Não vi a edição de ontem dos Globos de Ouro da SIC. Não vi por opção porque sinceramente me irrita um pouco a feira de vaidades que aquilo é. Acho muito bem, aplaudo de pé que se distingam os bons profissionais. Acho muito importante que neste país de valorize o que é bom, o que está bem feito em vez de só se destacar aquilo que não é positivo e nesse sentido concordo com este tipo de evento. Mas... para a parte do tapete vermelho, do desfile dos vestidos e fatiotas, não tenho a mínima paciência. Por isso, decidi-me por outros canais. Mas, ao fazer zapping, tive a sorte de passar por lá quando o Diogo Infante estava a agradecer o prémio de Melhor Actor de Teatro. E, não desmerecendo nenhum dos outros nomeados, nos quais se encontra o João Perry que eu adoro, fiquei contente, muito contente por ter sido o Diogo Infante a recebê-lo.
Lembro-me da primeira vez que o vi, na série A Banqueira do Povo. E lembro-me de o achar diferente, melhor, mais natural do que actores que estava habituada a ver. Destacava-se pela forma diferente de representar mas que, para mim, apesar de ainda ser uma miúda, era a que sempre me tinha feito sentido embora nunca tivesse conseguido explicar muito bem porquê. No fundo, ele materializou o que eu sentia. A partir daí, e de uma forma mais ou menos consistente, fui observando o que ele foi fazendo e a minha primeira opinião foi-se consolidando. Para mim é, hoje, um dos melhores actores portugueses, sem dúvida nenhuma. Quem me dera um dia ter a sorte de partilhar um palco com ele... isso sim, era a cereja no topo do bolo! Mas é sonhar de mais, eu sei. Primeiro, convém concentrar-me em partilhar um palco com alguém! Depois... vamos ao Diogo! ;)
Sem comentários:
Enviar um comentário