não é dada pelos ponteiros do relógio nem pela posição do sol... simplesmente sente-se... quando, de repente, faz sentido.
terça-feira, janeiro 31, 2012
segunda-feira, janeiro 30, 2012
O príncipe encantado
"A pessoa certa não é a mais inteligente, a que nos escreve as mais belas cartas de amor, a que nos jura a maior paixão ou nos diz que nunca se sentiu assim. Nem a que se muda para a nossa casa ao fim de três semanas e planeia viagens idílicas ao outro lado do mundo. A pessoa certa é aquela que quer mesmo ficar connosco. Tão simples quanto isto. Às vezes, demasiado simples para as pessoas perceberem. O que transforma um homem vulgar no nosso príncipe é ele querer ser o homem da nossa vida.
Os verdadeiros príncipes encantados não têm pressa na conquista, porque já escolheram com quem querem passar o resto da vida, têm todo o tempo do mundo; levam-nos a comer um prego no prato porque sabem que, no futuro, nos vão levar à Tour d'Argent; ouvem-nos com atenção e carinho porque se querem habituar à música da nossa voz, e entram-nos no coração bem devagar, respeitando o silêncio das cicatrizes que só o tempo pode apagar. Podem parecer menos empenhados ou sinceros do que os antecessores, mas aquilo a que chamamos hesitação ou timidez talvez seja apenas uma forma de precaução. Eles querem ter a certeza de que não se vão enganar.
O príncipe encantado não é o namorado mais romântico do mundo que nos cobre de beijos; é o homem que nos puxa o lençol para os ombros a meio da noite para não nos constiparmos ou se levanta às três da manhã para nos fazer um chá de limão quando estamos com dores de garganta. Não é o que nos compra discos românticos e nos trauteia canções no voice mail, é o que nos ouve falar de tudo, mesmo das coisas menos agradáveis. Não é o que diz "amo-te", mas o que sente que talvez possa nos amar para sempre. O príncipe que sabe o que quer (…) partilha a vida e vê em cada dia uma forma de se dar aos que lhe são próximos. Que quando está cansado, fica em silêncio, mas nunca deixa de nos envolver com um sorriso. "
M.R.P.
Os verdadeiros príncipes encantados não têm pressa na conquista, porque já escolheram com quem querem passar o resto da vida, têm todo o tempo do mundo; levam-nos a comer um prego no prato porque sabem que, no futuro, nos vão levar à Tour d'Argent; ouvem-nos com atenção e carinho porque se querem habituar à música da nossa voz, e entram-nos no coração bem devagar, respeitando o silêncio das cicatrizes que só o tempo pode apagar. Podem parecer menos empenhados ou sinceros do que os antecessores, mas aquilo a que chamamos hesitação ou timidez talvez seja apenas uma forma de precaução. Eles querem ter a certeza de que não se vão enganar.
O príncipe encantado não é o namorado mais romântico do mundo que nos cobre de beijos; é o homem que nos puxa o lençol para os ombros a meio da noite para não nos constiparmos ou se levanta às três da manhã para nos fazer um chá de limão quando estamos com dores de garganta. Não é o que nos compra discos românticos e nos trauteia canções no voice mail, é o que nos ouve falar de tudo, mesmo das coisas menos agradáveis. Não é o que diz "amo-te", mas o que sente que talvez possa nos amar para sempre. O príncipe que sabe o que quer (…) partilha a vida e vê em cada dia uma forma de se dar aos que lhe são próximos. Que quando está cansado, fica em silêncio, mas nunca deixa de nos envolver com um sorriso. "
M.R.P.
in http://asubaka.blogspot.com/
sexta-feira, janeiro 27, 2012
quinta-feira, janeiro 26, 2012
quarta-feira, janeiro 25, 2012
Praticando (uns dias melhor, outros pior mas sempre praticando)
"É sempre preciso perceber quando uma etapa chega ao fim. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos que já se acabaram. As coisas passam e o melhor que fazemos é deixar que elas se possam ir embora. Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém joga nesta vida com cartas marcadas portanto às vezes ganhamos e às vezes perdemos. Antes de começar um capítulo novo é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou jamais voltará. Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade ou por soberba mas porque, simplesmente, aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a pó."
Fernando Pessoa
"Pratique o Desapego"
"Pratique o Desapego"
PS: Obrigado, C.
terça-feira, janeiro 24, 2012
sexta-feira, janeiro 20, 2012
Dos dias maiores
Eu juro que vi, eu juro...! Ontem, já um bocado depois das 18h, ainda havia uma pontinha de luz à minha espera...
quinta-feira, janeiro 19, 2012
Porque também fala de mim...
Coldplay
When she was just a girl
She expected the world
But it flew away from her reach so
She ran away in her sleep
and dreamed of
Para-para-paradise
She expected the world
But it flew away from her reach so
She ran away in her sleep
and dreamed of
Para-para-paradise
Para-para-paradise
Para-para-paradise
Every time she closed her eyes
Every time she closed her eyes
When she was just a girl
She expected the world
But it flew away from her reach
and the bullets catch in her teeth
Life goes on, it gets so heavy
The wheel breaks the butterfly
Every tear a waterfall
In the night the stormy night she'll close her eyes
In the night the stormy night away she'd fly
and dreams of
Para-para-paradise
Para-para-paradise
Para-para-paradise
Oh oh oh oh oh oh-oh-oh
She expected the world
But it flew away from her reach
and the bullets catch in her teeth
Life goes on, it gets so heavy
The wheel breaks the butterfly
Every tear a waterfall
In the night the stormy night she'll close her eyes
In the night the stormy night away she'd fly
and dreams of
Para-para-paradise
Para-para-paradise
Para-para-paradise
Oh oh oh oh oh oh-oh-oh
She'd dream of
Para-para-paradise
Para-para-paradise
Para-para-paradise
Oh oh oh oh oh oh-oh-oh-oh
lalalalalalalalalalala
Para-para-paradise
Para-para-paradise
Para-para-paradise
Oh oh oh oh oh oh-oh-oh-oh
lalalalalalalalalalala
And so lying underneath those stormy skies
She'd say, "oh, ohohohoh I know the sun must set to rise"
This could be
Para-para-paradise
Para-para-paradise
Para-para-paradise
Oh oh oh oh oh oh-oh-oh
This could be
Para-para-paradise
Para-para-paradise
This could be
Para-para-paradise
Oh oh oh oh oh oh-oh-oh-oh
She'd say, "oh, ohohohoh I know the sun must set to rise"
This could be
Para-para-paradise
Para-para-paradise
Para-para-paradise
Oh oh oh oh oh oh-oh-oh
This could be
Para-para-paradise
Para-para-paradise
This could be
Para-para-paradise
Oh oh oh oh oh oh-oh-oh-oh
terça-feira, janeiro 17, 2012
Perfil
Tentando a minha sorte; será que vale?; há oportunidades que só surgem uma vez na vida; dificilmente se encontra algo semelhante; haverá melhor?; mais uma tentativa; se é difícil é porque não é para alcançar; será o que tiver que ser; e se for assim ou assado, o que fazes?... em suma, cabeça dentro do liquidificador...
sexta-feira, janeiro 13, 2012
'Cause this is Africa!
Almoço tardio originado pela demora da cabeleireira. Mas como decidi que era hoje que ia à tesoura, e quando decido, decido mesmo!, esperei. Ao chegar, ainda consegui que me servissem um pratinho e, por sorte, também por lá encontrei companhia. O colega, dir-se-ia um bocado "puto" ainda, olha para mim e diz:
- Estás diferente...
- Fui cortar o cabelo.
- Ah, é isso! E esticaste também, estou a ver.
- Sim, a cabeleireira faz sempre isto.
- Pois... mas é engraçado que mesmo assim vê-se que o teu cabelo é... todo para cima... e para os lados (enquanto exemplifica gesticulando com os braços à volta da cabeça)... sei lá, à preta, não é??
- (Oi??) Eeerrr... sim, ok, pode-se dizer que sim...
- Mas algum dos teus pais é africano?
- Não. A sério... olha lá bem para mim! Achas mesmo que poderiam ser??
- Ok, ok... mas... nem lá estiveram nem nada..?
- Estás diferente...
- Fui cortar o cabelo.
- Ah, é isso! E esticaste também, estou a ver.
- Sim, a cabeleireira faz sempre isto.
- Pois... mas é engraçado que mesmo assim vê-se que o teu cabelo é... todo para cima... e para os lados (enquanto exemplifica gesticulando com os braços à volta da cabeça)... sei lá, à preta, não é??
- (Oi??) Eeerrr... sim, ok, pode-se dizer que sim...
- Mas algum dos teus pais é africano?
- Não. A sério... olha lá bem para mim! Achas mesmo que poderiam ser??
- Ok, ok... mas... nem lá estiveram nem nada..?
quinta-feira, janeiro 12, 2012
quarta-feira, janeiro 11, 2012
E assim me chegou às mãos sobre o meu nome...
Do latim, natural da terra. Nome que indica realismo e fantasia ao mesmo tempo (Portanto, num extremo e noutro... ao mesmo tempo! Isto explica tanta coisa...).
É próprio de mulheres atias (Oi? Será ateias? Será outra coisa qualquer? Será... bom??) sempre dispostas a realizar coisas e a planear projectos para levá-los à prática.
A sua força de vontade não decresce perante os obstáculos nem as dificuldades que pode encontrar no seu caminho (Desde que à força se junte, de facto, a vontade, é comigo mesmo!) .
Do grego "ceifeira", "caçadora" (Que é como quem diz que colho o que planto e vou à luta, vou por aí à caça daquilo que quero. Está bem, compro.)
Coisas boas que surgem assim por acaso e como quem não quer a coisa
Com "bonecos", linguagem para todos, humor, postura terra-a-terra, uma enorme fonte de conhecimento a jorrar para quem quisesse beber. Eu bebi e adorei. Não posso perder as próximas.
terça-feira, janeiro 10, 2012
Desde que o ano começou...
... não consegui chegar a horas decentes uma única vez e já tive que pagar duas multas de trânsito!
Se isto for indicativo da tendência para os dias que ainda faltam, mais vale começar já a candidatar-me a uma casinha da câmara e ao Passe Social +...
Se isto for indicativo da tendência para os dias que ainda faltam, mais vale começar já a candidatar-me a uma casinha da câmara e ao Passe Social +...
sexta-feira, janeiro 06, 2012
Frase do dia
"Enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas... continuarei a escrever."
Clarice Lispector
Clarice Lispector
quinta-feira, janeiro 05, 2012
Assistências e desistências (ou adiamentos, vá...)
Saio furibunda, capaz de atropelar quem se atravessar à minha frente. Na minha mente, o tempo de espera que sei que me espera. Tento respirar fundo enquanto acelero porque quero resolver o problema de uma vez por todas embora reconheça a necessidade de evitar uma síncope cardíaca antes de lá chegar. Talvez não dê muito jeito, digo eu.
Chego finalmente e deparo-me com vinte (VINTE?!?) senhas à minha frente. Com o olhar, fulmino os poucos interlocutores de serviço - talvez a desculpa seja o facto de ser hora de almoço portanto é melhor nem me dar ao trabalho de perguntar onde raio andam os outros todos que deviam estar a trabalhar! - e decido que o melhor é ir arrefecer a cabeça e dar alguma utilidade ao tempo. Vagueio pela loja de moda chinfrim, onde já estive no dia anterior, na esperança de alguma novidade interessante no meio dos brilhos e folhos e, na ausência dela, decido que é uma boa altura para resolver algumas pendências de supermercado. A imagem do pão de centeio tão adorado lá em casa e a minha dependência de creme Nivea (o bom, velho e espesso) sobrepõem-se e lá me encaminho para o abastecimento.
De volta, já só faltam sete. Menos mal. Os "plim-plins" chamam em vão os, entretanto, desistentes, e o meu número aparece redondo no monitor.
Explico, com calma forçada, a minha questão e acrescento "liguei para a linha de apoio antes de vir porque podia ser só azelhice minha e assim resolvia o problema sem ter que me deslocar e sem ter que os vir maçar mas a sua colega do call-center aconselhou-me a procurar a vossa ajuda. Por isso, aqui estou, mas tenho que lhe dizer umas coisinhas: espero que seja azelhice minha porque isso significa que daqui a nada tenho o problema resolvido e me posso ir embora sem qualquer perspectiva de cá voltar tão cedo. Mas, se assim for, significa que a sua colega me deu uma informação errada e eu vou ficar danada e vou querer reclamar por me ter feito perder este tempo todo. Por outro lado, se não for azelhice, fico danada porque significa que os senhores reinstalaram mal o software e me fizeram ter que cá voltar e eu vou querer reclamar por me terem feito perder este tempo todo. É uma lose-lose situation para o vosso lado, não sei se está a perceber...". O sorriso amarelado do meu interlocutor denunciou que sim, estava a perceber muito bem e começava agora a ter algum medo de mim. Confesso que me amoleceu ligeiramente e por isso abstive-me de acrescentar "ouça... o senhor não tem noção mas eu faço pilates avançado! Não calcula a força que actualmente tenho nos membros inferiores e abdominais, estou convencida que sou capaz de deitar abaixo um elefante africano, por isso é melhor tratar-me bem! Ok... talvez não um elefante africano mas, enfim, um bezerro ou bicho semelhante... por isso veja lá o que me vai dizer!".
Um pouco nervoso, pega no aparelho e põe-se a investigar. Dá voltas e voltas e voltas e passado cinco minutos descobre o truque. Todo contente diz-me que nem ele sabia que era daquela forma que se resolvia, que até me agradecia por lhe ter levado um problema que o fez aprender uma coisa nova e que eu tinha em mãos "um aparelho do melhor que se tem feito!". (Olha que sorte a minha de ter tido capacidade financeira para adquirir tal portento que, pelos vistos, só não lava roupa à mão nem faz omoletes por um mero acaso mas que logo no segundo ano se começou a desligar sozinho, apagou informação sem ninguém lhe dar ordens nesse sentido e me levou a assistência técnica três vezes em três dias seguidos. É porque eu mereço, certamente, eu mereço...).
Não obstante, o rapaz fez-me sorrir pela forma inteligente como deu o melhor uso aos seus aparentes conhecimentos em Terapia de Controlo de Raiva em clientes - digo aparentes porque, se calhar, nem sabe que os tem - enquanto me conseguiu resolver o problema que era o que eu queria. Aprecio a inteligência e a inteligência é das poucas coisas capaz de me desarmar... (a par do talento, do altruísmo, da humanidade, da educação, do respeito mas isto ficará para um outro dia...) e como, hoje em dia, começa a ser raro encontrá-la por aí, acabei por vir de lá com mais alguma esperança no ser humano e nos meus concidadãos o que me deixou um pouco mais bem disposta.
Aproveitando a maré de calmaria e serenidade, faço o caminho de volta a par e passo. Chego, preparo o meu chá verde quentinho, sento-me ao computador para me dedicar a outros afazeres e decido aproveitar a pausa de mim mesma... porque sei que não tarda muito lá me hei-de encher de irritação outra vez por ter que repôr "à la pata" toda a informação que o aparelho portento decidir mandar para o espaço sideral!
Mas enfim, lá chegarei... e se calhar não vai ser hoje...
quarta-feira, janeiro 04, 2012
Cognome
Em dois dias seguidos ouvi "hoje estás muito Kitty Patas Fofas"...
Fiquei a saber que a dita é a namorada do Gato das Botas.
Confio que seja gira que se farta..! ;)
Não é da amiga "porca" mas podia ser...
(... ou talvez não! Too farfetch, I think...)
"O problema deste país é que os altos signatários safam-se sempre!"
"O problema deste país é que os altos signatários safam-se sempre!"
terça-feira, janeiro 03, 2012
segunda-feira, janeiro 02, 2012
Palavras de ontem mas também de hoje e dos dias que se seguem
O primeiro dia
"Cá estamos então, sem vidente, bola de cristal, bússola ou mapa que mostre para onde vai ser a viagem. Mas viajar iremos de certeza, seja ele apenas em pensamento, pedindo ajuda à imaginação, nossa ou alheia. Esquecendo o que passou, esperançados no que vai ser, fingindo destinos, sabendo que são muitas as perguntas e as respostas só de longe a longe se ouvem.
A todos desejo boa viagem."
A todos desejo boa viagem."
J. Rentes de Carvalho em
http://tempocontado.blogspot.com/
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