segunda-feira, agosto 31, 2015

Perfil

























De volta ao trabalho.

F***.

domingo, agosto 30, 2015

Constatação #90

Os livros são como as pessoas: às vezes precisam que lhes seja dada uma segunda oportunidade.

sexta-feira, agosto 14, 2015

Direcções


Are you lonely or just alone...?

“Estar sozinho é, ironicamente, uma das melhores formas de se fugir da solidão. 
Estar connosco, só connosco, a ouvir o que temos para nos dizer, a sentir o que temos para nos sentir, a tocar, com as nossas próprias mãos, os nossos próprios medos, as nossas próprias frustrações, os nossos próprios pontos negros. 
A solidão é, cada vez mais, a incapacidade para estar sozinho: a incapacidade para nos sentarmos diante de nós, realmente diante de nós (de só nós), e olharmos e dizermos e fazermos e mudarmos e alterarmos. 
Sem dó. E muito menos com piedade.” 

In Sexus Veritas
Pedro Chagas Freitas



Entendo a mensagem deste texto hoje como julgo que não entenderia há uns anos atrás. Parte da travessia da minha "floresta escura" incluiu estar só, por opção, por necessidade, por incapacidade de tolerar companhia, de me dar, de partilhar o meu espaço e tempo internos com mais alguém. Algo em mim ultrapassou a inteligência da minha racionalidade e buscou o fundo do poço. Não por masoquismo mas por entender, nem sei bem como, que só lá, embrenhada em solidão, deixaria de a sentir.

quinta-feira, agosto 13, 2015

Lá atrás... #5

Mean Sleep
Cree Summer


What can we scrape together 
With just the flesh as evidence 
Handfuls of hate and the bittersweet ambivalence 
 'cause I am pushing cobwebs and I'm folding into myself 
Who will find me under this mean sleep 

How could the clouds tease us into thinking it might rain 
How could the need deceive us into thinking things might change 
I had a mean sleep over you and it hurts coming back to life 

You could burn a thousand days 
And I would need no other light 
You could die a thousand ways 
And I'd still love you back to life 
But my needs rising angry and loneliness like quicksand 
Who will find me under still mean sleep 

How could the clouds tease us into thinking it might rain 
How could the need deceive us into thinking things might change 
I had a mean sleep over you and it hurts coming back to life 

I am lost to the longing 
I am moulded by my memory 
Had shut down half my mind
Just to still the space you left behind 
'cause I am pushing cobwebs and I'm folding into myself 
Who will find me under this mean sleep 

How could the clouds tease us into thinking it might rain 
How could the need deceive us into thinking things might change 
I had a mean sleep over you and it hurts coming back to life

Devido a mim, de há um tempo atrás...

Recta final, eu acho. Dir-se-ia estar na recta final. Mas não existe um ponto, dia, mês ou hora que marque o antes e o depois, não nos espera a bandeirola da chegada, a fita amarela para cruzar, não existe uma meta una e fixa, com forma e, por isso, princípio e fim entre os quais se esgota. A recta final começa-se a percorrer algures ao longo do tempo, um pouco cada dia e, não raramente, sem se perceber que o estamos a fazer, e vai-se terminando aos poucos também, fundindo-a com inícios e assim esbatendo os seus pontos finais em reticências. Não acontece, vai acontecendo. E da mesma forma que não anuncia a chegada, também não nos comunica a partida: damos conta e ela já ficou para trás.

E lá atrás ficaram dias com história feita agora em fracções de películas, imagens e sentimentos que ainda hoje ardem um pouco só de serem lembrados, dias feitos albúm de recordações.

quarta-feira, agosto 12, 2015

Constatação #89

Quem é dono de baixo grau de exigência tem sempre a vida facilitada....

Pérolas da porca #24, 25, 26... (isto ontem foi um fartote...!)

"Eles nem viram bem, olharam para isto de inviés!"

"Tu realmente... parece que tens bicho carapinteiro..."

"Isto foi mesmo feito à tonga monga"

"O fornecedor estava mesmo a contar com o ovinho na pontinha do rabinho, ai estava!"



(Estou meeeeeeeesmo a precisar de férias....)

Continuar

"Andei para a frente sem arrependimentos, levei comigo só o peso que aguento, enfrentei sem medo a chuva, o vento e o tormento. 

Disse o que precisava dizer, abri o meu coração sem lembrar de me esconder, olhei-me sem me arrepender daquilo que passei a ser. 

Tive a sorte de ir além do que poderia imaginar, força para suportar tudo o que tive de enfrentar, a certeza de que ainda há muita estrada, e de que é preciso continuar." 
Fernanda Gaona

terça-feira, agosto 11, 2015

Constatação #88

Às vezes a vida é como gato que se atravessa à nossa frente e se enrodilha nas nossas pernas...

Das coisas que se me aparecem pela frente...

... e em relação às quais não descanso enquanto não vou saber do que tratam...


Dístico elegíaco 
Origem: Wikipédia

Dístico elegíaco era o metro geralmente utilizado na composição de elegias e epigramas na antiguidade greco-romana. Trata-se de uma estrofe de dois versos dactílicos, sendo o primeiro um hexâmetro e o segundo um pentâmetro, sendo sua estrutura geral esta: 
- v v | - v v | - v v | - v v | - v v | - x (hexâmetro) 
- v v | - v v | - | - v v | - v v | x (pentâmetro) 

Obs: "-" corresponde a uma sílaba longa; "v", a uma breve; "x", a longa ou breve. Notar que, exceto no quinto é do hexâmetro e nos quarto e quinto do pentâmetro, v v pode ser substituído por - (duas breves por uma longa) 



Podia-me dar para pior...

segunda-feira, agosto 10, 2015

sexta-feira, agosto 07, 2015

Constatação #87

Estou uma "crescida": o ingrediente principal da salada que resolvi almoçar era o brie...

Das coisas que me irritam

Há (muitas!) coisas que me irritam. Uma delas é pedir qualquer coisa, como por exemplo, um café e ouvir: queria? e já não quer?? (seguido do costumeiro sorrisinho orgulhoso de quem acha que fez um piadão daqueles...). 

Filhos, aqui vai que eu (e o Ciberdúvidas!) não duro para sempre... 
"Tanto é correcto "eu quero um café", como "eu queria um café". Mas em "queria" mostramos delicadeza e civilidade. Quem diz "eu quero" aproxima-se da imposição. Vejamos, em situações como esta, a diferença entre o presente do indicativo (quero) e o pretérito imperfeito do indicativo (queria). "

quinta-feira, agosto 06, 2015

Frase do dia

"Ao meu lado caminham os que escolhi e os que me escolheram; o resto tanto se me dá que vá atrás como à frente."

Ana Silvestre

terça-feira, agosto 04, 2015

Das decisões

A decisão está tomada há muito. Ainda que não necessariamente verbalizada ou registada no tempo, ainda que nem sempre consciente, foi-se compondo, um pouco todos os dias, ganhando forma e força, até se apresentar inteira e cheia de si. E assim se encontra ela hoje, sem um pingo de orgulho que a possa envergonhar, sem ter sido minada por qualquer influência egoíca, sem que o braço do despeito a tivesse encostado à parede, sem ter sido empurrada neste sentido por pressupostos e regras de bem viver: cheia de si por mérito próprio, racional, emocional mas também lógico, de quem andou muito para aqui chegar, de quem fez o que tinha que ser feito até não sobrar mais nada e que, por essa razão, pode hoje olhar para trás e cumprimentar com um sorriso o apaziguamento.

segunda-feira, agosto 03, 2015

Constatação #86

A vida faz-se de tentativas.

Festas "henriquinas" ou quando estas não acontecem como quero... acontecem como quero em quadriplicado que é por causa das coisas! (4)





















A quarta. A do calor abrasador e dos gins paneleiros diários e da criança que há em mim e da outra ao meu lado a ajudar-me a apagar a vela e a dos D. Rodrigos porque se estamos na terra deles até parece desfeita e da piscina e do mar e das conchas e dos chapéus de sol e do filme do Dumbo em loop...