Temo que o silêncio se tenha tomado de amores pelas minhas palavras
E no verso do pensamento as tenha levado
Para o infinito do seu amor
E a solidão que timidamente se cobria de sonhos
Tenha agora de enfrentar o frio do desconhecido
Que todos os momentos da voz e da escuta lhe entregam
Para construir
Frases, histórias, verdades e simplesmente conversas perdidas
Que egoísmo este o do silêncio
E que fraqueza esta a da solidão
E que desencontro o da memória e da saudade
Que não descobrem palavras para fazerem dos versos um fado
Ou do fado uma canção
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