Eu, hoje, estou a "estalar". Eu, hoje, sinto-me no fio da navalha, a um passo... passo?!? milímetro!! de me saírem umas quantas pela boca fora. Os "maus fígados", hoje, estão ao rubro, inchados no seu limite. Eu hoje estou de me deixarem quieta porque a mordedura mais que provável será da família da cobra, não vai só doer, é capaz de envenenar, retesar até a mais indulgente das almas. Sinto cada palavrinha como lixa na minha santa paciência que, por si só, já de santa pouco tem. Eu, hoje, tenho que respirar fundo, tenho que inspirar até me doerem os alvéolos, tenho que me dotar de abstracção reforçada porque sinto, temo e sinto-me balão a roçar em alfinetes. Hoje não há sol que me valha.
Considerem-se avisados.
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