Tenho para mim que é bem capaz de ser tudo junto...
não é dada pelos ponteiros do relógio nem pela posição do sol... simplesmente sente-se... quando, de repente, faz sentido.
quarta-feira, setembro 30, 2009
D mais O mais I mais D mais A igual a ..?
Tenho para mim que é bem capaz de ser tudo junto...
Robot
Isto faz de mim qualquer coisa parecida com uma máquina? So, be it.
segunda-feira, setembro 28, 2009
Lá atrás... #2
O gato lambareiro
Era uma velha que vivia numa ilha.
Era uma velha que vivia numa ilha.
E tinha um gato com olhos cor de ervilha.
E tinha um gato com olhos cor de ervilha.
Mas esse gato gato era muito lambareiro.
Mas esse gato gato era muito lambareiro.
Andava sempre, andava sempre ao cheiro.
Andava sempre, andava sempre ao cheiro.
Mas certo dia sem a velha dar por isso.
Mas certo dia sem a velha dar por isso.
Foi à cozinha e comeu o chouriço.
Foi à cozinha e comeu o chouriço.
O velho chega, chega p'ra jantar.
O velho chega, chega p'ra jantar.
E vê a velha na cama a soluçar.
E vê a velha na cama a soluçar.
Mas ó mulher o que tens o que foi isso.
Mas ó mulher o que tens o que foi isso.
Foi o nosso gato que nos comeu o chouriço.
Foi o nosso gato que nos comeu o chouriço.
O velho pega, pega num cacete.
O velho pega, pega num cacete.
E põem o gato a andar de rabanete.
E põem o gato a andar de rabanete.
sexta-feira, setembro 25, 2009
Areia
quinta-feira, setembro 24, 2009
FarmVille ou o desejo secreto que há em cada um de nós, trabalhadores citadinos, de querer mesmo é plantar batatas
"Até amanhã. Vou limpar uma quinta! ;)"
Correnteza
quarta-feira, setembro 23, 2009
És tu, sopeira... és tu que vens aí?
Mas... como se costuma dizer (embora não seja fã da expressão acho que para aqui não há outra melhor): quem cospe para o ar, arrisca-se a que lhe caia em cima (a imagem, por si, é do pior... mas ok...). E é isso mesmo que me está a acontecer. Nos dias que correm, quando me perguntam sobre o meu estado de espírito, o que me ocorre é isso mesmo: vou andando. Portanto, ando a levar com cuspidela atrás de cuspidela (aargghh..).
Enfim...
E porquê? Porque digo "vou andando"? Parece complicado mas é mais ou menos simples:
Ando porque tem que ser, essa é a primeira razão. Eu e toda a gente. Na vida anda-se para a frente mesmo que não se queira. O mundo gira, os dias vão passando e nós vamos passando por eles também, sempre em frente. É assim que a coisa funciona.
Por outro lado, não posso dizer que está tudo bem. Não está, seria mentir. Como é óbvio, se for preciso, minto. Se o interlocutor for a vizinha do lado ou a senhora de mercearia, a resposta é, acompanhada de sorriso mais ou menos estonteante, "tudo óptimo!", por razões óbvias. Mas para quem me conhece... Além disso, apesar de todos os cursos e workshops na área, não sou assim tão boa actriz quando se trata da realidade. Essa, infelizmente, e para quem vê para além do óbvio, está espelhada na minha cara, na minha voz, nos meus olhos (as p**** das rugas, portanto...).
Podia dizer: tudo mal. Podia... mas não está tudo mal. Penso sempre que há quem esteja muito pior. Há pessoas a dormir na rua, a sofrer com guerras mesmo na soleira da sua porta, há pessoas com fome. Isso sim, é estar mal. E, comparando, não posso dizer que estou. Além de que... já chateia, francamente! Eu já estou farta de me sentir mal e calculo que os outros, que me ouvem, também devem estar! Deve ser extremamente aborrecido, passado um certo tempo, continuar a ouvir lamúrias e lamentos e a ver olhos de carneiro mal morto! Eu sei que, a mim, já começa a fartar! (E com isto acabei de chegar à conclusão que estou cansada de mim mesma... olha que bonito...).
Bom, posto isto... resta o quê? O "vou andando", nem mais. Que não é coisa nenhuma, que é assim assim, que é uma seca de uma resposta e que critico veementemente! Mas é o que é.
Mais uma vez, e visto que parece que estou em maré de assumpções, há que assumir também isto com frontalidade: nos dias que correm, sou uma pessoa do "vou andando". Sou a D. Amélia, dona de casa reformada, que ocupa os dias a falar com as vizinhas sobre as suas artroses e sobre as discussões que ouve vindas do 3º esquerdo; sou a porteira do prédio cuja ambição maior é comprar um candeeiro de tecto, tamanho XL, todo feito de vidrinhos brilhantes para cair sobre a mesa da casa de jantar que, por sua vez, nunca é usada a não ser quando recebe os primos da Suíça, e aí poder dizer-lhes que aquilo "foi para lá de um dinheirão!"; sou o TóMané cujo maior sonho é instalar um avançado na sua roulotte do parque de campismo da Costa da Caparica para que, no próximo Verão, possa assar sardinhas à sombra enquanto bebe umas valentes "jolas" e mete inveja à restante malta do complexo...
É verdade... sou, actualmente, uma pessoa do "vou andando" e temo que esteja a um passo de começar a ir "andando" de bata e rolos na cabeça ao minimercado da esquina... Meeeeedo! Muito!!
terça-feira, setembro 22, 2009
Uma outra visão da coisa ou uma história para boi dormir
Ali vou eu, no meu caminho, na minha linha, a fazer o meu percurso, calmamente, dentro do horário. De repente, um choque frontal com uma composição bem maior. Sem aviso, sem fuga possível. Saio dos carris com violência, a mercadoria no vagão é projectada para todos os lados. E eu vou, empurrado pelo impacto, parar algures, uns quilómetros, muitos quilómetros!, afastado da minha linha.
Durante um tempo ali fico. Sem andar, danificado, sem qualquer capacidade de voltar aos carris sozinho.
Boreal
segunda-feira, setembro 21, 2009
Danos colaterais
domingo, setembro 20, 2009
Domingo domingueiro
sexta-feira, setembro 18, 2009
Bons modos
(Para aqueles que, neste momento, se interrogam sobre o facto de eu ter estado a escrever "merda" num email... don't ask...)
"Uma meia meia feita, outra meia por fazer. Diga lá, minha senhora, quantas meias vêm a ser?"
Nunca fui muito pessoa de "meias". Não me refiro às de calçar, dessas gosto até porque os meus pés têm tendência a gelar mais do que qualquer outra parte do meu corpo. Mas coisas a "meias" ou meias estações ou fazer as coisas pela metade... Meus caros, ou é ou não é, ou se come tudo ou não se come nada, ou é uma coisa ou é outra! Por exemplo: comer um doce a meias. Complicado. Geralmente acedo e até proponho com o intuito de me ajudar a controlar a lambarice. Assim só ingiro metade das calorias. Mas desgraçado de quem partilhar comigo... é que vou comendo, comendo, comendo, e se a pessoa não está atenta, vou à parte dela sem dar conta e pronto. É mais forte que eu! Porque se está lá... está a olhar para mim... está a pedir para ser comida... Complicado.
As meias estações, essas então, dão cabo de mim. Ou bem que está calor, ou bem que está frio, caramba! Eu sou pessoa ou de sandálias ou de botas! Tudo o resto me parece um desperdício de tempo, de recursos, de energia. Mas as ditas meias estações existem e eu tenho que lidar com elas... e quando começam... "bolas! não tenho roupa de meia estação, não tenho sapatos de meia estação... bolas, de manhã está frio, ao almoço está calor, à noite está frio outra vez, levo casaco?... e agora chove, e agora está sol... argghh! Decidam-se!". Complicado...
E fazer as coisas pela metade... dá-me nervoso miudinho! É coisa de gente pouco decidida. Se é para fazer, então que se faça de uma vez! "Ah... faço agora meio xixi e daqui a bocado mais meio.." ou "ah.. penduro agora meio quadro e depois o resto". Faz algum sentido?? Então porque não se aplica a norma a tudo? Que necessidade há de arrumar parte do armário hoje e a outra amanhã? Parece que se cansam pelo meio, não sei. É muito mais fácil, já que estamos com a mão na massa, arrumar tudo de uma vez e ficarmos despachados, não é?
E neste seguimento, tudo o que se relaciona com estar no "meio". Há quem lhe chame equilíbrio. Pois, depende dos casos. Eu também lhe chamo "síndrome da Suíça". Muitas vezes estar no meio significa não se comprometer com uma posição. Nem para um lado, nem para o outro. Não assumir uma escolha. Andar ali a ver para onde pende a balança, a analisar, a ponderar... E eu detesto ver-me assim. E mais detesto quando sei e sinto que não estou a conseguir agir de outra forma. Dou voltas à cabeça, penso, penso, e... não chego a lugar nenhum. Se formos a ver... há ainda um terceiro nome para isto: limbo.
Ironia das ironias: para uma pessoa como eu, que gosta de tudo bem definido e arrumado e decidido, olho à minha volta, dentro do "meu" mundo tresloucado, e só vejo "meios xixis"! Está tudo a meio, pela metade, assim assim, nem para um lado nem para o outro!
E, para piorar, o Outono está aí à porta...
Não hei-de eu andar a precisar de drogas... irra!
quinta-feira, setembro 17, 2009
Pescadinha
A sério... eu juro que já fui uma pessoa normal... não me lembro bem, mas já fui, de certeza...
quarta-feira, setembro 16, 2009
Desabafos de quem quer encontrar algum sentido na confusão mas não consegue até porque, às vezes, nem faz por isso
Há coisas que não podem ser resolvidas. São o que são e não há nada a fazer. Temos que as aceitar e viver com elas. Há outras, regra geral mais pequenas, que até são de fácil resolução. Mas, e se calhar justamente por isso, vão sendo deixadas para trás. Só que... pequenas, pequenas mas não invisíveis. Continuam lá, quietinhas, mas devolvem o olhar quando olhamos para elas e dizem: "estou aqui, estou aqui, ainda não me resolveste...". E se há coisa que me tira do sério são, justamente, coisas por resolver...
Mas o ser humano é um bicho estranho. Ou melhor, pelo menos este ser que vos fala é. Irritam-me as pendências mas não trato delas como e quando gostaria. Depois irrito-me porque não tratei o que, por sua vez, origina ainda mais falta de disposição que se vai juntar ao rol de desculpas para continuar a não tratar! É a p*** da bola de neve! E lá vou eu rolando, rolando, montanha abaixo, cada vez a ficar mais presa enquanto a bola aumenta de volume. E diz que a coisa só se resolve quando chegar ao sopé da dita e a bola se desfizer. Ou então se, no caminho, me espetar contra uma árvore ou entrar, inadvertidamente, numa casa em chamas e a neve derreter, sei lá. Enquanto isso, lá vou rolando, rolando e engolindo pirolitos... ou flocos, não sei bem o que se aplica neste caso.
O meu carro é uma dessas pendências. Temos pena, coitadinho, velho e valente amigo, mas há que encarar com frontalidade: o meu "EU" (o carro, não o outro... ou se calhar também o outro...) já deu o que tinha a dar. Anda nas horas se assim lhe for solicitado mas tremelica por todos os lados, tipo cadeira de massagem para dar conta da celulite, e faz um barulho ensurdecedor! Por um lado, tenho sorte, como vivo perto do aeroporto os vizinhos não levam a mal porque acham que é um avião a descolar. O pior é que o barulho está lá mas o gajo não voa, o que até dava um certo jeito em determinadas circunstâncias. E também não elimina a celulite. Mas adiante.
Para além disso, bebe demais. Não sei se é assim desde o início da nossa relação e o amor impedia-me de ver, se com a idade está pior... o que é certo é que já começa a não haver dinheiro para lhe sustentar o vício! Volta e meia, e quando achava que ainda ia levar o seu tempo até voltar à bomba, lá dou por ele só a andar a vapores. Não há carteira que aguente. Tenho sorte que não me bate mas mesmo assim... não sou mulher de sustentar bêbedos!
Para rematar, e aqui a culpa não é dele, 'tadinho, há que assumir, ele anda... vá... quero ver se sou meiguinha... nojento!! Não é lavado há... err... muitos dias! E porquê? Porque quero lavar por dentro e por fora e, à excepção dos Mister não o quê que existem nos centros comerciais, não encontro uma alma caridosa que faça o serviço completo, salvo seja. Ora... sendo assim, não vou gastar uma pipa de massa para ficar brilhante por fora sendo que lá dentro continuam a formar-se comunidades de fauna diversa. Não faz sentido. E para aumentar um bocadinho mais a camada de porcaria, há a trampa dos folhetos de tudo e mais alguma coisa que me espetam nos vidros! (Sim, sim, esta é a minha mais nova guerra de estimação. Tenho algumas considerações a fazer sobre o tema, incluindo propostas de lei e devidas coimas/castigos corporais a quem não cumprir as regras mas isso fica para um outro post). Não há direito, passo a vida a guardá-los no porta luvas para não os deitar para o chão e, claro, nem sempre me lembro deles lá e o tempo vai passando e já se vê onde quero chegar.
Para piorar, houve um dia que decidi borrifar-me num determinado folheto que estava mesmo à frente do lugar do condutor (tudo planeado, claro está, pelas mentes brilhantes que distribuem aquela treta, para obrigar o desgraçado a pegar naquilo se quiser conduzir sem atropelar nenhuma velhinha) e deixei-o estar. E ele ali ficou. Choveu, fez sol, choveu outra vez e o danado, a dada altura, lá desapareceu. Mas, curiosamente, deixou marcas. O folheto era sobre uma clínica de próteses ali da zona e tinha uma senhora loura, muito sorridente, a anunciar as promoções. Ora, as intempéries fizeram das suas, a tinta manhosa do folheto também ajudou, o folheto saiu mas a senhora não! Fiquei portanto com a loura colada no vidro, meia de lado, a sorrir para mim!
Bom, mas isto tudo para dizer que há coisas da treta que atrapalham a vida por si só já complicada. São simples de resolver, não são nada demais, não são problemas graves. Mas chateiam. E eu ando numa fase que quero tudo menos que me chateiem.
De qualquer forma, e dado que de momento a minha cabeça não dá mesmo para mais, que se lixe! Assumo a bola de neve e cá continuo a rolar, a rolar sendo que tenho agora uma protésica (é assim que se diz?) para me acompanhar nas minhas viagens por essa montanha fora, sempre a olhar para mim... se formos a ver, podia ser muito pior!
terça-feira, setembro 15, 2009
Lá atrás... #1
Inconveniência
Esteticista/depiladora: Ah..! Está de bebé?
Amiga: Errr... não... isto é mesmo assim...
Esteticista/depiladora: Ah...
Amiga (de si para consigo): Há-des ter hemorróidas, porca...!
O resto da sessão decorreu em pleno silêncio...
Quááá!
segunda-feira, setembro 14, 2009
Back to basics
A verdade nua e crua
Antes dos resultados, apenas algumas notas importantes:
1. Todos, sem excepção, responderam.
2. As respostas variaram na sua apresentação de forma muito curiosa: houve quem nomeasse tipo lista de supermercado (arroz, farinha, teimosa, inteligente...), quem fizesse comparações (és assim e eu vejo isso porque eu sou mais assado ou sou igualzinha e como tal...), quem explicasse cada uma (digo isto porque aquilo e está, de certa forma, também relacionado com aquela outra que também faz sentido...) e quem dividisse entre o que sou verdadeiramente e o que mostro aos outros (para quem não te conhece pareces assim mas depois vai-se a ver...).
3. Ninguém, e repito, NINGUÉM nomeou só três! (Não sei se este tipo de exercício "puxa pela língua" ou se sou eu que sou muito complicadinha...)
4. Houve muito poucas características repetidas. (Mais uma vez... complicadinha...?)
5. Por último, não houve nada que me tivesse surpreendido. Houve menções das quais gostei mais, outras menos mas nenhuma me surpreendeu. O que me leva a nomear mais uma característica que ninguém apresentou mas apresento eu: a grandessíssima capacidade de autocrítica da minha modesta pessoa, ah pois é!
E posto isto, aqui vai a listinha maravilha organizada por ordem alfabética e sem rodeios! Aos que participaram o meu agradecimento.
O que sou:
Amiga - Antipática - Boa ouvinte - Brutinha - (Com) Carácter - Carinhosa - Controladora/Controlada - Convicta das suas ideias - Culpabilizada - Egocêntrica - Desconfiada - Determinada - Directa - Disponível - Divertida/Com sentido de humor - Doce - Espirituosa - Forte - Gentil - Insegura - Justa - Lúcida - Meiga - Perfeccionista - Perseverante - Recta - Responsável - Simpática - Teimosa
O que pareço:
Insensível - Fria - Sisuda - Snob
P.S.1: não houve uma alminha que fosse que seguisse as minhas sugestões... linda, inteligente que até dói, etc... não percebo porquê...
P.S.2: nope... ainda não foi desta que consegui a droga... aparentemente houve elogios a mais. Se tivesse sido uma lista profundamente negativa, aí sim, era droga, era camisa de forças, era internamento, era lobotomia até! Mas assim não deu...
Uma espécie de cookies... ou assim...
Uma coisa que me caracteriza é que, em princípio, sigo as receitas à risca. Mas não deixo que me espartilhem. Sou perfeitamente capaz de adaptá-las um pouco (há quem lhe chame inventar) se, por exemplo, não tiver algum ingrediente ou se antes dos 20 minutos de forno indicados o prato já me parecer em condições. Digamos que a vou moldando à minha medida, ao meu gosto, às minhas condições na cozinha se for preciso. E foi: por exemplo, tinha tudo menos os chips de chocolate. Ora, não faz mal, coloca-se outra coisa. Gosto de nozes, biscoitos com nozes é sempre bom. Aliás... bom, bom eram avelãs... e uma pitada de caramelo... boa! E se tostar as avelãs antes ainda melhor... isso! É mesmo assim que vai ser.
E lá começam os trabalhos. Ok, a massa está um bocado líquida, deixa cá ler melhor... grunf! diz na receita que tem que ir ao congelador umas 8 horas antes! Mas eu queria comer agora! Por isso, que se lixe, isto tem bom ar, sabe bem, é massa de biscoitos, certamente que dá para pôr já no forno. Portanto, toca de fazer os montinhos no tabuleiro. Pronto... os montinhos estão a desfazer-se um bocadinho, é certo, mas de certeza que, com o calor, assumem forma de... vá lá, bolachas ou assim. O que também é bom. E portanto, forno com eles (ou elas)!
O resultado foi este:
Pronto... nunca ficaram crocantes ou estaladiços ou whatever que os biscoitos ou bolachas devem ser. Ficaram mais a atirar para a panqueca do que outra coisa, a bem da verdade. Mas isso não interessa nada! O que interessa é que os fiz e me lambuzei!
(Como não sou totalmente louca, guardei um restinho de massa e essa, sim, pus no congelador. Quem sabe, da próxima, a coisa já sai mais ou menos como deve ser.)
sexta-feira, setembro 11, 2009
Amargo de boca
Não é bom e quase que nos leva ao engano de dizer que não é mau. Porque não é violento, agressivo, contundente, barulhento. Não faz chorar, não desespera, não dói. É simplesmente... amargo. Mas é mesquinho, manhoso e infiltra-se. Envolve como névoa, daquelas bem espessas e negras, e faz-nos deixar de sentir. Coloca-nos num estado de dormência tal que nos torna imunes a qualquer tipo de sentimento ou emoção. Do bem ou do mal.
Não sou pessoa do amargo. And yet... abri-lhe a porta sem dar conta. Agora só me resta fazer-lhe sala até ele se decidir por outras paragens.
quinta-feira, setembro 10, 2009
Conselhos para saber viver #2
Home made
O problema é que quando tento passar à prática a coisa perde a piada. Quando o síndrome de "dona de casa prendada" ou "avozinha de outros tempos que faz compotas num abrir e fechar de olhos" dá de caras com a falta de tempo, com mais louça para lavar, com a cozinha em pantanas, com as receitas que parecem fáceis mas depois não são, com as calorias a mais... começo logo a pensar que se calhar o melhor é fazer aqui uma torrada rapidamente e está o assunto arrumado.
Mas é pena... gostava de ser mais como esta senhora...