não é dada pelos ponteiros do relógio nem pela posição do sol... simplesmente sente-se... quando, de repente, faz sentido.
sexta-feira, setembro 27, 2013
terça-feira, setembro 24, 2013
Verbo: relativizar (ou aprendendo a viver...)
Porque a vida não nasceu para andar sempre direita. Corre e torce o pé em buracos, anda e tem que se desviar de quem corre, voa e prende as asas numa árvore qualquer. Vive. E, quem com ela anda, vive também. E tropeça e cai e desvia-se. Também. Mas nada como memórias em forma de cicatriz para nos fazer retornar ao essencial. Em segundos. Em segundos, o coração deixa de apertar e a angústia nem chega a sair do ninho: já foi tão pior, isto afinal não é nada. O pior são as mortes, os vazios, as dores que perfuram o espírito e o fazem gritar: o resto é o dito passeio no parque. E faz parte. Mesmo que, por momentos, a vontade seja fugir desta vida de adulto, não brincar mais e entrar à socapa na sala de aulas do "sobrinho" para me sentar na carteira ao lado da dele. Troca por troca, M.: tu não dizes nada à professora e deixas-me assim ser menina outra vez e até me emprestas os teus crayons (e o que eu gosto de crayons...), e eu prometo que esta coisa de termos que estar virados para o quadro e aprender não é assim tão mau enquanto "dou conta" dos putos ranhosos que se armarem em parvos contigo - negócio feito? ... Mas parece que ainda não é desta que o mundo se vira ao contrário, parece que não é desta que algum de nós pode trocar as voltas ao "tem que ser". Porque a vida não nasceu para andar sempre direita mas - ainda que aos ziguezagues - anda para a frente.
segunda-feira, setembro 23, 2013
domingo, setembro 22, 2013
Sub
“Fui um sub-eu debaixo de um sub-amor. Prisioneiro de um sub-amor. Tornei-me dependente do que não existia.
O pior viciado é o que precisa de consumir o que não existe.”
"In Sexus Veritas"
Pedro Chagas Freitas
sexta-feira, setembro 20, 2013
Até ao fim
“Não se contabiliza o amor,
temos de tentar, tentar sempre, tentar até à última das possibilidades, até ao derradeiro dos nãos,
e nenhum não é derradeiro, quando se ama nenhum não é derradeiro, nenhum não é definitivo,
temos de tentar, temos de ir,
até ao fim.
Todas as dores ardem até ao fim.”
"In Sexus Veritas"
Pedro Chagas Freitas
quinta-feira, setembro 19, 2013
quarta-feira, setembro 18, 2013
terça-feira, setembro 17, 2013
Questões
Pergunto-me. Pergunto-me, se calhar ingenuamente... Pergunto-me o que lhe passará pela cabeça. Pergunto-me que tipo de mensagens, então, transmitem a minha expressão, os meus modos, o meu discurso. Pergunto-me que ilações se devem, afinal, tirar do que digo e do que demonstro. Pergunto-me...
... porque raios o meu superior hierárquico me enviou um link para um artigo cujo título é "Afinal a cerveja não faz barriga e até ajuda a prevenir doenças"!?!
A dor espalha-se. É isto mesmo: a dor espalha-se...
“A dor espalha-se. A dor não morre mas espalha-se. E o que está mais espalhado é menos intenso. Vale o mesmo mas é menos intenso. Como ter várias pequenas feridas suportáveis em vez de ter uma grande ferida insuportável. É isso o que tempo faz: espalha a dor. Ensina-nos a suportar a dor. A espalmá-la, a dividi-la. Mas nenhum tempo mata a dor.”
"In Sexus Veritas"
Pedro Chagas Freitas
segunda-feira, setembro 16, 2013
Os deuses a meu favor
Chego de férias e o computador, em vez de se ligar, encerra sem que ninguém lhe tenha dito nada. Tenho que o comunicar superiormente e só voltar amanhã. Certamente irão concordar que com sinais divinos não se brinca.
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