre-o tu"

Bernardo Soares
in Livro do Desassossego.

Perfil


quarta-feira, julho 04, 2018

Perfil

Engolindo em seco...

segunda-feira, junho 25, 2018

Pérolas da porca #39

"Já viu a lata dela, a levantar a garimpa...?!."

Perfil

Em modo "os cães ladram mas a caravana passa..."

sexta-feira, junho 22, 2018

Há oito anos, como hoje...

"My thoughts are like origami - bent, warped and twisted - but pretty if you look at them in the right light!"
Anonymous

quinta-feira, junho 21, 2018

Vinte e um

Quando dou conta, o vinte e um é a data que se apresenta. Como se, de todos os dias do calendário, este me tivesse sido destinado para viver acontecimentos que, não tendo sido eu tida nem achada na resolução, não escorrem para o poço do, por vezes santo, esquecimento. Vale por não me obrigar a esforçar a memória mas, havendo outros, nenhum se impõe como este, nenhum se força como palco de narrativas de marcas na pele como este. Por vezes, literalmente. 

Noto que os "vinte e um" com histórias para contar são tendencialmente os mais quentes, não sei se alguma responsabilidade devo atribuir aos astros por os aproximarem da minha data de nascimento. Será que, tendo eu sido criança de Verão, me vêem mais habilitada a lidar com temperaturas elevadas e deduzem que o acrescento de uns quantos graus centígrados passa despercebido? Ou, se por outro lado, sabendo-me em esforço que a convivência climatérica mais extrema exige, a adição de carga tem como objectivo testar-me e aumentar-me a resistência?

Vinte e um. Hoje é dia, de memórias recentes e passadas, de me fazer olhar para elas e medir o impacto que têm em mim. Muitas já são memórias suaves, leves apontamentos, passam em câmara lenta, lá ao fundo e dizem adeus enquanto continuam caminho. Outras chegam-se à frente. E ficam mais um bocadinho...

segunda-feira, junho 18, 2018

quinta-feira, junho 14, 2018

Porque não há nada mais aborrecido do que uma pessoa sem vícios...


Causas

"Ó diabo, recebi um email do Bloco de Esquerda...??", estranho eu para logo de seguida me lembrar que o grupo parlamentar do dito foi contactado pela minha pessoa, como todos os outros, num email de repudiação colectiva à exploração de hidrocarbonetos em Portugal. Sim porque as minhas reclamações - que já têm direito a uma pasta só para elas - já vão além do âmbito do direito de consumo. Sou uma mulher de causas, o que se há-de fazer. Mas uma mulher daquelas que mexem o rabo e tentam fazer mais que manifestar-se do alto do conforto da cadeira que lhe calhou no almoço familiar. Obrigadinho pela resposta, Bloco, faz mas é o que tens que fazer, tu e os outros, que é para isso que vos pagam.

Das "minhas" festas...


terça-feira, junho 12, 2018

sexta-feira, junho 08, 2018

Do amor

Liguei-lhe sem saber bem o que esperar. Desde que o diagnóstico foi conhecido, que tento, à medida que a doença galopa, adequar-me ao estado que se vai apresentando, que pode até mudar de um dia para o outro. Às vezes dizem: não vale a pena, amanhã não se vai lembrar: mas cada vez mais me convenço que a memória, a recordação é, decididamente, sobrevalorizada. Insisto: não me interessa. Hoje, enquanto vive, sente, mesmo que depois apague o que sentiu do cérebro, acredito que o mantenha no coração.

Feliz aniversário, disse eu, e do outro lado um gaguejante obrigado representativo da surpresa que lhe estava a causar o facto anunciado, embora tenha a certeza de não ter sido a primeira pessoa a fazê-lo naquele dia. Mas não se desmanchou e, agradada, disse: obrigado, obrigado, pois, não sei se vou jantar fora, pois, acho que já não me lembro bem de quantos anos faço, obrigado.

Despeço-me com um "que continue a ter um dia bom" e ouço: tu também. Aliás, não só hoje! Que tenhas todos, todos, todos os dias muito bons daqui para a frente!


O amor não precisa da cabeça para nada...

A progenitora, acabinha de aterrar vinda do Alasca, diz...

"... adorei andar de hidroavião! Agora já só me falta helicóptero e submarino!"

...

quarta-feira, junho 06, 2018

Porque me traz memórias tão boas...




Oh the wind whistles down 
The cold dark street tonight 
And the people they were dancing 
To the music vibe 

And the boys chase the girls, with curls in their hair 
While the shocked too many sit way over there 
And the songs get louder each one better than before 

And you singing the song thinking this is the life 
And you wake up in the morning and your head feels twice the size 
Where you gonna go, where you gonna go, where you gonna sleep tonight? 
 And you singing the song thinking this is the life 
And you wake up in the morning and your head feels twice the size 
Where you gonna go, where you gonna go, where you gonna sleep tonight? 
Where you gonna sleep tonight 

So you're heading down the road in your taxi for 4 
And you're waiting outside jimmy's front door 
But nobody's in and nobody's home till 4 
So you're sitting there with nothing to do 
Talking about Robert Ragger and his 1 leg crew 
And where you gonna go, where you gonna sleep tonight? 

And you singing the song thinking this is the life 
And you wake up in the morning and your head feels twice the size 
Where you gonna go, where you gonna go, where you gonna sleep tonight? 
And you singing the song thinking this is the life 
And you wake up in the morning and your head feels twice the size 
Where you gonna go, where you gonna go, where you gonna sleep tonight? 
Where you gonna sleep tonight 
And you singing the song thinking this is the life 
And you wake up in the morning and your head feels twice the size 
Where you gonna go, where you gonna go, where you gonna sleep tonight? 
And you singing the song thinking this is the life 
And you wake up in the morning and your head feels twice the size 
Where you gonna go, where you gonna go, where you gonna sleep tonight? 
And you singing the song thinking this is the life 
And you wake up in the morning and your head feels twice the size 
Where you gonna go, where you gonna go, where you gonna sleep tonight? 
And you singing the song thinking this is the life 
And you wake up in the morning and your head feels twice the size 
Where you gonna go, where you gonna go, where you gonna sleep tonight? 
Where you gonna sleep tonigh

terça-feira, junho 05, 2018

A ter sempre à mão...


Perfil

Claramente em modo "quando sou boa, sou muito boa, mas quando sou má, sou melhor ainda!"

segunda-feira, junho 04, 2018

Primeira visita...

























Quero lá saber. E hei-de ir mais, sim, de noite, de dia, com gente, quase vazia, não me interessa. Tenho a conta a zeros (mais propriamente a 2.66€...) - coisa que não me acontecia desde a adolescência e sempre por boas razões (copos, tabaco, saídas à noite, etc...) - mas não quero saber. A Feira sabe-me a mim. 

À Feira, para mim, vai-se de metro. E o agasalho que se leva tem que ser passível de se atar à cintura porque os braços hão-de vir carregados. E começa-se de baixo para cima, do lado esquerdo, voltando-se a descer pelo mesmo passeio para apanhar as barraquinhas mais próximas do jardim central. Só depois se atravessa o parque. E anda-se aos ziguezagues entre barracas. E espreitam-se os livros do dia para bons preços e as laterais das estruturas porque lá há sempre livros diferentes. Perco-me nos livros infantis a admirar o que hoje se faz para chamar os miúdos à leitura. E imagino quantos me daria prazer comprar só porque são bons... E lembro-me de mim a "cheirar" todas as prateleiras para encontrar aquele número daquela colecção ou a decidir que livros levaria para casa, do número reduzido que me era permitido escolher cada vez que lá íamos. Porque não havia, seguramente, dinheiro para todos os que queria. Como hoje continua a não haver... E lembro-me da progenitora embora o leitor mais voraz até fosse o progenitor. Mas não tinha paciência para multidões e grandes caminhadas. Se nos acompanhava, ficava-se com o jornal ou um livro numa qualquer esplanada das redondezas até termos feito a nossa ronda. 

E tem que haver sol q.b. e farturas e autores por lá a autografar e programa das festas anunciado pelos altifalantes. E tem que se parar para café tomado em qualquer banco do jardim e tenho que me perder em contracapas como me acontece quando consulto uma enciclopédia: vou à procura de coisa ou facto e, quando dou por mim, já vou páginas e páginas à frente, tendo pulado de assunto em assunto porque uns remetem para os outros... Tem que cheirar a pipocas.

Nos últimos anos, perco-me mais entre sinopses por isso a visita às barraquinhas do lado direito adia-se para a segunda vez. À terceira ida vai-se pelo passeio. Nessa altura, os bolsos estão mais que esfarrapados e a consciência de que não terei tempo de vida útil para ler tudo o que levei e quero levar calca-se-me na mente de forma mais marcante. E eu aceito e sei que assim é porque o desejo já foi satisfeito. É sempre mais fácil aceitar ordens de dieta de barriga cheia...

Estes são os da primeira visita. Cada um por razão diferente que só a mim interessa. E já estou ansiando a hora de os abrir...

Debaixo do meu céu...


sexta-feira, junho 01, 2018

quarta-feira, maio 30, 2018

Nós é mais bolos...

Estamos a falar de uma miúda que vai fazer nove anos.

Estamos a falar de uma miúda que vai fazer nove anos e vai ter três bolos ("ó tia, então, um para a escola, uma para a festa de família e outro para a festa com os meus amigos!").

Estamos a falar de uma miúda que vai fazer nove anos e vai ter três bolos e vai fazer uma festa com amigos em conjunto com o irmão.

Estamos a falar de uma miúda que vai fazer nove anos e vai ter três bolos e vai fazer uma festa com amigos em conjunto com o irmão que também vai ter um bolo.

Estamos a falar de uma miúda que vai fazer nove anos e vai ter três bolos e vai fazer uma festa com amigos em conjunto com o irmão que também vai ter um bolo sendo que estão os dois a fazer de mim pasteleira nas horas vagas...


(já agora... como é que se faz a cor roxa? Azul e vermelho...? Céus..! Quem me disse que eu tinha jeito para isto??)

segunda-feira, maio 28, 2018

Das sonoridades que me amaciam o ouvido e me fazem cantar...




O que foi feito de ti?
Eras perfeita em mim
Será que foste tentar encontrar
Que te foste libertar

Esperei tanto por ti
E caiu um manto em mim
Será que te perdeste a caminhar?
Ou foi só para me castigar

E agora? Será que te perdi?
E agora? Se terminar aqui
O que será de mim sem ti

Corri o mundo por ti
Mas o mundo correu sem mim
Será que tu partiste para além mar?
Só para me abandonar

E agora? Será que te perdi?
E agora? Se terminar aqui
O que será de mim sem ti

Não fiques para trás meu bem
Não quero que te percas por aí
Nesta selva de betão
É só confusão

E agora? Será que te perdi?
E agora? Se terminar aqui
O que será de mim sem ti

sexta-feira, maio 25, 2018

Pérolas da porca #36, #37 e #38...!

Basta estar atento. 

Não. Não é preciso. Porque, a uma pessoa como eu, elas atravessam o ar como seta e perfuram os tímpanos... em dois dias, três. É obra!

#36
Eu tinha um fato saia/casaco que adorava! A saia era invasé...!

#37
A reunião é na sala Almeida Negreiros.

#38
Eu não posso mandar os cavalos à frente dos bois!



E é isto...

segunda-feira, maio 21, 2018

Aforementioned


in Steve the vagabond and silly linguist





















əfɔːˈmɛnʃənd/ adjective adjective: aforementioned; 
adjective: afore-mentioned denoting a thing or person previously mentioned. "songs from the aforementioned album"

Porque nem só de português vive o meu mundo e as palavras intrigam-me e atraiem-me em qualquer língua.

Se podia ter mais o que fazer? Podia mas já me decidi que me estou a c**** e faço o que me apetece.

Pronto, este post também se podia chamar "ainda só é segunda-feira e ela já está para lá de tinhosa, irra!"

sexta-feira, maio 18, 2018

quinta-feira, maio 17, 2018

segunda-feira, maio 14, 2018

Da vida normal

Como é possível ter medo da normalidade? Como se me arriscasse a que ela me pudesse não aceitar o atrevimento de a viver...

domingo, maio 13, 2018

Desejos para domingo

- Amanhã vamos não fazer nada..?
- Sim, amanhã vamos não fazer nada...

sexta-feira, abril 27, 2018

quarta-feira, abril 18, 2018

#andaspoucobebumandas...

Ok, ok, admito que depois de um jejum de 18 horas e de uma aula de Pilates, o que me apeteceu ingerir em primeiro lugar foi uma Somersby... em minha defesa, está calor, pronto! E aquilo tem... sei lá... fruta...

quinta-feira, abril 12, 2018

Do que também é felicidade...

Dia chuvoso, manta, gatos enroscados em mim, chá quente e memórias boas.

sexta-feira, abril 06, 2018

Das lições da (minha) vida...


Já não disfarço. Se é que alguma vez disfarcei...
























Partilho esta graçola copiada de uma página qualquer numa rede social. Primeiro comentário que obtenho: esta foste mesmo tu que escreveste, confessa lá!

quinta-feira, abril 05, 2018

And this is Africa...



























Estávamos no paraíso - calor, mar transparente, água de côco - mas, do meu pescoço às minhas pernas, começava a espalhar-se um mal-estar que me pedia descanso. Não, não pedia, exigia, empurrava o meu ser cada vez mais combalido na direcção de qualquer espreguiçadeira que se cruzasse no meu caminho, de um banco, do chão se tivesse que ser... Naquelas circunstâncias era impossível por mais de quinze minutos pelo que não tive outro remédio se não ignorar os arrepios de frio ao sol de 35ºC e começar a viagem de regresso que ainda levaria duas horas e meia. Vamos a isto, há coisas piores, esta parte do barco é mais atribulada mas depois é só sentar-me no minibus do Hotel Pestana e dormir o resto do caminho. Vamos lá!

Escusado será dizer que a travessia daquele mar foi feita tendo em mente um único propósito para além do óbvio destino: certificar-me que não me ia encontrar com o Criador no fundo do Atlântico. Num barco de pesca com pouco mais que a cabine e varões aqui e ali a acompanhar o rebordo de madeira onde nos sentávamos, foi, no mínimo, interessante... Não obstante, permitiu-me reforçar a musculatura dos membros superiores e aprender novas formas de não deixar que o balanço me fizesse afundar o nariz no colete salva-vidas atribuído que, claramente, não era do meu tamanho e já tinha passado por centenas de outras criaturas com hábitos de higiene um tanto ou quanto diferentes dos meus. Ah, resta-me dizer que os braços só se conseguiam agarrar a um varão que estava nas minhas costas...

Finalmente, entro no minibus. O ar condicionado no máximo suga-me os poucos graus positivos que ainda parecia sentir. Percebo, estão 35ºC. Percebo, está toda a gente a escorrer água. Percebo, que remédio. Enrolo-me na toalha, encolho-me no meu lugar bem encostada à janela para me desviar da trajectória do ar vindo do aparelho e preparo-me para dormir. O autocarro arranca com o mesmo gorducho e prazenteiro condutor que nos tinha trazido o que me assegurou que a viagem seria o mais rápida que ele conseguisse. Boa!

Fecho os olhos e respiro fundo enquanto penso na minha cama de hotel: já não falta tudo. Nisto, a rádio liga-se, ok, música, pode ser que não seja má, e começam-se a ouvir Avé Marias em loop. Sábado de Páscoa, transmissão em directo da missa que se está a realizar na Sé. Certo... três quartos da viagem a ouvir o terço... ninguém, absolutamente ninguém se atreveu a pedir ao gorducho e prazenteiro condutor mas também e, pelo vistos, católico devoto e com tamanho para deitar três homens abaixo só com uma lambada com as costas da mão, que mudasse de estação... Três quartos da viagem...

A dada altura percebo que o meu cansaço começa a transformar-se. Talvez se deva ao facto de a parte da estrada para a qual houve verba já ter terminado há muito mas a vontade de chegar do prazenteiro nem por isso pelo que a cada buraco - e é difícil notar que parte da estrada não os tem - os meus interiores chocalham, elevam-se e caiem abruptamente dentro de mim, a minha cabeça resvala no vidro para trás e para a frente (não tem de quê, Dr. Pestana, pode contar comigo para lavar vidros com a cabeça quando quiser...). Estou feita. O estômago contrai-se, os intestinos revoltam-se e na minha mente ecoa: não acredito que te vais vom**ar e bor**r toda num minibus do Hotel Pestana!!! Pensei que me ficava ali. Pensei que era aquela terra, afinal, que iria ver-me partir deste plano e que a minha ida para lá tinha tido sempre esse intuito embora eu ainda não o soubesse: ia morrer longe da pátria, embrulhada numa toalha de praia, toda bor***da, agarrada ao assento de um veículo pertencente a uma conhecida cadeia de hotéis. Mais fino não podia haver... Não tendo alternativa, agarrei-me também ao Senhor. Repeti tudo quanto era Avé Maria e Pai Nosso que ouvia na rádio com esperança que o terço não acabasse tão cedo de modo a que a ladainha me fizesse concentrar numa dimensão mais espiritual e colocar em segundo plano as emergências físicas e as partidas da natureza. Foi o que me safou.... o organismo acalmou e eu pude respirar de alívio. Afinal, ainda não seria aquele o meu fim. Ámen.

Quando a missa termina, o programa muda para uma espécie de "quando o telefone toca" mas de nível técnico semelhante ao das comunicações feitas via fio e copos de plástico na ponta com que brincávamos quando éramos pequenos... "Allô, ouvinte, com quem estou falando? Allô? Allô?? Allô, ouvinte?? Boa tarde! Como se chama?", "Eliseu", "Boa tarde, Eliseu, de onde está falando?", "De Água Porca", "Muito bem, Eliseu, de Água Porca, o que quer dizer a seus familiares e amigos neste sábado de Páscoa?", "Muta saúde e félicidade e que Deus bençoe todos, em meu nome e de Miquinhas e Afrânio e José e Cucuca e Marcelina e Juvenir e Josué e Cristina e Edilson e....", "Obrigado, Eliseu, uma santa Páscoa para si também!!". Entra música, entra telefonema, entra música outra vez. Mais umas duas ou três tentativas de contacto com ouvintes para que se espalhe a santa Páscoa que não dão em nada e a música retorna. Eu atento na letra: moça danada, mulher artimanha, trepo por ti como se fosse uma aranha.... Ooookkkk... Sexto ou sétimo telefonema da emissão: "Allô, boa tarde, ouvinte, como se chama?", "Eeerrr... ai... eeerrr... Manuela!!", "Certo... Manuela, de onde é?", "Sou de Buraco Fundo da Pindaíba", "Muito bem, Manuela de Buraco Fundo da Pindaíba, a quem quer desejar uma boa Páscoa neste sábado?", "Quêria desejar ao meu filho Carlito que tá intrenado. Sabe, ele espetou uma agulha no braço e agora está intrenado e eu queria dizer a ele que vai ficar tudo bem e que ele está longe mas para ficar milhó porque sabe ele espetou uma agulha num braço e como espetou uma agulha num abraço agora está intrenado e...", "Obrigado, obrigado, Manuela, uma santa Páscoa para si!". Entra música. A da aranha...

O programa termina e a locutora começa os anúncios (sim, sempre a mesma pessoa): falecimento do Dr. Jorge Costa Rica comunicado pelos quinze ou mais filhos, todos doutores, o que não deixa de ser devidamente assinalado assim como o nome completo de cada um deles e, finalmente!, local das cerimónias fúnebres. Mais anúncios de passagens para a outra margem mas sem o mesmo glamour (e extensão!!) do comboio de "doutouragem" e eu a imaginar o meu: turista portuguesa falece em minibus de hotel de cinco estrelas, entre Água Porca e Buraco Fundo da Pindaíba, por se ter andado a alambazar de santolas e côcos locais confiante de que nada se lhe pega. Hotel Pestana pede indemnização à família pelo facto de o veículo ter ficado inutilizado derivado aos fluídos e não só que a defunta por lá deixou....

Seguem-se os anúncios de casas, espectaculares oportunidades, uma com três quartos, uma sala e um corredor...

E eu sorrio, de intestino controlado mais uns quilómetros. Também é isto São Tomé... :)

quinta-feira, março 08, 2018

It's been a while...

... e se me perguntarem porquê, não saberei dizer. 

A afirmação de que há anos que nos fazem perguntas e outros anos há que nos dão respostas ciranda há meses na minha mente, devagar mas de forma constante, serpenteando pelos pensamentos como fita grossa e sedosa de embrulho - que neste caso é azul mas não sei a razão - e, não o encaixando na esquadria de calendário civil, o ano que passou e continua a passar tem sido abundante em respostas, sem dúvida, mesmo a perguntas que nunca foram feitas. E talvez seja essa proliferação de conclusões a culpada de tão parca comunicação. Há muito para arrumar: caixotes poeirentos de tempo passado, casos arquivados sem resolução aos quais agora já se pode atribuir carimbo de conclusão, novas realidades e jeitos de olhar, para mim, para os outros, para o mundo, que necessitam ser devidamente registados e organizados porque passaram a fazer parte do engenho e a circular por mim com naturalidade...

É quase instintivo para os demais concluir que este terá sido o período mais difícil até então mas estão errados: na época já sabia que nunca mais sofreria daquela forma e assim foi. Na época, a minha alma foi sugada, arremessada contra ao chão e rasgada aos pedaços. Na época, morri. Neste período, pelo contrário: renasci em vida e recusei-me a viver de menos. Vivi com ganas, com sede. Este período não me sugou a alma; se algo, desvendou-lhe e acrescentou-lhe força, uma força que me veio sem esforço, uma resistência para não me deixar quebrar que nem sabia que tinha e que se manifestou por instinto. E se a alma não se curva, as costas endireitam-se e o corpo aguenta.

Não falo em fim, esta é uma das minhas novas facetas. Aprender a aceitar a falta de domínio e o que me transcende é uma lição dura mas necessária para a minha sobrevivência. Não me dou a ilusões - o que em mim já não é novo - mas acrescento-lhe a aprendizagem, todos os dias mais um bocadinho, de que não posso dar por terminada a tarefa. E que tenho que viver com a indefinição.

Penso em mim, faço balanços, sinto-me. E vou-me certificando, cada vez com maior consciência dessa necessidade, que o tempo que dispenso me acrescenta e não me subtrai. Pessoas, circunstâncias, momentos, palavras são agora medidos por essa bitola. As guerras que aceito e as das quais deserto, os perdões que dou ou que peço, o que dou e o que considero ser-me devido, as lágrimas que deixo que escorram, as conversas. Viro as costas ao que não se encaixa, ao que peca por superficialidade, falta de conteúdo, falta de noção; abraço com força e emoção o que vai mais além e me faz mais feliz. Escolho com critério o que posso escolher que ocupe lugar em mim e no meu tempo. Não faço favores. Não aceito meias medidas. Não me contento.

Se formos a ver, não, não mudei muito neste tempo. Apenas apurei.

quinta-feira, fevereiro 01, 2018

quarta-feira, janeiro 31, 2018

Eu.


























Na minha sala, para me lembrar de mim...


“Poemas para o meu amor” 
Luzia Lage

segunda-feira, janeiro 01, 2018

2018


"Opá, chorei a rir! Há muito tempo que não me ria desta forma e, ainda mais, até às 5 da manhã!"

Há lá melhor forma de começar o ano...?