terça-feira, setembro 27, 2011

Em dúvida quase certa

E prestes a ceder ao livro que me chama, aos dois pares de olhos felinos que me vão receber, ao silêncio. Quase a ceder ao casulo onde me entrego a mim, só a mim, onde falo com as paredes, onde peço e grito explicações, onde choro, onde navego sem freios na minha melancolia mas também onde me refugio, quieta, sem ter que encarar nada nem ninguém, onde sossego.

Trouxe o saco, está na hora, o carro já sabe o caminho, eu sei para onde devia ir e sei também para onde não me devia deixar puxar...

Vamos ver quem ganha.

Sem comentários: