Cada vez mais encantada... brindou-me, à chegada, uma reuniãozinha de sector, na qual ninguém abriu a boca como é costume, não porque não sejamos pessoas interessadas mas porque, quando quem orienta a orquestra termina finalmente o seu solo, repetitivo e enfadonho, já a luta com o sono se tornou inglória e o que resta das nossas energias tem que ser usado para a nossa própria sobrevivência enquanto um só pensamento retumba nas nossas mentes: quero-me ir embora daqui!!!
Mas melhor de tudo, melhor de tudo... quando o solo enfadonho também é... como dizer... estúpido! Até se pode pensar que, sendo estúpido, dá vontade de rir e que seria bom. Mas não, não dá. Dá vontade, sim, mas de bater forte e feio, como se não houvesse amanhã! E isso faz muito mal aos nervos, não aconselho. Enfim, depois da saída brilhante que foi dizer a um colega "não quero que penses que és a ovelha negra do grupo" quando o moço é mulato, a pedra de toque foi mesmo chamar o meu nome e o da minha colega do lado, quando falávamos uma com a outra... olhámos, tentámos perceber o que nos queria, talvez perguntar alguma coisa, pedir a nossa intervenção... e, não tendo acontecido nada, lá percebemos. Não, não queria coisa nenhuma de útil e relevante. Mas, tal e qual professor da primária, resolveu "puxar-nos" as orelhas, à frente dos outros meninos, por não estarmos a prestar atenção ao que ele estava a dizer! Só isto! Simplesmente isto!
Epá, estou que nem posso..! Nada melhor para começar uma semana de trabalho, depois de uns santos dias ausente, do que ser tratada como uma atrasada mental! É realmente um gosto sem tamanho!
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