No âmbito de uma formação, é-nos pedido um teatrinho. Sentindo-me em casa, participo na elaboração básica de guião, na definição das personagens, dos tempos e deixas necessárias. E lá avançámos, contando que o restante surgisse de improviso.
E assim, volto ao palco, em forma de sala de reuniões, assumindo a minha personagem e às vezes até as dos outros quando estes se perdiam no meio dos risos e dos bloqueios.
E assim, volto ao prazer de viver outras vidas, de sair de mim e dar vida à ficção, de sentir outras almas.
E assim, volto a sentir que, na minha vida, a minha actividade principal é, afinal, o que resta, o resto.
Porque assim, volto à maior parte de mim. E que saudades eu tinha dela...
Sem comentários:
Enviar um comentário