terça-feira, setembro 27, 2016

segunda-feira, setembro 26, 2016

Dos pequenos poderes

É aquela gentinha que nunca chegará a gente. Não pode, não consegue, a mediocridade é de pai e mãe, corre-lhes nas veias e nela bóiam todas as suas células, não há escapatória. Não são nada mas querem tudo. Acham-se mais, ainda que o resto do mundo os queira "injustamente" remeter a menos. Babam de inveja quando são outros que têm, fazem, podem. Como babam de orgulho prepotente quando algum pequeno poder lhes cai ao colo. E não hesitam. Não hesitam em insuflar de baba e arremessar o seu peso contra quem menos pode. Porque sim. Porque podem.

Porque é uma das "minhas", agora na voz de um dos "meus"...





Don't Dream It's Over
Crowded House

There is freedom within
there is freedom without
Try to catch a deluge in a paper cup

There's a battle ahead
many battles are lost
But you'll never see the end of the road
While you're traveling with me

Hey now, hey now
Don't dream it's over
Hey now, hey now
When the world comes in
They come, they come
To build a wall between us
We know they won't win

Now I'm towing my car
there's a hole in the roof
my possessions are causing me suspicion but there's no proof

in the paper today
tales of war and of waste
but you turn right over to the T.V. page

Hey now, hey now
Don't dream it's over
Hey now, hey now
When the world comes in
They come, they come
To build a wall between us
We know they won't win

Now I'm walking again
to the beat of a drum
And I'm counting the steps to the door of your heart

Only shadows ahead
barely clearing the roof
Get to know the feeling of liberation and relief

Hey now, Hey now
Don't dream it's over
Hey now, Hey now
When the world comes in
They come, they come
To build a wall between us
You know they won't win
Don't let them win
Hey now, Hey now
Hey now, Hey now
Hey now, Hey now
Don't let them win
They come, They come
Don't let them win
Hey now, Hey now (yeah)
Hey now, Hey now

quinta-feira, setembro 22, 2016

Meditação. Eu. Mais ou menos isto.


Varrendo

Passadas quase duas semanas de trabalho, ainda tenho cerca de 130 emails para abrir. 

Se eu não lhes mexer, eles perdem actualidade e daqui a uns tempos é só apagar em massa, não é...? 

É.

Outono

Desculpem lá, eu gosto...

quarta-feira, setembro 21, 2016

Sou só eu....

... ou há mais quem mantenha certos números de telefone gravados no telemóvel apenas e só para não ser enganada por um número desconhecido e atender quem não quer??

terça-feira, setembro 20, 2016

Porque isto é bom que se farta e quem não der por si a mexer involutariamnete alguma parte do corpo com isto é um bloco de cimento! Ou um cocó, pronto...



All I want to do is love you
I just want to take you there

Baby, I don't want to argue
Don't even want to fight
I just want to love you
And hold you all the night
The message from the party
Nothing to do with how
Try to keep it happy
Then depress yourself to cry
All I want to do is love you

You've got to move on up

All I want to do is love you
I just want to take you there

The world is trying to make us
Go against our will
There's too many mountains
Grown up from a hill
Just take nothing less
Than the second best
Do not obey
What most people say
'Cause you can pass the test
All I want to do is love you

Baby, we've got to move on up
We've got to move on up

All I want to do is love you
I just want to take you there
All I want to do is love you
It feels like I'm already there

The world is trying to make us
Go against our will
It's early in our language
Of how the human feels
I just want to love you
I just want to cry
I just want to love you

We've got to move on up

All I want to do is love you
I just want to take you there
All I want to do is love you
It feels like I'm already there

Son 3000 razones para darte mi amor (3000 reasons to give you my love)
3000 razones para darte el corazón (3000 reasons to give you the heart)
3000 razones para darte mi amor
3000 razones para darte el corazón

sexta-feira, setembro 16, 2016

E a propósito...


A "reentré"

Da mesma forma que o começo de um novo ano parece impor-nos a responsabilidade de estabelecer novas metas devidamente engalanadas pela convicção (ou mera afirmação dela) de que "este ano é que vai ser", também a volta à vidinha como ela é depois de "ir a banhos" me faz sentir que tenho que retomar a pega de caras - com o perdão à alusão tauromáquica - às decisões por tomar e aos problemas por resolver (ou àqueles que, por não terem resolução, resolvidos estão mas que não deixam de ser problemas aos quais temos que aprender a dar cama, mesa e roupa lavada porque eles já não vão a lado nenhum, connosco se deixam ficar). Como se no Verão tudo se tivesse suspendido, como se as férias servissem para descansar da vida toda, não só da actividade profissional. Talvez seja mesmo assim que me comporto ainda que não dê conta, talvez as férias me sirvam para praia e campo e sol e bebidas e comidas e amigos e família e viagens e... amnésia programada de modo temporário em parceria com tapetes grandes para albergar debaixo de si a varredura de tudo aquilo que me pesa e me complica a existência. Portanto, quando volto... volta tudo... Suspiro. Cá vamos nós outra vez...

Ao almoço, a conversa na mesa do lado versava a realidade. Tema talvez demasiado profundo para discutir à beira de uma sopa e de uma sandes deglutidas a correr mas, para as três criaturas que se debruçavam sobre a mesa e sobre ele, parecia demais pertinente tal era a compenetração e seriedade nas suas expressões. Desde a famosa "a realidade é aquilo que tu queres que seja" até à esotérica "porque o que é real para ti pode não ser para os outros", as frases feitas sucediam-se. Não estive presente no início da conversa pelo que não sei de onde veio e para onde ia mas, apesar de a parte que apanhei não me ter ensinado nada, tão cheia de vazios que estava, fez-me pensar que andamos todos à procura do mesmo, à procura de um sentido: sentido-direcção mas também sentido-propósito. O que me faz concluir que os nossos pais nos educaram mal. À minha volta  (na vida e, se calhar, também nas mesas de almoço lá do bar) quase não encontro ninguém que não esteja desiludido, triste, cansado, mergulhado em inconformidade ou, pelo contrário, em resignação... E eu acredito que muito se deve ao facto de nos terem feito crer que podíamos ter a vida que quiséssemos com relativa facilidade. E não é verdade...

A geração anterior à minha viu-se a braços com uma sociedade conservadora e estrangulada, limitada em termos de recursos, em termos de perspectiva, onde só alguns privilegiados - ou à frente do seu tempo e com "tomates" a condizer -  tinham oportunidade de vingar, se alcançar mais, de fazer mais, de ter uma vida mais próxima do que deveriam ser os seus sonhos. Nós não. Nós nascemos num mundo que já florescia em termos de oportunidades a todos os níveis: académicas e profissionais mas também pessoais: somos livres de morar onde queremos, de trabalhar onde e no que queremos, de ter relações pessoais com quem queremos, quando queremos, como queremos: somos livres de viver da forma que nos fizer mais felizes. Portanto, de alguma forma, foi-nos passada a ideia que que nós podíamos, sim, alcançar os nossos sonhos, que já nos era dada essa possibilidade se assim o quiséssemos e por isso lutássemos (sim, porque, verdade seja dita, nunca ninguém me disse que a felicidade me cairia ao colo sem que eu movesse uma palha até porque isso não seria nada condizente com a personalidade fatídico-velha-do-restelo da progenitora e até lhe causaria maus fígados ver-se a aligeirar seja lá o que for em prol da prole, convenhamos). Mas olho em volta e quase ninguém está a viver sonho nenhum... E, mais do que não os viver, não está, claramente, a saber gerir esses "falhanços". Como se nos tivessem estimulado no sentido de viver essa liberdade e possibilidades mas não nos tivessem munido de ferramentas para lidar com a frustração de elas não serem o que prometiam ser ou de nós não conseguirmos aproveitar todo o seu potencial, tudo aquilo que nos foi (e é) facultado.

Pergunto-me, o que deve fazer, então, esta geração? Esta geração que tinha tudo para ser estupidamente feliz e não é, não consegue ser... 

Talvez não sejamos tão livres afinal. Talvez toda essa liberdade seja uma ilusão. Porque as convenções existem e continuam a afectar-nos, porque o medo não tem idade, porque liberdade não condiz com amarras psicológicas que também nos foram devidamente atribuídas logo à nascença, como se impregnadas na pulseirinha com o nome da mãe, porque é preciso coragem para procurar a felicidade a todo o custo e lidar com o que correr mal, com as desilusões, com as mágoas, com os ferimentos que nos causamos e aos outros e eu não sei se nós a temos, porque escolhas implicam ganhos e perdas e as perdas são f****as de encarar...

Portanto, temos liberdade mas não temos estrutura mental para usufruir dela... 
Conclusão?
Preciso de férias. Daquelas mesmo, mesmo amnésicas!
O que a reentré faz a uma pessoa, meu Deus...

quarta-feira, setembro 14, 2016

segunda-feira, setembro 12, 2016

Perfil

Calçar saltos e vestir roupa pipi depois de três semanas de havaianas e biquinis... só me ocorre uma palavra (das minimamente decentes!): birra!

quinta-feira, setembro 08, 2016

sábado, setembro 03, 2016

Porque não me sai da cabeça (e da boca) há horas...

...  e porque já aprendi a não discutir com estas manifestações que não apresentam justificação: se apareceu, quer ser reconhecida e lá terá as suas razões. Eu limito-me a fazer-lhe a vontade.


Pr'a rua me levar
Ana Carolina