não é dada pelos ponteiros do relógio nem pela posição do sol... simplesmente sente-se... quando, de repente, faz sentido.
quinta-feira, maio 31, 2012
Frase do dia
"Happy are those who dream dreams and are ready to pay the price to make then come true."
Leon Suenens
(é isto, não é, C.?)
Leon Suenens
(é isto, não é, C.?)
quarta-feira, maio 30, 2012
"C'a nerves!" e a senhora que me fez sorrir
Não me lixem, há dias em que não se aguenta. Todos temos os nossos limites em termos de tolerância, eu sei que o meu não é dos mais abnegados que por aqui anda mas há dias em que é, certamente, demais até para a mais condescendente das criaturas!
Gargalhadas sonoras, conversas de trás para a frente, gente que entra e sai como se estivesse nos bares do Bairro Alto, as histórias do "meu filho isto" e de que "a minha mais nova aquilo" assumindo-se que todos têm interesse em ouvir, os telemóveis que parecem não ter a opção "silêncio"... tudo a tornar hercúleo o meu esforço para não desatar à bofetada verbal e dar razão aos comentários sobre o meu feitio irascível!
Gargalhadas sonoras, conversas de trás para a frente, gente que entra e sai como se estivesse nos bares do Bairro Alto, as histórias do "meu filho isto" e de que "a minha mais nova aquilo" assumindo-se que todos têm interesse em ouvir, os telemóveis que parecem não ter a opção "silêncio"... tudo a tornar hercúleo o meu esforço para não desatar à bofetada verbal e dar razão aos comentários sobre o meu feitio irascível!
Solução: saio. Por cinco minutos que seja, saio, vou apanhar ar.
No meio do parque, uma senhora já de certa idade aproxima-se para perguntar pela saída, "isto é tão grande, não me entendo". Já não estava longe, o caminho era quase a direito, agradece e já a dirigir-se para o local indicado vira-se para trás e diz "Obrigado. Sabe... é muito bonita!". Apanhada de surpresa, agradeci toscamente e ouvi "não tem nada que agradecer, o que é... é!". Fez-me sorrir.
E voltei.
O que é, é. E pode ser que consiga não perder a paciência afinal...
terça-feira, maio 29, 2012
Entrevista
«O respeito pelo leitor implica que você não vai julgar que o leitor é estúpido, porque ele não é. O que você vai ser é muito humilde e saber que o leitor é muito competente e muito capaz. Claro que há uns – inclusive os críticos - que não serão capazes de acompanhar, mas a culpa é deles, não é minha».
J. Rentes de Carvalho
J. Rentes de Carvalho
segunda-feira, maio 28, 2012
sexta-feira, maio 25, 2012
Pérolas da "porca" #12
Com dois directores (and with me, myself and I, ó que sorte!), transmitindo o que se tinha passado numa determinada reunião:
- E eu deixei bem claro, têm que tomar uma decisão! Ou vão para a esquerda ou para a direita ou... uóeva!, mas alguma coisa tem que ser feita!
- E eu deixei bem claro, têm que tomar uma decisão! Ou vão para a esquerda ou para a direita ou... uóeva!, mas alguma coisa tem que ser feita!
S. Pisar
Hoje, na minha ronda matinal pelos blogs da minha preferência, leio isto. E por sua causa, dei por mim a procurar mais sobre este nome e a deixar-me vir as lágrimas aos olhos. Lágrimas de compaixão, de respeito, de admiração e, finalmente, de felicidade por agora poder dizer que o "conheço".
quinta-feira, maio 24, 2012
Desabafo com sabor a limão
Odeio pop-ups de publicidade, odeio, odeio, odeio! ODEIO com todas as forças do meu ser!
Quando acedo a jornais online quero ler as notícias e NÃO saber, 46785 vezes ou mais!, dependendo de quantas vezes mudar de página, que o detergente X agora não lava só os pratos de uma qualquer vila espanhola que ninguém conhece mas sim todos os do universo e arredores, ou que a trampa do seguro do carro, que agora até já nem dá para apresentar no IRS, é mais barato na Seguros não sei quê em 12 cêntimos!
E depois, filhos de uma grande égua!, fazem a coisa de forma a que seja:
- difícil ver logo o botão "fechar" (assim, enquanto se procura, vai-se passando os olhos pela embalagem, sujeitando-se à lavagem cerebral da ordem não se conseguindo ler mais nada!)
- fácil errar esse alvo, cada vez mais pequeno e dissimulado (que às vezes tem vida própria e até foge, o sacana!), e por isso...
- fácil de entrar na bem dita da página promocional que ocupa o ecrã todo de forma a levarmos novamente com a embalagem na tola mas desta vez em formato XXL!
E isto repetido quase até ao infinito, caso o leitor seja uma criatura interessada em várias temáticas... é desumano e até perigoso! Impede o acesso ao conhecimento e "cutuca" o que de pior há em nós, leitores pacatos, que nos vemos de repente com ganas de estrangular alguém que se aproxime demasiado ou de destruir o equipamento informático à nossa frente!
Mas será que ainda ninguém percebeu que esta técnica AFASTA os consumidores em vez de os aproximar? Acham o quê?? Que, depois disto, depois de sentir o civismo e a compostura a fugir-me por entre os dedos, vou já aproveitar a hora do almoço para ir a correr para o hiper comprar o detergente só porque ele se me enfiou olhos adentro milhões de vezes enquanto tentava perceber o que se passa pelo mundo? A sério que acham?
Pois tenho a informar, se alguns desses génios da publicidade me estiver a ouvir que, só por causa disso, a próxima vez que for às compras, vou deitar abaixo das prateleiras todas as embalagens que vir, vou comentar alto e a bom som que uma prima minha ficou com o serviço de porcelana, prenda de casamento de altíssima qualidade!, todo cor de salmão porque os alperces que o engalanavam desbotaram por ali a fora depois de usar aquilo, vou avisar todas as donas de casa que os tiverem nos carrinhos que aquilo provoca brotoeja nas "partes" só de cheirar e que as pataniscas ficam todas a saber a limão sintético quando feitas em recipientes lavados com aquela gaita!
Pronto, é nisto que dá serem "garganeiros"!
Toma! Vai buscar!
Quando acedo a jornais online quero ler as notícias e NÃO saber, 46785 vezes ou mais!, dependendo de quantas vezes mudar de página, que o detergente X agora não lava só os pratos de uma qualquer vila espanhola que ninguém conhece mas sim todos os do universo e arredores, ou que a trampa do seguro do carro, que agora até já nem dá para apresentar no IRS, é mais barato na Seguros não sei quê em 12 cêntimos!
E depois, filhos de uma grande égua!, fazem a coisa de forma a que seja:
- difícil ver logo o botão "fechar" (assim, enquanto se procura, vai-se passando os olhos pela embalagem, sujeitando-se à lavagem cerebral da ordem não se conseguindo ler mais nada!)
- fácil errar esse alvo, cada vez mais pequeno e dissimulado (que às vezes tem vida própria e até foge, o sacana!), e por isso...
- fácil de entrar na bem dita da página promocional que ocupa o ecrã todo de forma a levarmos novamente com a embalagem na tola mas desta vez em formato XXL!
E isto repetido quase até ao infinito, caso o leitor seja uma criatura interessada em várias temáticas... é desumano e até perigoso! Impede o acesso ao conhecimento e "cutuca" o que de pior há em nós, leitores pacatos, que nos vemos de repente com ganas de estrangular alguém que se aproxime demasiado ou de destruir o equipamento informático à nossa frente!
Mas será que ainda ninguém percebeu que esta técnica AFASTA os consumidores em vez de os aproximar? Acham o quê?? Que, depois disto, depois de sentir o civismo e a compostura a fugir-me por entre os dedos, vou já aproveitar a hora do almoço para ir a correr para o hiper comprar o detergente só porque ele se me enfiou olhos adentro milhões de vezes enquanto tentava perceber o que se passa pelo mundo? A sério que acham?
Pois tenho a informar, se alguns desses génios da publicidade me estiver a ouvir que, só por causa disso, a próxima vez que for às compras, vou deitar abaixo das prateleiras todas as embalagens que vir, vou comentar alto e a bom som que uma prima minha ficou com o serviço de porcelana, prenda de casamento de altíssima qualidade!, todo cor de salmão porque os alperces que o engalanavam desbotaram por ali a fora depois de usar aquilo, vou avisar todas as donas de casa que os tiverem nos carrinhos que aquilo provoca brotoeja nas "partes" só de cheirar e que as pataniscas ficam todas a saber a limão sintético quando feitas em recipientes lavados com aquela gaita!
Pronto, é nisto que dá serem "garganeiros"!
Toma! Vai buscar!
quarta-feira, maio 23, 2012
Rascunhos
Há textos que custam a sair. Matutam, eles próprios, sobre a forma de se apresentar, porque é também a forma que condiciona a sua compreensão, matutam rodando sobre si tentando assentar as palavras e as ideias, tentando estruturar o raciocínio, focar o que é importante, a razão da sua existência.
Não há nada pior do que um texto que fica aquém das suas expectativas, que promete mas não cumpre. Não há nada pior do que um texto que não diz o que quer dizer, que até parece bem encaminhado de início mas que depois se verifica que apenas aflorou ao de leve o assunto não tendo conseguido dar-lhe corpo e força suficientes, que não expressou a sua intenção, que não conseguiu passar a verdadeira mensagem. Não há nada pior do que dizer e ser mal dito.
Escrevo, apago, penso. Carrego na "pausa", prefiro esperar pelo momento em que tudo se encaixa.
Não há nada pior do que um texto que fica aquém das suas expectativas, que promete mas não cumpre. Não há nada pior do que um texto que não diz o que quer dizer, que até parece bem encaminhado de início mas que depois se verifica que apenas aflorou ao de leve o assunto não tendo conseguido dar-lhe corpo e força suficientes, que não expressou a sua intenção, que não conseguiu passar a verdadeira mensagem. Não há nada pior do que dizer e ser mal dito.
Escrevo, apago, penso. Carrego na "pausa", prefiro esperar pelo momento em que tudo se encaixa.
Euroconfusa
Tratado Orçamental, geuro e neuro, Hollande e Merkel, colapso da moeda única, eurobonds, troika, o Che Guevara grego, redução de défices e dívidas...
Eu tento, eu juro que tento, eu leio, eu esforço-me, eu volto a ler. Tenho que admitir, há coisas para as quais não tenho a capacidade de entendimento que gostaria. Sinto-me, quase sempre, com o pé a resvalar ladeira da ignorância abaixo, só por um pouco - justamente porque tento - me consigo agarrar à pontinha dos calhaus de informação e não me deixar rebolar sem salvação. Assumo.
E, por isso mesmo... não me candidato a governante! Boa??? De nada! Nem de um país nem de um banco nem da mercearia lá da rua!
Não sei porquê mas eu diria que mais gente devia ter pensado nisto a dada altura das suas vidas...
Eu tento, eu juro que tento, eu leio, eu esforço-me, eu volto a ler. Tenho que admitir, há coisas para as quais não tenho a capacidade de entendimento que gostaria. Sinto-me, quase sempre, com o pé a resvalar ladeira da ignorância abaixo, só por um pouco - justamente porque tento - me consigo agarrar à pontinha dos calhaus de informação e não me deixar rebolar sem salvação. Assumo.
E, por isso mesmo... não me candidato a governante! Boa??? De nada! Nem de um país nem de um banco nem da mercearia lá da rua!
Não sei porquê mas eu diria que mais gente devia ter pensado nisto a dada altura das suas vidas...
Draconiano
Esta eu conhecia mas, pelos vistos, não conhecia tudo...
"Deve-se a Drácon o começo de um importante princípio do Direito Penal: a diferença entre o homicídio involuntário, voluntário e legítima defesa.
No codigo de Drácon, a punição para qualquer forma de roubo era a morte. Tanto o furto como o assassinato recebiam a mesma punição: a morte. Essa severidade fez que o adjetivo draconiano (do francês draconien) chegasse à posteridade como sinônimo de desumano, excessivamente rígido ou drástico. Dêmades, político ateniense do século IV a.C., disse que "as leis de Drácon tinham sido escritas com sangue e não com tinta". As leis eram tão severas que os atenienses as aboliram, não por algum decreto, mas apenas deixando de cumprí-las."
"Deve-se a Drácon o começo de um importante princípio do Direito Penal: a diferença entre o homicídio involuntário, voluntário e legítima defesa.
No codigo de Drácon, a punição para qualquer forma de roubo era a morte. Tanto o furto como o assassinato recebiam a mesma punição: a morte. Essa severidade fez que o adjetivo draconiano (do francês draconien) chegasse à posteridade como sinônimo de desumano, excessivamente rígido ou drástico. Dêmades, político ateniense do século IV a.C., disse que "as leis de Drácon tinham sido escritas com sangue e não com tinta". As leis eram tão severas que os atenienses as aboliram, não por algum decreto, mas apenas deixando de cumprí-las."
terça-feira, maio 22, 2012
Perfil
E as visitas recomeçam... mais uma leva de estranhos para a mesa 5, faz favor!
(Ui! O gato B. vai ficar encantando! De certeza que, assim que avisado, irá dar lustro ao pêlo para, brilhante e contente, correr a casa à frente dos ilustres desconhecidos, apresentando-os a cada divisão, não deixando de, pelo meio, lhes pedir colo e festas. Como bom anfitrião que é...)
(Ui! O gato B. vai ficar encantando! De certeza que, assim que avisado, irá dar lustro ao pêlo para, brilhante e contente, correr a casa à frente dos ilustres desconhecidos, apresentando-os a cada divisão, não deixando de, pelo meio, lhes pedir colo e festas. Como bom anfitrião que é...)
segunda-feira, maio 21, 2012
domingo, maio 20, 2012
Frase do dia
"Love is when you care more about someone else's happiness than your own, and true Love is when you care about it even when they break your heart."
Unknown
sexta-feira, maio 18, 2012
Frase do dia
"When you choose to forgive those who have hurt you, you take away their power."
Unknown
Unknown
quinta-feira, maio 17, 2012
Titãs
Há dias em que não dá, simplesmente não dá! Tu sabes, não sabes? Há dias em que duma conversa de nada se parte para uma espiral de melodrama e acusações e palavras atiradas como facas e não dá! Muito posso apontar a mim também que, na tentativa de pôr limites, de refrear e de, principalmente, não me deixar arrastar pela corrente, tenho necessidade de dar "uns bons murros na mesa", bem à minha maneira, o que muitas vezes só piora. Mas não dá! Tu sabes!
Já lá vai o tempo em que desligava o telefone ou voltava as costas para me ir fechar no meu quarto e me sentia mal comigo mesma, ou por ter noção de ter ultrapassado a linha do que se deve ou não dizer, ou por me ter deixado afectar demais, por não ter couraça forte o suficiente para o impedir. Mas agora não. Já não. Agora aguento até onde posso e depois, paciência, reajo, digo o que tem que ser dito, mostro-lhe que há limites que não vão ser ultrapassados porque eu não deixo e que, se forem, sou capaz de me defender à altura mesmo sabendo que, depois, essa minha defesa irá ser manipulada de forma a que se volte contra mim. Ou melhor, existirá essa tentativa, pelo menos...
Mas não dá, já não dá. A vida mudou e nós somos só nós. Já não existe contrapeso, já não existe mediador, já não está ninguém para se meter no meio quando o combate é frente a frente. Portanto... chocamos. E chocamos. E chocamos. E em cada choque, testamos limites mas também os impomos. E em cada choque, quero acreditar, aprendemos mais, chegamos cada vez mais perto do nosso equilíbrio, esse equilíbrio novo que ainda está em construção, esse equilíbrio frágil que só através do choque se conhece e só através dele também se fortalece.
Tu sabes, não sabes?
quarta-feira, maio 16, 2012
segunda-feira, maio 14, 2012
A Meryl disse. E eu digo.
"Nada do que tu me dizes é tão horrível como o que eu me digo a mim. E pelo menos é fora da minha cabeça, onde eu posso lidar com isso. "
Meryl Streep in Postcards from the Edge.
Meryl Streep in Postcards from the Edge.
Perfil
Back to reality?
Não. Na realidade, a realidade esteve sempre comigo.
E isso é mau?
Ainda não me decidi...
Não. Na realidade, a realidade esteve sempre comigo.
E isso é mau?
Ainda não me decidi...
domingo, maio 13, 2012
E conta a minha mãe...
"Lembro-me do pai contar, nos primórdios do Hot Club, quando o tio também pertencia ao grupo de jazz residente que, nos ensaios, aparecia de vez em quando um rapazinho, sobrinho de um deles e que tocava piano. Lembro-me do pai dizer que o miúdo era uma coisa incrível, um talento impressionante..!"
Chamava-se Bernardo.
Bernardo Sasseti
terça-feira, maio 08, 2012
Frase do dia
"O inferno começa no dia em que Deus lhe dá a visão para ver tudo o que poderia ter feito, devia ter feito e conseguiria ter feito, mas não fez."
Goethe
A lista
Foi sempre assim, nem me lembro desde quando. Continuou, mesmo já dando eu às asas de forma independente, mesmo já senhora do meu nariz. Era um ritual que me garantia segurança mas, muito mais do que isso, era nosso e esse era o predicado que justificava por si só a teimosia na sua preservação.
Ligava e pedia: "vai listando coisas de que não me posso esquecer". E tu, naturalmente, porque para nós era do mais natural, tivesse eu ou tu a idade que tivéssemos, começavas a enumerar o que não podia faltar numa viagem, mesmo tratando-se de um fim de semana a três passos daqui.
A lista, ao longo dos anos, foi-se modificando, adaptando-se ao correr dos tempos e abraçando já as novas tecnologias (tens que levar o carregador), nunca esquecendo as condições climatéricas (samarra! pronto, está bem, talvez não uma samarra mas uma coisa quente que deve estar frio), passando pelos básicos mas tão essenciais (não te esqueças da escova de dentes!).
Hoje, como sempre, como quando te tinha do outro lado do telefone e mesmo como quando já não te podia ligar, fiz mentalmente a lista dando-lhe a tua voz. Porque, por instinto, será sempre o meu ritual. Porque não posso viajar seja para onde for sem a ouvir de ti.
Ligava e pedia: "vai listando coisas de que não me posso esquecer". E tu, naturalmente, porque para nós era do mais natural, tivesse eu ou tu a idade que tivéssemos, começavas a enumerar o que não podia faltar numa viagem, mesmo tratando-se de um fim de semana a três passos daqui.
A lista, ao longo dos anos, foi-se modificando, adaptando-se ao correr dos tempos e abraçando já as novas tecnologias (tens que levar o carregador), nunca esquecendo as condições climatéricas (samarra! pronto, está bem, talvez não uma samarra mas uma coisa quente que deve estar frio), passando pelos básicos mas tão essenciais (não te esqueças da escova de dentes!).
Hoje, como sempre, como quando te tinha do outro lado do telefone e mesmo como quando já não te podia ligar, fiz mentalmente a lista dando-lhe a tua voz. Porque, por instinto, será sempre o meu ritual. Porque não posso viajar seja para onde for sem a ouvir de ti.
segunda-feira, maio 07, 2012
Constatação #56
Quando os sentimentos são verdadeiros, quando comportam em si corpo e substância, por mais fundo que seja o golpe, é também verdadeira a sua capacidade de se auto regenerar.
E eu, felizmente, tenho provas disso.
E eu, felizmente, tenho provas disso.
Presciente
adj. 2 g.
1. Que tem presciência, que prevê o futuro.
2. [Por extensão] Previdente.
Quem nunca desejou, uma vez que fosse, ser presciente...?
1. Que tem presciência, que prevê o futuro.
2. [Por extensão] Previdente.
Quem nunca desejou, uma vez que fosse, ser presciente...?
domingo, maio 06, 2012
sexta-feira, maio 04, 2012
Traços
Poucas horas de sono ainda por cima mal dormidas. Tem sido uma constante e as olheiras dão as mãos à cara amassada para, juntas, fazerem prova das minhas suposições. Olho e vejo que já não disfarço a minha idade. Dou-me conta, de repente, que os meus traços estão mais marcados. Dou-me conta, de repente, que os últimos tempos fizeram mais estragos do que o resto da minha vida. Concluo que não é o tempo a passar que marca a expressão. É a forma como esse tempo se expressa, como desenha na nossa cara, ora com traços mais finos e leves, ora carregando mais a caneta, vincando o que tem a dizer, o que nós temos a dizer sobre ele.
Consuetudinário
É a minha palavra de hoje e reza assim:
(latim consuetudinarius, -a, -um)
(latim consuetudinarius, -a, -um)
adj.
1. Ordinário; habitual, acostumado.
direito consuetudinário: o que não está escrito e é só fundado nos usos ou costumes.
quinta-feira, maio 03, 2012
Porque vem a propósito. E porque é uma das minhas preferidas de sempre.
True Colors
Cyndi Lauper
Cyndi Lauper
You with the sad eyes
Don't be discouraged
Oh I realize
It's hard to take courage
In a world full of people
You can lose sight of it all
And the darkness inside you
Can make you feel so small
But I see your true colors
Shining through
I see your true colors
And that's why I love you
So don't be afraid to let them show
Your true colors
True colors are beautiful,
Like a rainbow
Show me a smile then,
Don't be unhappy, can't remember
When I last saw you laughing
If this world makes you crazy
And you've taken all you can bear
You call me up
Because you know I'll be there
And I'll see your true colors
Shining through
I see your true colors
And that's why I love you
So don't be afraid to let them show
Your true colors
True colors are beautiful,
Like a rainbow
Shining through
I see your true colors
And that's why I love you
So don't be afraid to let them show
Your true colors
True colors are beautiful,
Like a rainbow
True colors
Já está.
Já está. E seja o que os deuses quiserem.
"Se não encontras o que gostas no meio destes milhares de cores, então não encontras em mais lado nenhum!". Azul-petróleo-mas-não-demasiado-escuro-nem-demasiado-azul, rosa-velho-terra, cinza-forte-a-puxar-o-do-chão, branco-sujo-mas-não-amarelado. Será assim tão difícil entenderem-me??? Quadradinhos de papel para imaginar uma parede inteira...
Já está. E seja o que os deuses quiserem.
A distinta "lata"
Ou realmente temos que aceitar que somos todos muito diferentes, seres completamente distintos em termos de construção lógica, de raciocínio, de formação, e que, só por mero acaso, os nossos olhos verão determinado facto ou circunstância da mesma forma, ou o descaramento é, sem dúvida, uma arte praticada por alguns com mestria! E a falta de vergonha na cara também...
Se esperava? Não esperava nem deixava de esperar mas, pensando bem, até seria a reacção mais lógica porque não gosta de ser apanhada em falso e quando o é, rebate instintivamente virando "o bico ao prego".
Respondi regendo-me por uma medida pequena, para já, na esperança que seja suficiente. Porque a minha vida está cheia de aspectos bem mais significativos e, cada vez mais, me preocupo em canalizar a minha energia para o que me acrescenta e não para o que me subtrai. Espero não ter que aumentar a dose. Espero que, para além da "latosa" e da falta de vergonha, dê uso à sua tão apregoada inteligência...
Se esperava? Não esperava nem deixava de esperar mas, pensando bem, até seria a reacção mais lógica porque não gosta de ser apanhada em falso e quando o é, rebate instintivamente virando "o bico ao prego".
Respondi regendo-me por uma medida pequena, para já, na esperança que seja suficiente. Porque a minha vida está cheia de aspectos bem mais significativos e, cada vez mais, me preocupo em canalizar a minha energia para o que me acrescenta e não para o que me subtrai. Espero não ter que aumentar a dose. Espero que, para além da "latosa" e da falta de vergonha, dê uso à sua tão apregoada inteligência...
quarta-feira, maio 02, 2012
(Não) venha cá!
Sabes que o espírito de entreajuda, educação e civismo, que se viveu ontem em vários supermercados Pingo Doce, se mantém vivo e de boa saúde quando ouves, em ambiente profissional e numa sala partilhada com mais pessoas, uma colega numa conversa pessoal a dizer ao telefone a alguém das suas relações: é 'mêmo' assim, 'tou farta que me vão ao c*!
Sweet...
Sweet...
O Eu
"O modelo de comportamento neste planeta tem sido, desde há séculos: não se "entreguem" às vossas emoções. Se sentirem tristeza, ultrapassem-na; se sentirem ira, reprimam-na; se sentirem inveja, envergonhem-se; se sentirem medo, ignorem-no; se sentirem amor, controlem-no, limitem-no, fujam dele - façam o que tiverem de fazer para se impedirem de o exprimir na totalidade, aqui e agora.
É altura de se libertarem. Na verdade, aprisionaram o vosso Eu sagrado. E é altura de o libertarem."
Neale Donald Walsch
in http://asubaka.blogspot.pt/
in http://asubaka.blogspot.pt/
terça-feira, maio 01, 2012
Subscrever:
Mensagens (Atom)