não é dada pelos ponteiros do relógio nem pela posição do sol... simplesmente sente-se... quando, de repente, faz sentido.
sexta-feira, janeiro 31, 2014
quinta-feira, janeiro 30, 2014
Constatação # 74
Nem toda a gente nasceu com o meu dom, com a minha mestria, com a minha capacidade de antevisão, com a minha organização mental, com o meu apuramento ao nível da sensibilidade espacial, com o meu sentido do belo e harmonioso, enfim... com a minha arte!... para arrumar a louça na máquina respectiva...
terça-feira, janeiro 28, 2014
segunda-feira, janeiro 27, 2014
Porque me arrepiam... vídeo, letra, música...
Say Something
Say something, I'm giving up on you.
I'll be the one, if you want me to.
Anywhere I would've followed you.
Say something, I'm giving up on you.
And I am feeling so small.
It was over my head
I know nothing at all.
And I will stumble and fall.
I'm still learning to love
Just starting to crawl.
Say something, I'm giving up on you.
I'm sorry that I couldn't get to you.
Anywhere I would've followed you.
Say something, I'm giving up on you.
And I will swallow my pride.
You're the one that I love
And I'm saying goodbye.
Say something, I'm giving up on you.
And I'm sorry that I couldn't get to you.
And anywhere I would've followed you. Oh-oh-oh-oh
Say something, I'm giving up on you.
Say something, I'm giving up on you.
Say something...
sábado, janeiro 25, 2014
sexta-feira, janeiro 24, 2014
quarta-feira, janeiro 22, 2014
Pérolas da porca #20 (variando a especialidade...)
- Pois, isso são pessoas com problemas ao nível do fórum psicológico.
terça-feira, janeiro 21, 2014
Quero
"Quero fechar meus olhos e imaginar alguém... e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos, que faço falta quando não estou por perto"
Mário Quintana
Não são apenas os relógios
"Também se pode
regressar sem partir.
Não são apenas
os relógios que se atrasam, às vezes
é o próprio tempo.
E todos
os cuidados são
então necessários.
Há sempre
um comboio que rola
a nosso lado sem luzes
e sem freios.
E pode
faltar-nos o estribo ou já
não haver lugar
na carruagem da frente."
Albano Martins
domingo, janeiro 19, 2014
Frase do dia
"Até onde posso, vou deixando o melhor de mim... se alguém não viu, foi porque não me sentiu com o coração."
Clarice Lispector
sexta-feira, janeiro 17, 2014
Stormy mood
Bom, bom mas mesmo bom é olhar para a conta bancária, constatar a miséria, por uns segundos descansar com a lembrança de que o próximo ordenado está quase aí e logo a seguir recordares-te que a probabilidade de ele ser uma miséria idêntica é para lá de elevada...
Gastos demasiado elevados? Antes fosse! O meu trabalho e a minha competência é que deixaram de valer o que valiam antes. Se calhar não é nada de mais... eu é que já não valia tanto assim, só estão a ajustar...
Mas temos que confiar e perceber que tudo isto tem um propósito maior: salvar a Nação! E que é justamente o meu ordenado e de outros que tais que o vai fazer. Até nos podemos considerar uns heróis e tudo...! Pobres que afinal não servem para nada e só dão despesa mas heróis. Que orgulho, pá!
Só há uma coisa que, sinceramente, me intriga um bocadinho... o que vão dizer se, depois de tudo isto, os problemas persistirem?!
Cá estaremos para ver. Não sei se de televisão própria ou se da do café da esquina se, entretanto, não for também para a penhora, mas cá estaremos para ver.
quinta-feira, janeiro 16, 2014
Constatação #73
Julgar ter vivido ou viver é quase a mesma coisa: a ilusão, enquanto não nos desilude, é a realidade.
Exercitando #2
"Naquele dia não queria..."
Naquele dia não queria pensar. Decidi, aliás, justamente naquele dia, que não iria pensar mais. Ensaiei o discurso e entrei porta adentro, decidida de decisão nas mãos e na ponta da língua, decidida de cansaço, decidida de coragem. O ciclo iria quebrar-se e, por mais que o quisesse, por mais que desse fim necessitasse, tinha medo. Mas entrei: decidida.
Antes que pudesse dizer alguma coisa, a ânsia nos olhos falou por mim e a pergunta não se fez rogada: o que se passa?
Estanquei uns segundos de forma a tentar travar as lágrimas que se empurravam umas às outras mas foi em vão: o discurso ensaiado perdeu-se no espaço, a decisão tão decidida revelou as pernas bambas, o medo gritou abafando tudo em seu redor. Entre lágrimas e soluços, tentei recuperar o fio da meada das minhas razões e expliquei o meu objectivo: parar. Parar de pensar, de analisar, de escrutinar. Parar de tentar entender, de tentar encontrar respostas, de me dar explicações. Parar. Aceitar as perguntas no ar, aceitar os vazios e, a partir daí, viver. Queria só parar. Para viver.
quarta-feira, janeiro 15, 2014
segunda-feira, janeiro 13, 2014
O cúmulo... do desespero!?!
De repente, com a progenitora, surge a seguinte conversa:
Ela: Olha lá, tu não pretendes um dia casar-te?
Eu: Hã?! Mas de onde veio isso agora? Não...
Ela: Mas porquê? Acho que devias.
Eu: Pois, não me parece, não sinto qualquer tipo de necessidade nem nunca foi o meu género...
Ela: Mas porquê? É um marco importante na vida de uma pessoa, é um momento importante, de felicidade.
Eu: Pois... mas não.
Ela: Mas porquê? Tenho pena, fazias uma festa - nem, precisava ser com muita gente-, toda a gente faz, acho que era importante.
Eu: Pois... mas não.
Ela: Mas porquê? Devias pensar nisso porque.. ( e aqui interrompo eu já com falta de paciência)
Eu: Não me identifico minimamente. Além disso, sou muito livre, não gosto de amarras, se me prendem muito fico com claustrofobia.
Ela: (depois de pensar uns segundos) Não seja por isso, hoje em dia os divórcios tratam-se num instante..!!
quinta-feira, janeiro 09, 2014
Morte que dá vida
E sim, que fique registado, é exactamente isto que eu quero (depois dos órgãos doados a quem fizer alguma coisa de jeito deles, evidentemente).
Do afagamento do ego
Ontem, numa consulta:
- Qual a sua data de nascimento?
- xx/xx/1975
- 1975?! Não parece! Eu diria que seria de 78, no máximo!
Resta só acrescentar um pequeníssimo pormenor: era uma consulta no âmbito da estética, portanto... malta que percebe da poda..! (ó para ela toda sorridente e babada com soi même!!!)
Frase do ano que agora passou (e aposto que se manterá actual por muitos mais...)
"Eu vou ao ginásio... para poder comer!!"
quarta-feira, janeiro 08, 2014
Pedras no caminho
"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...”
Fernando Pessoa
Nota: e assim se despede uma colega para quem esta etapa da vida - a do trabalho que paga as contas - termina agora. Que este poema a continue a guiar nas seguintes... e já agora, a mim também...
sexta-feira, janeiro 03, 2014
Hot, hot, hot... cat
Confirma-se: o novo aquecimento a gás é multifacetado: aquece a sala e apara os bigodes da gata A.
Pelo menos os do lado esquerdo...
quinta-feira, janeiro 02, 2014
Saímos... e entrámos!
E foi assim. A rolha do espumante saltou antes do tempo; a contagem que esperávamos ver na televisão não se deu; a meia-noite apanhou-nos de surpresa a meio de uma sessão de fotos; os crentes saltaram, mesmo assim, para cima de um banco de notas na mão; a crente-mor pôs-se a contar os segundos já passados... em ordem crescente...
E foi assim. Para mim, sem passas, sem banco, sem notas, sem cueca azul, sem trampa nenhuma.
Em tempos fazia questão de comer as passas e pedir o maior do desejos: morria se não o fizesse. As doze valiam só por aquele, pedido logo na primeira, engolidas com esforço para que não se quebrasse a corrente e não o deitasse a perder. Lembro-me que nunca conseguia ser rápida o suficiente para acompanhar os segundos e chegava à meia noite com a boca cheia de passas mal mastigadas e já a enjoar-me. Não importava, a primeira tinha seguido a tempo e a horas, as outras seguir-se-iam conforme me fosse possível.
Hoje percebo que pedia demais. O desejo já não se realizou. Já não tenho mais o que pedir: tudo o resto, em comparação, me parece absolutamente menor...
E foi assim. Sem passas, sem banco, sem notas, sem cueca azul, sem trampa nenhuma.
Mas com espumante. Amor, amizade e espumante. Não há mais nada a pedir.
Ano novo, mensagem intemporal
"Não chores pelo que perdeste, luta pelo que tens. Não chores pelo que está morto, luta por aquilo que nasceu em ti. Não chores por quem te abandonou, luta por quem está contigo. Não chores por quem te odeia, luta por quem te quer. Não chores pelo teu passado, luta pelo teu presente. Não chores pelo teu sofrimento, luta pela tua felicidade. Com as coisas que vão nos acontecendo vamos aprendendo que nada é impossível de solucionar, apenas siga adiante."
Papa Francisco
quarta-feira, janeiro 01, 2014
Eça
«Os anos chegam desprevenidos, sem plano, e começam por tomar informações com os anos que saem. E então, pelas notas colhidas, como um dramaturgo, preparam os seus episódios! Ah! Que diria o Ano Velho, ao partir com as suas malas e as suas rugas, a este Ano Novo que chegava, inexperiente e curioso? Que confidências trocaram, ao encontrar-se nessa misteriosa estrada por onde caminham os dias e os anos, pacientes transeuntes da Eternidade? O Ano Velho recolhia-se: estivera trezentos e sessenta e cinco dias em Portugal: ia enfastiado e embrutecido, percebia-se que ia de cá pela grosseria dos remontes das botas; tinha os dedos queimados do cigarro e trocava o B pelo V; levava o estômago estragado da mesa do hotel; ia ressequido da falta de banhos; palitava os dentes com as unhas; sabia ajudar à missa; assoava-se a um lenço vermelho; perguntava a todo o propósito "o que há de novo?" E era reformista. Estava alusitanado. - o Ano Novo vinha da frescura do Céu.»
in «As Farpas»
Dez. 1871
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