Esta é, sem dúvida, a parte mais polémica da coisa e, para alguns como eu (meio sádicos, diga-se de passagem), a mais interessante (para não dizer divertida, porque às vezes, no meio do riso, dá é vontade de chorar. Ou então, não dá vontade de coisa nenhuma tal é a incredulidade...).
Os factos são factos, é assim, não há nada a fazer. "Ah, mas a culpa não foi minha...". Não interessa, meu caro, não interessa nada. Estamos a lidar com factos, com números. Se, no seu plano, diz que vai fazer qualquer coisa e, no final do ano, essa coisa não foi feita, tem que escrever que não cumpriu o objectivo. E porquê? Porque é um facto! A coisa não existe, não está feita, foi trabalho que não realizou, certo? Se a culpa é do tempo, do Governo, da vizinha do lado ou de alguma catástrofe natural, não interessa nada. O facto é que disse que fazia e não fez. Ponto final. Não pode, por isso, esperar uma avaliação positiva. Simplesmente porque não faz qualquer sentido...! O avaliador vai avaliar o quê? Algo que não aconteceu? E dar-lhe pontos pela boa vontade?
Para a próxima, pense melhor no que promete. Para a próxima, a tempo e horas, quando vir que algo não vai acontecer, seja por culpa de quem for, avise, assinale, altere o plano se for preciso. Mas, por favor, não chegue a esta altura do campeonato e não se ponha a choramingar porque "não fui eu... foi aquele menino...!". Terá, certamente, oportunidade para tirar a água do capote quando for discutir a avaliação, tenha calma... Não vai adiantar de grande coisa, é certo, o que aconteceu, aconteceu (ou não) e a matemática, dizem, costuma não ser muito influenciável mas... pelo menos fica mais aliviadinho porque conseguiu apontar o dedo a alguém ou alguma coisa.
Agora... façam-me um favorzinho, se não se importam: para o ano... crescam! Não é preciso ser muito, pode ser só um bocadinho... só para ficarem assim do tamanho, sei lá... de adultos, por exemplo...
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