Ando a sentir necessidade de reflectir bem sobre quem entra e quem sai. Ou deve sair, ou deve assumir outra posição na arrumação da vida. Sinto que tenho vindo a desperdiçar-me de alguma amizade ao desbarato, demasiadas vezes não recebendo na medida em que dou. Não me iludo convencendo-me que esta é uma estrada só com um sentido, reconheço-me a falhar também do meu lado. Talvez, então, seja preciso restaurar o equilíbrio e, porque não, a justiça no que respeita aos objectos da minha afeição: dar mais a quem me dá sem tréguas, sem hesitações, sem modas, sem fases, e recolher as mãos estendidas para o que, afinal, se vem esvaziando de sentido e enchendo de indiferença e de presunção.
A pensar...
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