sexta-feira, dezembro 09, 2011

Family ties

E dos dois lados, surgem notícias assim como quem não quer a coisa.

A prima mais nova, sem saber, a pôr-me um sorriso nos lábios ao provar-me que afinal a subversão também corre nas suas veias, e com vontade de chegar a meio-termo no que diz respeito às prendas. Lançou a rede para que não se perdesse tudo e convenceu quem mais resistia. Passamos à versão "amigo-secreto" e passamos muito bem pois a mim até calhou o melhor de todos: devorador de enciclopédias, dono de um conhecimento acima de qualquer ser que conheça, ávido por letras e saberes, vai ser um desafio bem ao meu gosto tentar encontrar um livro que o sacie. Pelo meio, avisei a progenitora que, caso lhe calhasse o meu nome em sorteio, não aceitava menos que prenda de mãe, não fosse ela escudar-se no esquema da lembrança que daria a qualquer outro. Fi-la rir, e prometer que sim, assim faria.

Do outro lado, no território paterno, o grupo cibernáutico continua a todo o vapor publicando agora pedaços de história familiar que são simultaneamente pedaços de história do país e do mundo! Gente sangue do meu sangue presente e activa em momentos cruciais, de Angola às Índias, solenes nas fotografias oficiais, solenes nas suas expressões e traços, em alguns casos, tão inacreditavelmente parecidos com os meus. E em jeito de graça, uma tia, nova, loiríssima e linda, em amena cavaqueira com o Príncipe Carlos enquanto sua excelência Lady Di a olhava, de soslaio, com preocupação. Não conhecia a minha loiríssima e lindíssima tia mas conhecia o marido que (não...) tinha. No mínimo, delicioso!

Por mim, falta só mesmo decidir as receitas e estou pronta para as fornadas que assim serão pinceladas de mais amor, humor e orgulho...

1 comentário:

Pepita disse...

Adorei este post. Vi-te nele!!! Vi boa disposição e optimismo! Vi a minha amiga de quem tanto gosto. E fiquei feliz de te imaginar melhor com a vida. Beijos