"Já viu a lata dela, a levantar a garimpa...?!."
não é dada pelos ponteiros do relógio nem pela posição do sol... simplesmente sente-se... quando, de repente, faz sentido.
segunda-feira, junho 25, 2018
sexta-feira, junho 22, 2018
Há oito anos, como hoje...
"My thoughts are like origami - bent, warped and twisted - but pretty if you look at them in the right light!"
Anonymous
Anonymous
quinta-feira, junho 21, 2018
Vinte e um
Quando dou conta, o vinte e um é a data que se apresenta. Como se, de todos os dias do calendário, este me tivesse sido destinado para viver acontecimentos que, não tendo sido eu tida nem achada na resolução, não escorrem para o poço do, por vezes santo, esquecimento. Vale por não me obrigar a esforçar a memória mas, havendo outros, nenhum se impõe como este, nenhum se força como palco de narrativas de marcas na pele como este. Por vezes, literalmente.
Noto que os "vinte e um" com histórias para contar são tendencialmente os mais quentes, não sei se alguma responsabilidade devo atribuir aos astros por os aproximarem da minha data de nascimento. Será que, tendo eu sido criança de Verão, me vêem mais habilitada a lidar com temperaturas elevadas e deduzem que o acrescento de uns quantos graus centígrados passa despercebido? Ou, se por outro lado, sabendo-me em esforço que a convivência climatérica mais extrema exige, a adição de carga tem como objectivo testar-me e aumentar-me a resistência?
Vinte e um. Hoje é dia, de memórias recentes e passadas, de me fazer olhar para elas e medir o impacto que têm em mim. Muitas já são memórias suaves, leves apontamentos, passam em câmara lenta, lá ao fundo e dizem adeus enquanto continuam caminho. Outras chegam-se à frente. E ficam mais um bocadinho...
segunda-feira, junho 18, 2018
sexta-feira, junho 15, 2018
quinta-feira, junho 14, 2018
Causas
"Ó diabo, recebi um email do Bloco de Esquerda...??", estranho eu para logo de seguida me lembrar que o grupo parlamentar do dito foi contactado pela minha pessoa, como todos os outros, num email de repudiação colectiva à exploração de hidrocarbonetos em Portugal. Sim porque as minhas reclamações - que já têm direito a uma pasta só para elas - já vão além do âmbito do direito de consumo. Sou uma mulher de causas, o que se há-de fazer. Mas uma mulher daquelas que mexem o rabo e tentam fazer mais que manifestar-se do alto do conforto da cadeira que lhe calhou no almoço familiar. Obrigadinho pela resposta, Bloco, faz mas é o que tens que fazer, tu e os outros, que é para isso que vos pagam.
terça-feira, junho 12, 2018
sexta-feira, junho 08, 2018
Do amor
Liguei-lhe sem saber bem o que esperar. Desde que o diagnóstico foi conhecido, que tento, à medida que a doença galopa, adequar-me ao estado que se vai apresentando, que pode até mudar de um dia para o outro. Às vezes dizem: não vale a pena, amanhã não se vai lembrar: mas cada vez mais me convenço que a memória, a recordação é, decididamente, sobrevalorizada. Insisto: não me interessa. Hoje, enquanto vive, sente, mesmo que depois apague o que sentiu do cérebro, acredito que o mantenha no coração.
Feliz aniversário, disse eu, e do outro lado um gaguejante obrigado representativo da surpresa que lhe estava a causar o facto anunciado, embora tenha a certeza de não ter sido a primeira pessoa a fazê-lo naquele dia. Mas não se desmanchou e, agradada, disse: obrigado, obrigado, pois, não sei se vou jantar fora, pois, acho que já não me lembro bem de quantos anos faço, obrigado.
Despeço-me com um "que continue a ter um dia bom" e ouço: tu também. Aliás, não só hoje! Que tenhas todos, todos, todos os dias muito bons daqui para a frente!
O amor não precisa da cabeça para nada...
A progenitora, acabinha de aterrar vinda do Alasca, diz...
"... adorei andar de hidroavião! Agora já só me falta helicóptero e submarino!"
...
quarta-feira, junho 06, 2018
Porque me traz memórias tão boas...
Oh the wind whistles down
The cold dark street tonight
And the people they were dancing
To the music vibe
And the boys chase the girls, with curls in their hair
While the shocked too many sit way over there
And the songs get louder each one better than before
And you singing the song thinking this is the life
And you wake up in the morning and your head feels twice the size
Where you gonna go, where you gonna go, where you gonna sleep tonight?
And you singing the song thinking this is the life
And you wake up in the morning and your head feels twice the size
Where you gonna go, where you gonna go, where you gonna sleep tonight?
Where you gonna sleep tonight
So you're heading down the road in your taxi for 4
And you're waiting outside jimmy's front door
But nobody's in and nobody's home till 4
So you're sitting there with nothing to do
Talking about Robert Ragger and his 1 leg crew
And where you gonna go, where you gonna sleep tonight?
And you singing the song thinking this is the life
And you wake up in the morning and your head feels twice the size
Where you gonna go, where you gonna go, where you gonna sleep tonight?
And you singing the song thinking this is the life
And you wake up in the morning and your head feels twice the size
Where you gonna go, where you gonna go, where you gonna sleep tonight?
Where you gonna sleep tonight
And you singing the song thinking this is the life
And you wake up in the morning and your head feels twice the size
Where you gonna go, where you gonna go, where you gonna sleep tonight?
And you singing the song thinking this is the life
And you wake up in the morning and your head feels twice the size
Where you gonna go, where you gonna go, where you gonna sleep tonight?
And you singing the song thinking this is the life
And you wake up in the morning and your head feels twice the size
Where you gonna go, where you gonna go, where you gonna sleep tonight?
And you singing the song thinking this is the life
And you wake up in the morning and your head feels twice the size
Where you gonna go, where you gonna go, where you gonna sleep tonight?
Where you gonna sleep tonigh
terça-feira, junho 05, 2018
segunda-feira, junho 04, 2018
Primeira visita...
Quero lá saber. E hei-de ir mais, sim, de noite, de dia, com gente, quase vazia, não me interessa. Tenho a conta a zeros (mais propriamente a 2.66€...) - coisa que não me acontecia desde a adolescência e sempre por boas razões (copos, tabaco, saídas à noite, etc...) - mas não quero saber. A Feira sabe-me a mim.
À Feira, para mim, vai-se de metro. E o agasalho que se leva tem que ser passível de se atar à cintura porque os braços hão-de vir carregados. E começa-se de baixo para cima, do lado esquerdo, voltando-se a descer pelo mesmo passeio para apanhar as barraquinhas mais próximas do jardim central. Só depois se atravessa o parque. E anda-se aos ziguezagues entre barracas. E espreitam-se os livros do dia para bons preços e as laterais das estruturas porque lá há sempre livros diferentes. Perco-me nos livros infantis a admirar o que hoje se faz para chamar os miúdos à leitura. E imagino quantos me daria prazer comprar só porque são bons... E lembro-me de mim a "cheirar" todas as prateleiras para encontrar aquele número daquela colecção ou a decidir que livros levaria para casa, do número reduzido que me era permitido escolher cada vez que lá íamos. Porque não havia, seguramente, dinheiro para todos os que queria. Como hoje continua a não haver... E lembro-me da progenitora embora o leitor mais voraz até fosse o progenitor. Mas não tinha paciência para multidões e grandes caminhadas. Se nos acompanhava, ficava-se com o jornal ou um livro numa qualquer esplanada das redondezas até termos feito a nossa ronda.
E tem que haver sol q.b. e farturas e autores por lá a autografar e programa das festas anunciado pelos altifalantes. E tem que se parar para café tomado em qualquer banco do jardim e tenho que me perder em contracapas como me acontece quando consulto uma enciclopédia: vou à procura de coisa ou facto e, quando dou por mim, já vou páginas e páginas à frente, tendo pulado de assunto em assunto porque uns remetem para os outros... Tem que cheirar a pipocas.
Nos últimos anos, perco-me mais entre sinopses por isso a visita às barraquinhas do lado direito adia-se para a segunda vez. À terceira ida vai-se pelo passeio. Nessa altura, os bolsos estão mais que esfarrapados e a consciência de que não terei tempo de vida útil para ler tudo o que levei e quero levar calca-se-me na mente de forma mais marcante. E eu aceito e sei que assim é porque o desejo já foi satisfeito. É sempre mais fácil aceitar ordens de dieta de barriga cheia...
Estes são os da primeira visita. Cada um por razão diferente que só a mim interessa. E já estou ansiando a hora de os abrir...
sexta-feira, junho 01, 2018
Vou-ali-chorar-baba-e-ranho-por-ter-sonhado-mas-nunca-ter-andado-numa-escola-comá'-da-Fame-e-já-volto...
(diz que faz hoje 38 anos que esta série foi lançada...)
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