Há coisas que dão vontade de rir! Rir muito, rir alto, rir, sim, mas para não chorar de tão incrivelmente estúpidas que são! Há coisas que dão imensa vontade de rir mas pelos piores motivos. Rir de incredulidade, de pena, de desilusão, do descaramento, das cócegas que ele nos faz nos cantos da boca, que às vezes até se podem confundir com esgares nervosos de quem está prestes a perder as estribeiras. E regra geral, está mesmo mas opta por rir, que faz melhor à saúde. Há coisas que dão mesmo muita vontade de rir. A falta de noção, de bom senso, de sensibilidade até se podem desculpar, coitadinhos não foram dotados de tais características, a culpa é dos genes que vieram dos paizinhos. Mas quando estas "faltas" são mascaradas de carantonha de quem acha que sabe tudo e sente mais ainda, é ver-nos a contorcer a espinha com as risotas a pedir para saltar boca fora! Risotas para não serem chapadas, a verdade é essa. Risotas de quem pensa: não vale a pena mais do que isto.
Há coisas que dão mesmo vontade de rir. Mas depois, o que fica, não é a sensação de liberdade, de alívio que nos deixa sempre uma boa gargalhada ou o rasto da energia que o riso faz percorrer pelo corpo, alegrando todos os seus terminais e dando brilho aos olhos. Não, a sensação que depois permanece é a de amargo desconsolo, de baça descrença, de buraco negro que engole a alegria. Porque nada é mais lamentável do que rir do que é triste.
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