não é dada pelos ponteiros do relógio nem pela posição do sol... simplesmente sente-se... quando, de repente, faz sentido.
quinta-feira, julho 28, 2016
quarta-feira, julho 27, 2016
Das coisas que não se explicam
Bola de Berlim com creme ao chegar da água, depois de mil mergulhos a escorrer por mim abaixo. Não sei exactamente porquê mas sei que a vida não consegue ser muito melhor do que isto.
sexta-feira, julho 22, 2016
quinta-feira, julho 21, 2016
E mudando radicalmente de assunto...
... alguém me explique como é que, após dois copos bem cheios de vinho branco à pressão, certas duas almas voltam ao trabalho, hein, V.!?!
Aos tombos!!!
(Valha-nos isso. Valha-nos a amizade, os almoços "regados" a copos cheios de vinho mas também de conversa, de empatia, de amor e amizade, de risos. Valha-nos a comemorações de início de Verão e do que mais nos apetecer. Valha-nos o sol e as esplanadas. Valha-nos a idade e o que já passámos. Valha-nos já sermos umas "crescidas". Valha-nos nós. Simplesmente, nós.)
Chega o subsídio de férias...
... e chegam, logo a seguir e para que não se sinta sozinho, o seguro da casa, o seguro do carro, o IUC, a inspecção, a revisão dos 60 mil, o acerto do IRS que este ano não foi meu amigo...
E o que me apraz dizer??
F*****************************************************************!!!!!!!!
segunda-feira, julho 18, 2016
sexta-feira, julho 15, 2016
À propos de Nice...
Não desesperes, Mãe!
O último triunfo é interdito
Aos heróis que o não são.
Lembra-te do teu grito:
Não passarão!
Não passarão!
Só mesmo se parasse o coração
Que te bate no peito.
Só mesmo se pudesse haver sentido
Entre o sangue vertido
E o sonho desfeito.
Só mesmo se a raiz bebesse em lodo
De traição e de crime.
Só mesmo se não fosse o mundo todo
Que na tua tragédia se redime.
Não passarão!
Arde a seara, mas dum simples grão
Nasce o trigal de novo.
Morrem filhos e filhas da nação,
Não morre um povo!
Não passarão!
Seja qual for a fúria da agressão,
As forças que te querem jugular
Não poderão passar
Sobre a dor infinita desse não
Que a terra inteira ouviu
E repetiu:
Não passarão!
Miguel Torga
in A Criação do Mundo
quinta-feira, julho 14, 2016
Do Verão
Ouço cigarras a cigarrar no meio de Lisboa, aqui e ali, onde há mato, onde há árvores. E num instante, viajo para as tardes quentes, tão quentes, e para a subida pesada e suada daquela rua - minha rua -, o sol a escaldar-me. O cheiro a erva quente, a amoras selvagens, a matagal áspero. E as cigarras. As cigarras a marcar-me o passo.
quarta-feira, julho 13, 2016
Porque me emociona; porque é minha, muito minha....
Where are we?
what the hell is going on?
The dust has only just began to fall
Crop circles in the carpet, sinking, feeling
Spin me around again and rub my eyes
This can't be happening
When busy streets a mess with people would stop to hold their heads heavy
Hide and seek
Trains and sewing machines?
All those years they were here first
Oily marks appear on walls
Where pleasure moments hung before
The takeover, the sweeping insensitivity of this
Still alive
Hide and seek
Trains and sewing machines? (oh, you won't catch me around here)
Blood and tears they were here first
Mm what you say
Oh that you only meant well, well of course you did
Mm what you say
Mm that it's all for the best, of course it is
Mm what you say
That it's just what we need, you decided this
Mm what you say What did she say?
Ransom notes keep falling at your mouth
Mid-sweet talk, newspaper word cut outs
Speak no feeling no I don't believe you
You don't care a bit you don't care a bit
You don't care a bit
You don't care a bit
You don't care a bit
You don't care a bit
You don't care a bit
terça-feira, julho 12, 2016
segunda-feira, julho 11, 2016
Não me posso emocionar, está visto!, a selecção está a dar cabo de mim, este dia está a dar cabo de mim...
... dei por mim ainda agora a trautear David Carreira!!
sexta-feira, julho 08, 2016
quarta-feira, julho 06, 2016
Constatação #101
Há que assumi-lo: no fundo, no fundo, sou uma crente. Se os deuses enviam um seu emissário na minha direção, acredito que o fazem com algum desígnio divino e, como tal, não encontro em mim forças para o renegar. Ainda que o emissário me surja em forma de vendedor de bolas de Berlim...
Mais um, menos um...
Sol. Praia. Mar. Silêncio. Machado de Assis. Reconheço que não é comum contar-se os anos que faltam mas em minha defesa tenho a paz que essa perspectiva me dá. Telefonemas, mensagens, amor em palavras. A piada da 'Mula Velha' - o vinho - e o gozo que me dá ser pessoa que se ri de piadas destas e que, se for preciso, ainda faz outras piores(melhores) logo a seguir. Convites. Respostas. O mês agridoce. A vela que quero soprar. 'Quantas festas vais fazer este ano!?': as festas que me apetecer. O jantar. O nosso jantar de sempre. À beira-rio porque me disseste 'quando sair daqui vamos festejar o teu aniversário à beira-rio'. Agridoce. Mas mais doce. Estás aqui. Sol, praia, mar e o privilégio que é fazer anos no Verão num país de mar. Tudo é degrau, tudo eleva. E o que eu me vou elevando sempre que não me esqueço de aprender o que a vida tem para me ensinar. E eu nunca me esqueço. Os olhos mais azuis ainda, assim que mergulhados nas ondas do mar. Paz. Amor. Verdadeiro amor descoberto todos os dias. Por mim, de mim; por mim, de quem me ama. Não aceito menos. A idade adulta e o que eu gosto dela: liberdade de ir e vir, segurança, certezas. O trigo e o joio. Sol. Praia. Mar. Silêncio. Machado de Assis. A vida é melhor aqui.
terça-feira, julho 05, 2016
segunda-feira, julho 04, 2016
sexta-feira, julho 01, 2016
À distância
Nada como criar distância: entre coração e realidade. Parede de vidro que a impede de o amarfanhar. Nada como não deixar que ela não se concretize de imediato, pelo menos cá dentro. Intervalo temporal entre o ser e o sentir que é. Precisa convencê-lo primeiro. Nada como esperar para ver. Nada como ver de longe...
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