quinta-feira, dezembro 06, 2012

Hífen vulgo "tracinho" para os mais básicos

O que é que se passa com as pessoas e com os hífens? O que é que se passa?? Porque é vê-los cair, por aí, a torto e a direito, até nos jornais (!) e eu não percebo porquê. Até me dei ao trabalho de investigar se seria o raio do novo acordo a dar conta deles todos, a fazê-los tombar para a valeta dos "em desuso", não fosse ter-me escapado alguma coisa, mas não é... Há alguns casos, sim, quando se trata de algumas palavras compostas e também num caso muito específico (UM!!) tratando-se de um verbo, é verdade, de resto, lamento, NÃO CAI!! NÃO CAI!!!, nem nunca esteve previsto que caísse. Portanto, meu caros, escusam de continuar a fingir. Já percebi que, assim como quem não quer a coisa, andam a tentar pendurar-se no novo acordo como desculpa para a vossa própria ignorância. Mas há que apontá-lo com frontalidade: o acordo não aprova qualquer alarvidade linguística da qual vocês se lembrem por isso, temos pena, mas vão ter mesmo que aprender a escrever! Verbos, por exemplo, que até é uma coisa gira, e sim, com tracinho a combinar e com pronome a finalizar. Porque, e para começo de conversa repito, o dito NÃO CAI!, mantém-se firme e hirto na horizontal, separando o que deve estar separado, mantendo as devidas distâncias, não querendo cá misturas mas mantendo o fiozinho de ligação politicamente correcto! É um snob, é, mas é essa a sua função. Não nos vamos agora armar em comunas extremistas também na língua porque não, aqui a malta não é toda igual. Portanto, e passando a exemplos para quem não está a ver bem do que estou a falar: não se escreve nem se vai passar a escrever "dei te", "pedi vos", "contei lhe", "deito me". 

Nem "F*** VOS" a todos, vejam só..! Nem mesmo "F*** VOS" a todos, boa???

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