não é dada pelos ponteiros do relógio nem pela posição do sol... simplesmente sente-se... quando, de repente, faz sentido.
quinta-feira, maio 30, 2013
terça-feira, maio 28, 2013
segunda-feira, maio 27, 2013
Coragem
"(...) Ele continuará a existir em ti, porque o amor tem o dom de permanecer debaixo da pele e no brilho dos olhos de quem o guarda.
Só isso se guarda: o amor e as palavras.
A coragem de os viver por inteiro.
O amor e as palavras exigem coragem, cariño. Tu sempre o soubeste, como ele.
(...)"
Inês Pedrosa
Carta a Pilar del Rio
sábado, maio 25, 2013
Palavras
"A certa altura da vida começamos a aprender a esperar o tempo. A certa altura da vida o que nos mata não são as horas.
O que nos mata são as palavras e a ausência de palavras."
Baptista Bastos
sexta-feira, maio 24, 2013
quinta-feira, maio 23, 2013
terça-feira, maio 21, 2013
domingo, maio 19, 2013
Domingo domingueiro
O pão fresco à espera para o pequeno almoço, o café ao fim da manhã numa esplanada ao sol, o almoço tardio a introduzir novidades, o sofá à tarde e os gatos "alapados", a maratona de episódios perdidos com reis e reinos, as mantas a aquecer os pés, a luz que foi entrando pela janela...
sexta-feira, maio 17, 2013
Mistérios...
Ai... mas então... ?
Não sei que raio subscrevi mas agora dei em receber emails com mensagens canalizadas... do além! E não, não é além mar, é mesmo além, além, aquele além onde diz que moram os finados!
Quem canaliza espaço cibernáutico afora são uns "terapeutas", de nome para mim desconhecido, que obtiveram o meu endereço sei lá como. Mas uma coisa posso concluir: é gente bem relacionada! Só para termos noção, esta semana já me fizeram chegar os desabafos do Carlos Paião, da princesa Diana e do Apóstolo João Zebedeu...
Eu agradeço, tudo bem, é sempre simpático ter contacto com quem se dispõe a passar os seus ensinamentos de vida (errr... neste caso, morte, pois...) a humanos menos iluminados que, por ainda cá andarem, não terem como alcançar o verdadeiro sentido de tudo isto mas... há muitas coisas que me intrigam... como é que os "terapeutas" conseguem chegar à fala com esta gente? Chamam-nos pelo nome e esperam que estejam para aí virados? Não terão eles, sendo malta conhecida, a agenda preenchida? Não será necessário marcar com a secretária com antecedência? (E a secretária, será finada também?) Ou abrem o canal energético ao espaço sideral sem restrições e esperam para ver quem lhes cai no prato da sopa, VIP ou não? E ser for um energúmeno? E se for o Cajó das Murtas, que quinou de bêbado um dia destes, e que batia na mulher, e a quem ainda não passaram os "vapores" e entra canal adentro a dizer alhadas? Como é que se livram dele? Têm porteiro???
quarta-feira, maio 15, 2013
A quem decide amar, acima de tudo e apesar de tudo.
"Ninguém tem direito ao amor.
Todos os amores tem de ser avassalados, consumidos.
Vencidos.
Todos os amores nascem tortos. E é assim que se endireitam.
Um amor direito não é um amor. É uma lei.
Nada decide sobre o amor. Nada tem prevalência sobre o amor.
Se colocas algo acima do amor: então não é amor.
Se algo tem poder sobre o amor: então não é amor.
Quando se ama, a única decisão possível é amar."
Todos os amores tem de ser avassalados, consumidos.
Vencidos.
Todos os amores nascem tortos. E é assim que se endireitam.
Um amor direito não é um amor. É uma lei.
Nada decide sobre o amor. Nada tem prevalência sobre o amor.
Se colocas algo acima do amor: então não é amor.
Se algo tem poder sobre o amor: então não é amor.
Quando se ama, a única decisão possível é amar."
Pedro Chagas Freitas
terça-feira, maio 14, 2013
Pírrica
s. f.
Dança grega em que os executantes se apresentavam armados.
E hoje dou com esta palavrinha num post de contexto político... Nada mais adequado!
Porque "one day I know"...
Home again
One day I know
I'll feel home again
Wrong again
Wrong again
One day I know
I'll feel strong again
And lift my head
Many times I've been told
All this talk
Will make you old
So, I'll close my eyes
Won't look behind
Movin' on
Movin' on
So I'll close my eyes
Won't look behind
Movin' on
Lost again
Lost again
One day I know
Our paths will cross again
Smile again
Smile again
One day I hope
I'll make you smile again
And I won't hide
Many times I've been told
Speak your mind, just be bold
So I'll close my eyes
Won't look behind
Movin' on
Movin' on
So, I'll close my eyes
And the tears will clear
Then I'll feel no fear
Then I'd feel no way
Bypass what we made straight
Home again
Home again
One day I know
I'll feel home again
Wrong again
Wrong again
One day I know
I'll feel strong again
And lift my head
Many times I've been told
All this talk will make you old
So I'll close my eyes
Won't look behind
Movin' on
Movin' on
So I'll close my eyes
Won't look behind
Movin' on
segunda-feira, maio 13, 2013
Alimentar o amor
"Começar é fácil. Acabar é mais fácil ainda. Chega-se sempre à primeira frase, ao primeiro número da revista, ao primeiro mês de amor. Cada começo é uma mudança e o coração humano vicia-se em mudar. Vicia-se na novidade do arranque, do início, da inauguração, da primeira linha na página branca, da luz e do barulho das portas a abrir.
Começar é fácil. Acabar é mais fácil ainda. Por isso respeito cada vez menos estas actividades. Aprendi que o mais natural é criar e o mais difícil de tudo é continuar. A actividade que eu mais amo e respeito é a actividade de manter.
Em Portugal quase tudo se resume a começos e a encerramentos. Arranca-se com qualquer coisa, de qualquer maneira, com todo o aparato. À mínima comichão aparece uma «iniciativa», que depois não tem prosseguimento ou perseverança e cai no esquecimento. Nem damos pela morte.
É por isso que eu hoje respeito mais os continuadores que os criadores. Criadores não nos faltam. Chefes não nos faltam. Faltam-nos continuadores. Faltam-nos tenentes. Heróis não nos faltam. Valtam-nos guardiões.
É como no amor. A manutenção do amor exige um cuidado maior. Qualquer palerma se apaixona, mas é preciso paciência para fazer perdurar uma paixão. O esforço de fazer continuar no tempo coisas que se julgam boas — sejam amores ou tradições, monumentos ou amizades — é o que distingue os seres humanos. O nascimento e a morte não têm valor — são os fados da animalidade. Procriar é bestial. O que é lindo é educar.
Estou um pouco farto de revolucionários. Sei do que falo porque eu próprio sou revolucionário. Como toda a gente. Mudo quando posso e, apesar dos meus princípios, não suporto a autoridade.
É tão fácil ser rebelde. Pica tão bem ser irreverente. Criar é tão giro. As pessoas adoram um gozão, um malcriado, um aventureiro. É o que eu sou. Estas crónicas provam-no. Mas queria que mostrassem também que não é isso que eu prezo e que não é só isso que eu sou.
Se eu fosse forte, seria um verdadeiro conservador. Mudar é um instinto animal. Conservar, porque vai contra a natureza, é que é humano. Gosto mais de quem desenterra do que de quem planta. Gosto mais do arqueólogo do que do arquitecto. Gosto de académicos, de coleccionadores, de bibliotecários, de antologistas, de jardineiros.
Percebo hoje a razão por que Auden disse que qualquer casamento duradoiro é mais apaixonante do que a mais acesa das paixões. Guardar é um trabalho custoso. As coisas têm uma tendência horrível para morrer. Salvá-las desse destino é a coisa mais bonita que se pode fazer. Haverá verbo mais bonito do que «salvaguardar»? É fácil uma pessoa bater com a porta, zangar-se e ir embora. O que é difícil é ficar. Isto ensinou-me o amor da minha vida, rapariga de esquerda, a mim, rapaz conservador. É por esta e por outras que eu lhe dedico este livro, que escrevi à sombra dela.
Preservar é defender a alma do ataque da matéria e da animalidade. Deixadas sozinhas, as coisas amarelecem, apodrecem e morrem. Não há nada mais fácil do que esquecer o que já não existe. Começar do zero, ao contrário do que sempre pretenderam todos os revolucionários do mundo, é gratuito. Faz com que não seja preciso estudar, aprender, respeitar, absorver, continuar. Criar é fácil. As obras de arte criam-se como as galinhas. O difícil é continuar."
Miguel Esteves Cardoso,
in 'As Minhas Aventuras na República Portuguesa'
domingo, maio 12, 2013
Tempo
Peço-te humildemente,
o mais humildemente possível,
perdão,
não por te deixar,
mas por ter ficado tanto tempo.
Marguerite Yourcenar
o mais humildemente possível,
perdão,
não por te deixar,
mas por ter ficado tanto tempo.
Marguerite Yourcenar
quinta-feira, maio 09, 2013
quarta-feira, maio 08, 2013
"Júlio"...?
Ou não, não interessa. O que interessa é que hoje, com a ajuda de dois colegas e amigos, salvei uma pequena vida. Entre o meu alerta, a disponibilidade manifestada e a acção passaram cerca de três horas, durante as quais este desgraçado ser não se mexeu de onde estava: em cima de uma árvore. Demasiado pequenino para sobreviver sozinho ou sequer descer dali...
Não interessa o nome nem o trabalho que deu. Interessa é ter a noção de que neste mundo a indiferença mata e que são justamente aqueles que não são indiferentes que o salvam.
segunda-feira, maio 06, 2013
O país dos treinadores de bancada...
Estou orgulhosa! Nunca vi um país tão cheio de entendidos... ele é política, ele é sociedade, ele é economia e finanças, ele é justiça... toda a gente sabe tudo, conhece tudo a fundo e por isso opina que é uma beleza!
Mas tenho que confessar: estou tão orgulhosa quanto intrigada: se sabem tanto porque não utilizam toda a sua sapiência para mudar alguma coisa? Porque se escondem atrás do anonimato do cidadão-comum-mas-altamente-iluminado-que-manda-"postas"-na-net-e-na-mesa-do-café e não assumem os seus lugares de direito na vida pública da nação? Para ajudar e contribuir para um país melhor?
Ok, ok, percebo que isto de mudar países não é assim de um dia para o outro, leva tempo, é coisinha de muita responsabilidade... ok. Mas então... porque não começam pela própria vidinha? Para que esta reflicta a "iluminação" com a qual foram abençoados? Não...? Começar, assim, por uma coisinha pequena, para ir treinando e depois, sim, dedicar-se às grandes causas... não..? Ai, não dá jeito? Pois, percebo, dá um bocadinho de trabalho...
quinta-feira, maio 02, 2013
E se...?
What if
Coldplay
Coldplay
What if there was no light?
Nothin' wrong, nothin' right
What if there was no time
And no reason or rhyme?
What if you should decide
That you don't want me there by your side
That you don't want me there in your life?
What if I got it wrong?
And no poem or song
Could put right what I got wrong
Or make you feel I belong
What if you should decide
That you don't want me there by your side
That you don't want me there in your life?
Ooh, that's right
Let's take a breath, jump over the side
Ooh, that's right
How can you know it if you don't even try?
Ooh, that's right
Every step that you take
Could be your biggest mistake
It could bend or it could break
But that's the risk that you take
What if you should decide
That you don't want me there in your life
That you don't want me there by your side?
Ooh, that's right
Let's take a breath, jump over the side
Ooh, that's right
How can you know it when you don't even try?
Ooh, that's right
Ooh, that's right
Let's take a breath, jump over the side
Ooh, that's right
You know that darkness always turns into light
Ooh, that's right
quarta-feira, maio 01, 2013
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