Nunca faço resoluções de Ano Novo. Já cresci o suficiente para saber que não vou conseguir cumprir nem metade por isso evito a inevitável sensação de fracasso simplesmente não prometendo nada logo à partida. Desejos, esses tenho e peço. Lá me esforço por comer as doze passas e peço o que me vem à cabeça (se bem que nunca as consigo comer ao ritmo das doze badaladas sem me engasgar e acho sempre que sou a única e por isso disfarço o mais possível embora me seja difícil beijocar a malta e desejar um feliz ano novo enquanto, simultaneamente, me concentro para que nenhuma siga para as vias respiratórias ou então, em relação áquelas que vão pelo caminho certo, que não o façam sem o respectivo desejo em anexo. Ufa! É complicado e exige anos de treino...). Mas raras vezes aconteceu ter doze desejos diferentes por isso nos últimos cinco acabo por repetir um ou outro do início da lista, normalmente aqueles que me parecem precisar de reforço, tipo paz e amor no mundo, ou coisa que o valha.
Este ano não vai ser diferente. Independentemente de onde e com quem estiver, lá me vou munir dos frutinhos minutos antes, lá vou passar em revista a lista de desejos mentalmente e lá vou, outra vez, desejar coisas que não dependem de mim e que tanto se podem realizar como não. Fica a intenção que já não é nada mau!
Feliz 2009!
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