Um brinde a elas, às assombrações, às palavras não ditas. Um brinde à sua inutilidade que é justamente o que as repele para a zona inerte da memória. Não são ditas porque se esgotou a sua pertinência; não são ditas porque já não merecem ser ditas, perderam esse estatuto, já não gozam desse privilégio. Um brinde, minhas caras, mas afinal o brinde é a mim: já só raramente me assustam.
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