Desde a primeira ideia-semente ao cartão de embarque que se me apresenta via correio electrónico é o entusiasmo total! Devidamente munida da "droga" que for necessária para que os "achaques" da aeronave não me perturbem (tanto!), o mundo é meu, sempre que ele me queira e a minha conta bancária também. Cresço, evoluo e acrescento-me felicidade quando vou, não importa onde.
(Quando, no aeroporto, me pedem para assinar um qualquer termo de responsabilidade relativo à alça cambada do meu "bobby" vermelho e o dito começa a deixar rasto de borracha dos seus interiores e exteriores por onde quer que passe, concluo que a sua longa vida parece estar a chegar ao fim. Não é sem pena e tem sido justamente esta que me tem feito olhar para o lado quando se trata de observar as mazelas por demais visíveis já. Viajámos muito juntos e não se vira esta página de experiências lado a lado de ânimo leve. Como se o "bobby" fosse mais que um trolley... Em homenagem, já decidi que não me desfaço dele enquanto não encontrar substituto à altura: em espaço, medidas e beleza, que eu cá tenho um fetiche com malas de viagens. Não é que o "bobby" vermelho seja o rei da passerelle, apenas se foi destacando por ser vermelho numa época em que o cinza e preto imperavam nas passadeiras rolantes mas, já que se vai reformar, que possa dizer aos malotes companheiros no lar das bagagens-por-demais-viajadas que a sua dona não se contentou com um qualquer da loja do chinês para pôr no seu lugar, não! Teve que ser algum com arcaboiço para aguentar tudo o que ela lhe quiser pôr dentro e percorrer todos os pontos no mapa que ainda quer conhecer. Para que os conheçam juntos, como eu e o meu "bobby" tivemos o prazer de fazer.)
Idas e vindas, idas e vindas. Já fui e, em 48 horas, já vim. Daqui a nada vou outra vez (porque estou uma crescida e há viagens que já se conseguem fazer sozinha quando é preciso). Vou lá, onde quer que seja, buscar felicidade para a trazer comigo.
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