Tenho que parar, tenho que abrandar. Na ânsia de absorver tudo, conhecimento, notícias, momentos - até horas de sol -, na ânsia de não perder pitada do meu tempo, de mim, do que gosto de fazer - para além do que tenho que fazer -, dou por mim a correr de um lado para o outro. Chego ao fim do dia, sento-me finalmente no sofá e penso no que me acrescentou - às vezes a resposta é, simplesmente, nada. Ou muito, que não consigo quantificar - quanto mais qualificar -, tal é o emaranhado de vivências e sentimentos. Letras soltas, palavras a vaguear, informação cruzada sabida pela rama - que é o mesmo que dizer pouco sabida... Emoções, actividades, pessoas, outras pessoas, conversas, horas que correm, sensação de preenchimento - mas não será uma espécie de preenchimento... oco? Acho que, sem querer, acabei de inventar uma sensação...
Sem comentários:
Enviar um comentário