não é dada pelos ponteiros do relógio nem pela posição do sol... simplesmente sente-se... quando, de repente, faz sentido.
terça-feira, junho 30, 2015
segunda-feira, junho 29, 2015
Lição dos tempos que correm
"Procuro não ter planos para a vida para não atrapalhar os planos que a vida possa ter para mim."
Agostinho da Silva
Agostinho da Silva
quarta-feira, junho 24, 2015
Quero
"Vive, dizes, no presente,
Vive só no presente.
Mas eu não quero o presente, quero a realidade;
Quero as cousas que existem, não o tempo que as mede"
Alberto Caeiro
in "Poemas Inconjuntos".
Apita o comboio!
Há pessoas que têm a vida toda estudadinha. Fazem planos e cumprem-nos à risca. Manobram a vida no sentido do que lhes dá jeito. Tiram o curso no tempo estipulado, empregam-se onde querem, casam com a pessoa que melhor combina consigo, têm o primeiro filho quando é conveniente e até conseguem calcular, quase à hora, o segundo, para que não haja muita diferença de idades. Têm o dia a dia definido, com regra e esquadro, os horários estudados, as férias programadas com antecedência, primeiro lá na "terra" e depois na praia para apanhar um bocadinho de sol, os avós sempre presentes em caso de necessidade, os mesmos amigos, também com filhos, todas as sextas no mesmo lugar. Têm a casa perfeita, a família perfeita, a vida perfeita. Tal e qual como sempre quiseram, tal e qual como manda a suposta fórmula da felicidade. Tudo certinho, tudo direitinho, tudo encarriladinho.
E depois há quem não se consiga manter nos carris. Ou porque não quer, ou porque o feitio não deixa ou então porque a sua vida - tal como a pessoa sua dona e respectiva cabeleira - não se deixa manobrar e acaba por fazer o que bem entende. Este tipo de pessoa vai aprendendo, às suas custas, que mais vale não fazer planos. Não tem a vida perfeita nem a casa perfeita nem a família perfeita. Mas eu diria que o que tem é, sem dúvida e no mínimo, uma perfeita... vá... animação..!
Have no fear...
Failure
Kings Of Convenience
Using the Guardian as a shield,
to cover my thighs against the rain,
I do not mind about my hair.
Your jacket may be waterproof,
but I know the moment you get home
you're gonna get your trousers changed.
Failure is always the best way to learn,
retracing your steps 'til you know,
have no fear your wounds will heal.
I wish I could travel overground
to where all you hear is water sounds,
lush as the wind upon a tree.
I wish I could travel overground
to where all you hear is water sounds,
to capture and keep inside of me.
Failure is always the best way to learn,
retracing your steps 'til you know,
have no fear your wounds will heal.
sexta-feira, junho 19, 2015
Um
É impressionante como, quando não se tem nada, nos contentamos e alegramos com pouco. Porque esse pouco pode ser tudo. Ou nada...
terça-feira, junho 16, 2015
Das sortes
A este dia não posso pedir mais nada.
Começou às 8h e pouco com um choque em cadeia que envolveu três viaturas sendo que a minha era a quarta. Vi-os vir, tal qual peças de dominó, na minha direcção e só tive tempo de aliviar o pé e deixar descair o carro. Resultou. Por um triz.
A este dia não posso pedir mais nada mas acho que, assim como assim, vou jogar no Euromilhões...
segunda-feira, junho 15, 2015
A prova provada de que estou feita uma velha snob...
Estou-me a apaixonar por um perfume da Cartier...
Pérolas da porca #23
- Pois mas têm que perceber que, em relação a esta tarefa, eu não tenho backoffice!
- Desculpe, não tem o quê?
- Backoffice! Não tenho ninguém para me substituir..!
( e assim começamos a semana...)
sexta-feira, junho 12, 2015
Santos. Da (minha) casa.
Tentando negociar horas de chegada, aproveito e aviso uma amiga que hoje retomarei determinada medicação que requer horário de toma rígido e algum sossego. Justamente hoje, noite de Santo António, em que combinámos "sardinhar"...
Resposta:
"Mais uma razão para chegares cedo: eu tenho que estar sóbria para te ajudar!!!"
A vingança é um prato que se serve aos folhos, está visto
A patrocinadora dos vestidos das noivas do padroeiro deve ter sofrido bullying quando era criança, irra...!
terça-feira, junho 09, 2015
segunda-feira, junho 08, 2015
E isto (também) é
Sexta-feira de quase Verão, o sol que ainda não se pôs, copo de vinho tinto na mão a apreciar o fim de tarde, livros e mais livros na rua, gente, música, comida que se saboreia a andar, farturas: felicidade.
Das descobertas boas
Saga
Filipe Catto
Andei depressa para não rever meus passos
Por uma noite tão fugaz que eu nem senti
Tão lancinante, que ao olhar pra trás agora
Só me restam devaneios do que um dia eu vivi
Se eu soubesse que o amor é coisa aguda
Que tão brutal percorre início, meio e fim
Destrincha a alma, corta fundo na espinha
Inebria a garganta, fere a quem quiser ferir
Enquanto andava, maldizendo a poesia
Eu contei a história minha pr´uma noite que rompeu
Virou do avesso, e ao chegar a luz do dia
Tropecei em mais um verso sobre o que o tempo esqueceu
E nessa Saga venho com pedras e brasa
Venho com força, mas sem nunca me esquecer
Que era fácil se perder por entre sonhos
E deixar o coração sangrando até enlouquecer
E era de gozo, uma mentira, uma bobagem
Senti meu peito, atingido, se inflamar
E fui gostando do sabor daquela coisa
Viciando em cada verso que o amor veio trovar
Mas, de repente, uma farpa meio intrusa
Veio cegar minha emoção de suspirar
Se eu soubesse que o amor é coisa assim
Não pegava, não bebia, não deixava embebedar
E agora andando, encharcado de estrelas
Eu cantei a noite inteira pro meu peito sossegar
Me fiz tão forte quanto o escuro do infinito
E tão frágil quanto o brilho da manhã que eu vi chegar
E nessa Saga venho com pedras e brasa
Venho sorrindo, mas sem nunca me esquecer
Que era fácil se perder por entre sonhos
E deixar o coração sangrando até enlouquecer
Filipe Catto
Andei depressa para não rever meus passos
Por uma noite tão fugaz que eu nem senti
Tão lancinante, que ao olhar pra trás agora
Só me restam devaneios do que um dia eu vivi
Se eu soubesse que o amor é coisa aguda
Que tão brutal percorre início, meio e fim
Destrincha a alma, corta fundo na espinha
Inebria a garganta, fere a quem quiser ferir
Enquanto andava, maldizendo a poesia
Eu contei a história minha pr´uma noite que rompeu
Virou do avesso, e ao chegar a luz do dia
Tropecei em mais um verso sobre o que o tempo esqueceu
E nessa Saga venho com pedras e brasa
Venho com força, mas sem nunca me esquecer
Que era fácil se perder por entre sonhos
E deixar o coração sangrando até enlouquecer
E era de gozo, uma mentira, uma bobagem
Senti meu peito, atingido, se inflamar
E fui gostando do sabor daquela coisa
Viciando em cada verso que o amor veio trovar
Mas, de repente, uma farpa meio intrusa
Veio cegar minha emoção de suspirar
Se eu soubesse que o amor é coisa assim
Não pegava, não bebia, não deixava embebedar
E agora andando, encharcado de estrelas
Eu cantei a noite inteira pro meu peito sossegar
Me fiz tão forte quanto o escuro do infinito
E tão frágil quanto o brilho da manhã que eu vi chegar
E nessa Saga venho com pedras e brasa
Venho sorrindo, mas sem nunca me esquecer
Que era fácil se perder por entre sonhos
E deixar o coração sangrando até enlouquecer
sexta-feira, junho 05, 2015
(I)limitações
E de repente toca o telefone: uma das minhas tias, com mais de sessenta anos e com limitações físicas graves, com origem numa doença familiar crónica altamente incapacitante, diz-me:
"Querida, estás boa? Ontem lembrei-me de ti e é por isso que te telefono. Sabes o que fiz? Desci naquele cabo, entre duas montanhas, a não sei quantos metros de altura como tu fizeste o ano passado (Fantasticable em Ribeira de Pena)! Olha, adorei! Aquilo é muito giro, gostei imenso e lembrei-me tanto de ti! Fui com a minha associação (de doentes com a mesma patologia) e descemos todos! Sabes, eu confesso, o que me chateia mais nestes desportos que eu já fui experimentando é vestir e despir os fatos, por causa das minhas dificuldades. Já no surf foi um chatice, aqueles fatos muitos chatos, todos completos. Mas tem que ser para se fazer estas coisas, não é? A ver se, numa próxima vez, saltamos as duas!"
quarta-feira, junho 03, 2015
Retroversões
A minha resposta mental a uma determinada página na internet que me diz "gallery could not load" foi "fuck you".
É bom perceber que a minha mente consegue adequar automaticamente o insulto à língua falada....
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