quarta-feira, fevereiro 24, 2010

Às vezes apetece-me gritar...

"Chega! Deixem-me em paz! Não me puxem, não me pressionem, deixem-me fazer o que quero e posso fazer, à minha maneira. Párem com conselhos idiotas de quem não sabe o que é, porque não passa nem passou por lá, porque não tem maneira de saber; párem de se armar em entendidos e aceitem a vossa ignorância. E assim, aceitando-a, que caiam os olhares críticos, que se assuma a humildade. Chega de cobranças, juízos de valor, chega do que é suposto, do que "é melhor". Eu sei o que é melhor porque o sinto, o meu "melhor" é meu, único e só eu sei o que ele significa verdadeiramente. Não entendem? Azar! Aceitem-me como eu sou, como eu estou, respeitem, mesmo que vos custe. E se não quiserem, pois façam favor, sigam o vosso caminho e deixem-me seguir o meu. Esta sou eu e quem me ama aceita o meu tempo, o meu jeito, o caminho que eu escolher e a minha forma de o percorrer. Podem decidir acompanhar-me como puderem, ao vosso ritmo, ou podem decidir-se por vias distintas. É convosco. Eu já decidi."

... mas não grito.

1 comentário:

Cat disse...

Se calhar devias gritar amiga. Não resolve nada. Mas alivia bastante. Been there, done that... ou melhor... still there, doing that ;-)