segunda-feira, outubro 31, 2011

No ar

Como o caminho se faz caminhando, decido. Peso prós e contras, sem deixar que os contras assumam maior protagonismo do que seria desejável como é seu hábito, decido apesar deles. Consciente de que os lugares têm memória e de que me vou confrontar comigo como já não existo, consciente também de que as leis da física existem e cabe a mim efectivá-las pintando de outras cores as minhas telas, pintando por cima talvez.

Como o caminho se faz caminhando, ajo. Estou a agir bem? Não sei mas... quem sabe, afinal? Assumo-me como alma que procura incessantemente e como tal não me resta mais nada senão tentar descobrir. É este o caminho da descoberta? E a pergunta fica no ar sem resposta... Pergunto-me então... é assim tão importante sequer fazer a pergunta?

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