Ouço cigarras a cigarrar no meio de Lisboa, aqui e ali, onde há mato, onde há árvores. E num instante, viajo para as tardes quentes, tão quentes, e para a subida pesada e suada daquela rua - minha rua -, o sol a escaldar-me. O cheiro a erva quente, a amoras selvagens, a matagal áspero. E as cigarras. As cigarras a marcar-me o passo.
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