quarta-feira, novembro 03, 2010

Poeiras

Diferentes emoções percorrem o meu corpo. Pára! Assim não consegues perceber nada.

Sonhos "pesadelados", preocupações, nervoso miudinho e, por outros lados, descobertas, pequenas descobertas que me atiram para anos antes, que me fazem sentir tão pequenina, saudades, orgulho, alma cheia, lágrimas como palavras das emoções. Pontadas. Pontadas de algo nas profundezas que tento calar ou, pelo menos, apaziguar mas que, de vez em quando, ainda dá sinal da sua existência. Que seja, já foi pior e sobrevivi. Nada me diz que não consiga continuar com a cabeça erguida. Mas é frustrante, tão frustrante... porque me dou conta que passamos a maior parte do nosso tempo a tentar manter-nos à tona, apenas e só. Demasiado cansados para nadar seja em que sentido, a levar com as ondas "de chapa", a lutar, apenas e só, para não afundar de vez. À volta, só água, e a bússola não diz para onde está a terra. Eu e outros à tona e à deriva...

Pára! Pára. Assim não consegues perceber nada. Pára, deixa assentar.

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