segunda-feira, dezembro 31, 2012

Sabes que não és a única a "atirar a toalha"...

... quando a tua mãe, mulher prática e objectiva e nada voltada para estas matérias, te liga ansiosa no último dia do ano para que ligues a televisão e vejas o programa da manhã onde um conhecido astrólogo da nossa praça se prepara para nos explicar como será o ano de cada signo... ("o teu é já a seguir! depois ligo-te a dizer como foi o meu!")

quarta-feira, dezembro 26, 2012

terça-feira, dezembro 25, 2012

segunda-feira, dezembro 24, 2012

Sabes que o espírito da coisa já não é bem o mesmo quando...

... dás por ti a enviar mensagens de Natal ao grupo do costume em que dizes "se alguma precisar de ser "salva", estamos aí!".

Às "minhas"...


sexta-feira, dezembro 21, 2012

Azárrrrvoriss somoss nozisss...

Querido Pai Natal, por favor, dá-me paciência... ou força, das duas uma

Há pessoas tão, tão, tão absolutamente rotineiras e previsíveis que só me conseguem inspirar um de dois sentimentos: vontade de rir ou vontade de lhes bater, dependendo dos dias.

Já não me bastava o bom do tio A., o mééééstre dos mestres das rotinas e da previsibilidade, cujas piadas são invariavelmente as mesmas e sempre nas mesmas ocasiões ("Uma vez, num cruzamento em Paris, houve um grande acidente...") levando a coisa a um tal ponto de refinamento que, em todos os Natais, consegue sempre entornar o copo de vinho tinto (sempre tinto...), na toalha com azevinhos bordados (sempre a mesma toalha...), no momento em que decide repor o líquido nos copos dos restantes convivas (sempre no mesmo momento... ). Sempre. Tudo sempre, tudo igual. Todo o santo Natal... 

Já não me bastava, dizia eu, e vejo-me agora a albergar no colo mais uma santa rotina imposta... todos os anos, e nos últimos dias úteis antes das festividades, o espiríto natalício "baixa" no colega da frente e o dito, possuído!, põe a tocar toooooda uma selecção de músicas de Natal feita por soi-même. De várias épocas e representativas de várias correntes musicais, mais animadas ou a apelar para o sentimentalismo, com sininhos ou rockalhada como pano de fundo... enfim, toda uma panóplia que faz questão de partilhar com os restantes "habitantes" da sala de trabalho. Todo o dia. Todo o santo dia. Em loop...

Hoje, logo por azar, estou num dia em que a vontade que fala mais alto é a de lhe bater... Sei que não é sentimento digno da época mas reparem... acabei de ouvir Mariah Carey seguida da Kylie Minogue... há limites!!

Porque diz que é o fim do mundo em cuecas!

(Esta expressão é tããão linda..!)


It's The End Of The World As We Know It (And I Feel Fine) 
R.E.M.

That's great! 
It starts with an earthquake 
Birds and snakes 
An aeroplane 
Lenny Bruce is not afraid 

Eye of a hurricane, listen to yourself churn 
World serves its own needs, dummy serve your own needs 

Feed it off an aux speak, grunt, no, strength, no 
Ladder start to clatter with fear fight down height 
Wire in a fire, representing seven games 
A government for hire and a combat site 
Left of west and coming in a hurry 
With the furies breathing down your neck 
Team by team reporters baffled, trumped, tethered, cropped 

Look at that low plane! Fine, then. 
Uh oh, overflow, population, common group, but it'll do. 
Save yourself, serve yourself 
World serves its own needs, listen to your heart bleed 

Dummy with the rapture and the revered and the right, right. 
You vitriolic, patriotic, slam, fight, bright light, feeling pretty 
psyched! 

It's the end of the world as we know it. 
It's the end of the world as we know it. 
It's the end of the world as we know it and I feel fine. 

Six o'clock - TV hour. 
Don't get caught in foreign towers. 
Slash and burn, return, listen to yourself churn. 
Locking in, uniforming, book burning, blood letting. 

Every motive escalate. 
Automotive incinerate. 
Light a candle, light a votive. 
Step down, step down. 
Watch your heel crush, crushed, uh-oh, this means no fear, 
cavalier. 
Renegade steer clear! 
A tournament, tournament, a tournament 
of lies. 
Offer me solutions, offer me alternatives and I decline. 

It's the end of the world as we know it. 
It's the end of the world as we know it. 
It's the end of the world as we know it and I feel fine. 

The other night I dreamt a nice continental drift divide, mounts sit 
in a line 
Leonard Bernstein, Leonid Brezhnev, Lenny Bruce and Lester 
Bangs. 
Birthday party, cheesecake, jelly bean, boom! 
You symbiotic, patriotic, slam, book, neck... 

Right? 
Right! 

It's the end of the world as we know it. 
It's the end of the world as we know it. 
It's the end of the world as we know it and I feel fine 
(It's time I had some time alone)

quarta-feira, dezembro 19, 2012

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Perfil

Árvore de Natal "no forno"...

Amor


terça-feira, dezembro 18, 2012

Boicote na calha


Mais uns a querer aproveitar-se do trabalho e talento dos outros... 

Pano encharcado e quente nas trombas, já!

Sentido


Convite

A entidade patronal, mesmo em tempo de crise, convida para a festa de Natal. 

A entidade patronal, como sempre e apesar das críticas (pelo menos, as minhas), continua a convidar os "colaboradores e respectivos filhos (as)" (adorei! são o Guterres e o Cavaco com o "portugueses e portuguesas" e são estes a tratar os colegas como débeis mentais pondo a hipótese que, escrevendo só filhos, alguém ache que menina não entra!). Os outros, os que não procriaram a tempo, continuarão a trabalhar, naturalmente, o evento não é para eles.

Perguntam-me: mas esses não podem ir? 

Podem. Mas sendo que o programa das festas é composto por "insufláveis, zona de brinquedos e pinturas faciais" eu diria que não atrai... (a não ser que se tenham decidido por outros "insufláveis" e outros "brinquedos" e não tenham avisado ninguém...)

Mas tudo bem, este ano para mim é pacífico: o Pai Natal não vem, não me interessa. Assim já não tenho que me dar ao trabalho de me digladiar com crianças de três anos para me sentar ao colo dele.

Natal. Aos bocadinhos.

Devarinho, aos poucos, cada ano que passa consigo dar mais um passo, cada ano que passa consigo que as luzes me firam menos os olhos, que o cheiro a canela me adoce em vez de me repelir, que a perspectiva dos dias festivos me confira brilho em vez de me embaçar. Um bocadinho mais. Um bocadinho de cada vez. Em cada ano, começo a voltar a mim, a ultrapassar o engulho que a entrada no último mês me tem vindo a provocar, a angústia de ter que sobreviver a ele, o tormento das festas outrora tão queridas. Aos poucos. 

Num ano, o primeiro, escolhi a dormência e a fuga logo a seguir. Depois, no seguinte, quase que só a tactear de forma a controlar a náusea, fiz uns poucos embrulhos, mantive as bolas e fitas adormecidas na sua caixa, cumpri o meu papel e suspirei de alívio por não me ser exigido mais. No outro, e porque sempre houve quem não me quisesse deixar cair e se esforçasse para me puxar para fora do buraco da melancolia, dei as minhas mãos aos enfeites de uma outra árvore e dispus-me à fornada de biscoitos por mim inventada, ainda que em cozinha alheia, na ilusão de que o "fazer" pudesse mudar o "sentir", não conseguindo, no entanto, evitar alternar entre entusiasmo e vontade de fugir...

Hoje, no dia de hoje, reparo que já vamos a meio do mês e que as luzes me fizeram ir de novo para a rua. Hoje noto que a lista do-que-dar-a-quem, feita só agora de forma natural e leve, já não me pressiona contra a parede; hoje sinto que o meu espaço, o meu novo espaço, me impele a dar-lhe cor e luz, como tela em branco, limpa e fresca, pronta para ser preenchida por uma outra vida; hoje tenho vontade de me mexer entre tachos e panelas a fumegar, os meus tachos e as minhas panelas, e presentear quem me rodeia com os meus sabores; hoje tenho vontade de fazer embrulhos; hoje quero voltar a fazer uma árvore, nova e diferente; hoje quero perfumar-me com os aromas da época. Nem que seja só um borrifo. Porque hoje, pelo menos hoje, o meu Natal voltou a ser um bocadinho bom.

segunda-feira, dezembro 17, 2012

Pérolas da porca #17

"Pois, foi isso que aconteceu com essas capas. Nós, ao guardámo-las, elas estragaram-se."


Olha, viste... está a melhorar! Não ter sido guardamozi-as já é uma grande sorte!!

Meu Jesus Cristinho, o meu mais sentido obrigado!

A colega "decibelicamente" aumentada está rouca!

domingo, dezembro 16, 2012

sexta-feira, dezembro 14, 2012

Porque me anda a perseguir há dias quando já não me lembrava dela há muito tempo...

("'Cause I am pushing cobwebs and I'm folding into myself...", cantarola ela sem dar conta...)

 
Mean Sleep
Cree Summer featuring Lenny Kravitz

What can we scrape together 
With just the flesh as evidence 
Handfuls of hate and the bittersweet ambivalence 
'cause I am pushing cobwebs 
and I'm folding into myself 
Who will find me under this mean sleep 

How could the clouds tease us into thinking it might rain 
How could the need deceive us into thinking things might change 
I had a mean sleep over you 
and it hurts coming back to life 

You could burn a thousand days 
And I would need no other light 
You could die a thousand ways 
And I'd still love you back to life 
But my needs rising angry 
and loneliness like quicksand 
Who will find me under still mean sleep 

How could the clouds tease us into thinking it might rain 
How could the need deceive us into thinking things might change 
I had a mean sleep over you 
and it hurts coming back to life 

I am lost to the longing 
I am moulded by my memory 
Had shut down half my mind 
Just to still the space you left behind 
'cause I am pushing cobwebs 
and I'm folding into myself 
Who will find me under this mean sleep 

How could the clouds tease us into thinking it might rain 
How could the need deceive us into thinking things might change 
I had a mean sleep over you 
and it hurts coming back to life

Jizas!!

26 Santas that would scare the hell out of Jesus


Pequena mostra para que os mais impressionáveis decidam, em consciência, se querem avançar link adentro ou não:


"Sinto falta de quem eu era..."

A morte não é a maior perda da vida.
A maior perda da vida é o que morre dentro de nós enquanto vivemos...
Pablo Picasso

Cura


quinta-feira, dezembro 13, 2012

Às que querem MAIS

You still fascinate and inspire me

Não me lixem, isto é bonito, caraças...!

Perfil

'Tou feita a rainha dos passatempos (ela é cinema, ela é azeite, ela é maquilhagem...)!

Ela é maz'é a crise, meus caros! E é também a vontade de não me subjugar a ela. Por isso, olha, lá vou tentando dar-lhe a volta por outro lado... que se aguente!  ;)

quarta-feira, dezembro 12, 2012

Contagem

E lá começam as festividades e, com elas, os doces variados, não há chá verde que nos valha... Caraças, pá, o Natal não é amigo...


(Hoje: duas fatias de tarte de abóbora, três chávenas de chá verde. Vamos ver quem ganha...)

Energizando

Recebi ontem uma mensagem/corrente para que hoje, 12/12/12, às 12h, me esforçasse para ter pensamentos positivos e com isso contribuísse para criar uma carga energética do bem em corrente. Pois, vamos lá a isso!


Hhuummmhhmummmmhuuummmmhhuuumummummmuuhmmm...! Pronto, já está, energia positiva enviada por esse espaço sideral a fora para quem a quiser apanhar!


Ah, já agora, devolvam da vossa, ok? Por estes lados também se agradece...

Alinhamento

12.12.12

terça-feira, dezembro 11, 2012

Outras pérolas

Não "da porca" mas "a porcos". É um sentimento que me tem vindo a assolar nos últimos tempos e em ambiente profissional. Eu dou, eu alerto, eu contribuo, eu aviso, eu tento ensinar, eu ajudo e os porcos... chafurdam na lama!!

Estou cansada...

Aceito a oferta?


segunda-feira, dezembro 10, 2012

sexta-feira, dezembro 07, 2012

Toques (quase tão maus como os rectais...)

De vez em quando é a versão mais antiga do "You make me feel brand new" a ecoar pela sala, alto e bom som. Enquanto a dona atende e não atende, lá levamos nós com a piroseira lamechas a cheirar a mofo que, para mim, está ao nível do quadro do "menino da lágrima" ou do pote de flores de plástico em cima da televisão.

De quando em vez é o "The only way is up" da Yazz a gritar-nos aos ouvidos, com as suas buzinadelas de camião como pano de fundo. Percebo agora porque é que a tipa, no vídeo, saltava como um mola agarrada aos suspensórios brancos e tinha o cabelo em pé..!

Música em vez de toque clássico, não acho mau. Música dos anos 80, ok, foi uma época rica musicalmente falando. Música dos anos 80 que até na altura era uma trampa de bradar aos céus é que era escusado!

Tenham paciência, caros colegas, o limite para a nostalgia e para o revival tem mesmo que ser o bom gosto...

Eeeeeee... virou!


Descida

"Desci esta madrugada a um inferno de recordações e, quando escapei dele, ocorreu-me como seria bom que houvesse para a alma o equivalente do hammam, o banho turco, onde com lavagens e massagens se renova a pele, abrem os poros e tonifica a musculatura.

Seria bom, mas não há. Nem sei de maneira que, nessas ocasiões, trave o diabinho cuja função é destapar a panela onde fervem as lembranças que nos afligem. E quanto mais desejamos que o suplício pare, mais ele sopra, avivando os maus momentos com a diligência de quem acarreta achas para a fogueira.

Nessa disposição me encontro, perguntando-me se não haverá maneira de deitar a outrem a culpa das minhas aflições. Suponho que não há. Pior: com o andar dos anos aprendi que a culpa é sempre minha, só minha, e cada vez que tento sacudir a água do capote ou choro lágrimas de inocência, o diabinho chama o chefe, com as tenazes grandes e o tridente afiado.


Céu cinzento, morrinha, nevoeiro, maus pensamentos, ressaca da vida. E porque nada se vê, dou os bons-dias, sorrio a quem passa, estou bem, obrigado, cuidado com a porta, veja se tem troco, isto está de chuva, tira daí o gato, o padeiro demora, o enterro é às cinco."

J. Rentes de Carvalho
in http://tempocontado.blogspot.pt/


Nota: dedicado às minhas noites de pesadelos. Na mouche!

Outra nota: há textos que nos lêem. Há textos que nos acrescentam. Há textos que nos remetem à nossa real dimensão. Há textos que nos arrancam um sorriso, mesmo quando são tristes, por serem tão bons. Este é um daqueles que é tudo isto...

quinta-feira, dezembro 06, 2012

A beleza das "bodas"...


Hífen vulgo "tracinho" para os mais básicos

O que é que se passa com as pessoas e com os hífens? O que é que se passa?? Porque é vê-los cair, por aí, a torto e a direito, até nos jornais (!) e eu não percebo porquê. Até me dei ao trabalho de investigar se seria o raio do novo acordo a dar conta deles todos, a fazê-los tombar para a valeta dos "em desuso", não fosse ter-me escapado alguma coisa, mas não é... Há alguns casos, sim, quando se trata de algumas palavras compostas e também num caso muito específico (UM!!) tratando-se de um verbo, é verdade, de resto, lamento, NÃO CAI!! NÃO CAI!!!, nem nunca esteve previsto que caísse. Portanto, meu caros, escusam de continuar a fingir. Já percebi que, assim como quem não quer a coisa, andam a tentar pendurar-se no novo acordo como desculpa para a vossa própria ignorância. Mas há que apontá-lo com frontalidade: o acordo não aprova qualquer alarvidade linguística da qual vocês se lembrem por isso, temos pena, mas vão ter mesmo que aprender a escrever! Verbos, por exemplo, que até é uma coisa gira, e sim, com tracinho a combinar e com pronome a finalizar. Porque, e para começo de conversa repito, o dito NÃO CAI!, mantém-se firme e hirto na horizontal, separando o que deve estar separado, mantendo as devidas distâncias, não querendo cá misturas mas mantendo o fiozinho de ligação politicamente correcto! É um snob, é, mas é essa a sua função. Não nos vamos agora armar em comunas extremistas também na língua porque não, aqui a malta não é toda igual. Portanto, e passando a exemplos para quem não está a ver bem do que estou a falar: não se escreve nem se vai passar a escrever "dei te", "pedi vos", "contei lhe", "deito me". 

Nem "F*** VOS" a todos, vejam só..! Nem mesmo "F*** VOS" a todos, boa???

quarta-feira, dezembro 05, 2012

Pica. Ponto.

Um dia avisaram-me, em relação a tudo na vida, que tenho que ter cuidado com a minha rigidez. Que a vida não é desenhada com régua e esquadro, que quem anda nela sempre a direito acaba por não fazer bem as curvas...  e eu concordei. Desde então, tenho feito um esforço no sentido de ser mais maleável, mais tolerante, menos ângulo recto comigo e com os outros.

Um dos meus pontos de honra sempre foi a pontualidade. Assim me ensinaram, assim sempre procedi, assim dividia o mundo, entre quem é pontual e quem não é. Escusado será dizer que a parte "atrasada" me dava nos nervos... Escusado será dizer que, se me via nela, ainda que por uns segundos, me dava nos nervos.

Mas, e na senda de limar as minhas arestas e evoluir no sentido de um certo "arredondamento" (e contribuir para mais saúde do meu sistema nervoso), tenho vindo a mudar o meu diálogo com os ponteiros do relógio, calma e sossegadamente, sem zangas, não deixando que eles ditem o compasso à risca, encarando os cinco-minutos-que-já-passam-da-hora como gente do bem e relaxando um pouco nas ocasiões que assim o permitem.

Hoje, resolvo analisar a aplicaçãozinha informática onde estão registados os meus horários de entrada e saída na entidade patronal por uma razão que nada tinha a ver com este assunto. E eis senão quando reparo que ontem cheguei às 9.56h. E 19 segundos.

E que hoje cheguei às 9.56h. 

E 19 segundos.


Senhores, é a prova que faltava...eu "estou lá"!

Nowadays...