Quando é que começámos a perder a piada? Quando é que começámos a levar demasiado a sério o nosso novo papel de adultos e a deixar de brincar? O que se passa com toda a gente? A vida consegue ser uma chatice, eu sei, mas é-o de tal ordem que se entranha nas pessoas que a vivem e as transforma em chatas também?
Pois salve aleluia!! pelo "Noite Feliz, Noite de Paz" com que se recebia quem ia chegando, cantado aos altos berros, abusando dos agudos e fazendo toda a gente rir; graças aos céus! pelas fantasias de árvore de Natal que, embora muitas não tinham primado pela originalidade, fizeram com que 13 adultos se dessem ao trabalho de pensar, magicar e correr lojas de chineses à procura das fitas e bolas mais pirosas que conseguissem arranjar; graças a todos os deuses! pela memória excelente de alguns que não se coibiram de infernizar a vida dos restantes cantando a música do Marco, aquele que ia à procura da mãe, ou das Mystérieuses Cités d’Or (em francês!!); que os deuses sejam louvados! pelo branco espumoso que por lá andava e pelos coscurões da D. Fernanda e o pastelão de nata da Tia Lurdes.
Conclusão: ainda consigo ser do mais parvo que há mas continuo a não estar sozinha! Salve! Aleluia!
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