Primeiro dia, o despertador toca e eu ignoro-o durante... vá... uma horita ou assim. A dada altura sou forçada a desligá-lo de vez porque começo a ouvir as batidas desesperadas do vizinho do lado na parede, revoltado com o meu despertador aos gritos! Quer dormir, coitado, eu entendo. Ora, o que acontece quando se desliga o despertador?? Volta-se a dormir, pois está claro, até uma alma caridosa resolver enviar-me um sms, pelo sim, pelo não. Portanto, salva pelo gongo já eram 9h. Corre, corre, corre, dentro do género porque eu de manhã não funciono a 100%, e só páro para respirar à porta do café porque a biquinha antes de vir trabalhar é sagrada. Faço contas ao caminho, ao tempo e calculo que me consigo cá pôr num ápice. Mas, mas, mas... o carro não pega! Depois de três semanas parado, a bateria adormeceu com tanto sol que apanhou na cabeça de modos que a viatura decide que quer ficar estacionada na praceta mais um dia ou dois. Bonito! Para cúmulo, enquanto tento que ela volte à vida, abro bem a janela do meu lado para arejar e depois... ela resolve não subir! Também quer continuar de férias, a filha da m**! Volto a casa, pego em ferramenta e lá vou tentar contornar o problema a ver se, pelo menos, a janela se fecha. Missão cumprida e toca que marcha para o metro. Chego, informo os superiores hierárquicos que o dia não começou da melhor forma e eles decidem que, a bem da nação, é melhor que o meu dia seja calmo. Uns fofos, é o que eles são. Sentada finalmente descubro que o meu email profissional não quer "arrancar" (hoje nada arranca, estou a ver) e que a cria da colega do costume veio cá passar o dia... com dor de dentes ainda por cima o que obriga a vários comentários e sessões de boca aberta da criança para a mãezinha ver tudo muito bem visto. E ainda não é meio-dia...
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