A pessoa compra uma blusa linda, linda e que lhe fica a matar. A pessoa usa a blusa uma primeira vez e pespega-lhe uma nódoa manhosa. A nódoa passa o dia a perturbar a pessoa que só deseja chegar a casa para lhe afagar o lombo violentamente. Mas a pessoa resolve raciocinar e, ao contrário do que é comum em si, lê as instruções de lavagem da blusa, linda, linda que, claro! - porque facilitar-lhe a vida até lhe ficaria mal - exige cuidados e mãozinha na massa em vez de massa dentro do tambor da máquina de lavar, ao molho e fé em Deus com as outras peças. Tudo bem, a pessoa acha a blusa linda, linda e dispõe-se ao trabalho de remover a nódoa manhosa com o carinho que a blusa linda, linda requer. De seguida, a pessoa estende-a com todo o cuidado, em cabide próprio, de forma a não apanhar sol directo, apenas brisa, para que seque com delicadeza, e reza a todos os santinhos da ménage (aqui aconselho a busca na net dos diferentes significados deste termo antes de dar espaço à mente porcalhona) para que a nódoa manhosa saia sem levar consigo parte do tecido ou a linda, linda cor ocre que ele tem. Para seu contentamento, a pessoa verifica no dia seguinte que tudo está como d'antes no quartel de Abrantes e a blusa mantém todo o seu tecido intacto, sem vestígio de nódoa manhosa e faz high-fives com o gato que está mais perto, afinal a pessoa até leva jeito para a coisa. Mas, não se deixando iludir pela vitória recém alcançada, a blusa linda, linda é enviada para passar por mãos experientes e pagas para isso e a pessoa fica a aguardar o seu regresso a casa para a usar pela 2.ª vez agora que o tempo mais ameno até permite desembaraçar-se de casacos que não a deixavam brilhar. O dia chegou. A pessoa veste a blusa linda, linda e que lhe fica a matar...
... apenas para descobrir que e a P***!!!!! da peça alargou, que as mangas têm mais um palmo de comprimento, que o decote em barco está mais para navio de cruzeiro e cai pelos ombros abaixo, que as costas descaem sem forma, que o tecido sobra por todo o lado!!! A pessoa respira fundo e resolve que tudo tem solução, que isto ajeitado de outra forma até não fica mal, que as mangas se podem sempre dobrar, que se calhar a progenitora até lhe dá uns pontos algures e consegue endireitar o pau que começa a ter cara de já ter nascido torto. E vai para o espelho acabar de se arranjar e borrifa o cabelo com protector térmico para lhe dar uma secadela... e, P***!!! que o pariu, o C*****!!! do protector borrifa também a P***!!!!! da blusa, que continua linda, linda mas cada vez mais só vista de longe. A pessoa respira mais uma vez. A pessoa mira os borrifos e conclui que aquilo é coisa para secar e nem se notar. E continua... e sai de casa... e passa a manhã a ajeitar os ombros, os braços, o diabo que a carregue... e a ignorar os borrifos que secaram mas não desapareceram por completo... Nisto, chega a merecida pausa para almoço. E nisto chega a salada leve com frango grelhado. E nisto a P***!!!!! da blusa-que-parece-que-tem-vida-própria-ó-C******!!! põe-se a jeito para levar com umas pingas de azeite, que em vez de escorrer pela alface abaixo como as pingas normais fazem, resolvem saltar, as P*****, filhas de uma égua!!! A pessoa pragueja alto e a bom som e põe as colegas a rir do seu infortúnio. A pessoa quase que lhes bate com o galheteiro mas controla-se e até mente com todos os dentes, quero lá saber, até foi baratucha em saldo, não há-de ser nada. Mas a pessoa fica a remoer. No fundo, no fundo, sabe que a P***!!!!! da blusa é linda, linda na sua cor ocre, que lhe fica a matar, que nem chegou a ser devidamente exibida, que o saldo não foi assim tão bom negócio e que DEVIA PROCESSAR A P***!!!!! DA LOJA QUE A VENDEU! Mas acalma-se... a pessoa acalma-se... e volta ao caminho do Senhor das pessoas que não se deixam derrotar e que irão, certamente, encontrar uma solução porque não será uma P***!!!!! de uma blusa, por mais bonita que seja, a fazer-me de parva!
... apenas para descobrir que e a P***!!!!! da peça alargou, que as mangas têm mais um palmo de comprimento, que o decote em barco está mais para navio de cruzeiro e cai pelos ombros abaixo, que as costas descaem sem forma, que o tecido sobra por todo o lado!!! A pessoa respira fundo e resolve que tudo tem solução, que isto ajeitado de outra forma até não fica mal, que as mangas se podem sempre dobrar, que se calhar a progenitora até lhe dá uns pontos algures e consegue endireitar o pau que começa a ter cara de já ter nascido torto. E vai para o espelho acabar de se arranjar e borrifa o cabelo com protector térmico para lhe dar uma secadela... e, P***!!! que o pariu, o C*****!!! do protector borrifa também a P***!!!!! da blusa, que continua linda, linda mas cada vez mais só vista de longe. A pessoa respira mais uma vez. A pessoa mira os borrifos e conclui que aquilo é coisa para secar e nem se notar. E continua... e sai de casa... e passa a manhã a ajeitar os ombros, os braços, o diabo que a carregue... e a ignorar os borrifos que secaram mas não desapareceram por completo... Nisto, chega a merecida pausa para almoço. E nisto chega a salada leve com frango grelhado. E nisto a P***!!!!! da blusa-que-parece-que-tem-vida-própria-ó-C******!!! põe-se a jeito para levar com umas pingas de azeite, que em vez de escorrer pela alface abaixo como as pingas normais fazem, resolvem saltar, as P*****, filhas de uma égua!!! A pessoa pragueja alto e a bom som e põe as colegas a rir do seu infortúnio. A pessoa quase que lhes bate com o galheteiro mas controla-se e até mente com todos os dentes, quero lá saber, até foi baratucha em saldo, não há-de ser nada. Mas a pessoa fica a remoer. No fundo, no fundo, sabe que a P***!!!!! da blusa é linda, linda na sua cor ocre, que lhe fica a matar, que nem chegou a ser devidamente exibida, que o saldo não foi assim tão bom negócio e que DEVIA PROCESSAR A P***!!!!! DA LOJA QUE A VENDEU! Mas acalma-se... a pessoa acalma-se... e volta ao caminho do Senhor das pessoas que não se deixam derrotar e que irão, certamente, encontrar uma solução porque não será uma P***!!!!! de uma blusa, por mais bonita que seja, a fazer-me de parva!
E, de repente, o Senhor envia-lhe a luz! Está tudo explicado, está tudo dito, está tudo resolvido! A pessoa já sabe o que vai fazer: vai encolher a blusa! Vai lavá-la a não sei quantos graus centígrados, vai pô-la a deitar fumo se for preciso, assim como alargou também há-de encolher, e assim ficará ajustada ao corpo, ainda mais linda, linda. E de caminho aniquila as nódoas manhosas que, como toda a gente saber, desaparecem assim que cheiram a água quente! É isto! E vai resultar! TOMA, VAI BUSCAR!!!
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