Estou a tentar marcar duas consultas. Se fosse só uma já era difícil, duas então parece uma missão impossível principalmente quando temos um determinado subsistema de saúde... que deve ser o dos pobres e portanto o sô dótore só nos pode atender lá para Agosto, isto se tivermos sorte!! Uma beleza...
E o sonho de ver o meu cabelo a cair aos maços que não me sai da cabeça...
E o calor que, convenhamos, veio cedo demais, ainda não estou preparada psicologicamente.
E como as pessoas podem ser mesquinhas! É estupidamente fácil, pelos vistos, ligarem-se a m****s de nada e usá-las como uma espécie de brasão de família... enchem-se de orgulho, cobrem-se com a sua capa de princípios, com a sua petulância, arrogância, cheios de si e das suas certezas, e ali ficam, indiferentes, cegos ao que mais os rodeia porque como foge um pouco da sua formatação, já só se apanha na visão periférica e isso dá muito trabalho... E depois, quando vamos ver, quando olhamos bem, quando analisamos a fundo, vemos que os que ficaram de fora foram os sentimentos mais simples, mais basilares de um ser humano... enfim...
E o cansaço de ter sempre em que pensar... tenho saudades do tempo em que a minha vida corria leve, em que os dias passavam sem se dar conta, em que, apesar dos problemas que todos temos, dos dias piores, das chatices, conseguia sorrir simplesmente porque sim...
E os espaços que vou, lentamente, reocupando, primeiro a perna, depois o braço, a tactear, a tentar senti-los outra vez meus, a tomá-los de novo para mim. E, ao mesmo tempo, outros espaços meus invadidos por forças externas, a empurrarem-me para a margem e a raiva que isso me dá...
Enfim... acho que o meu cérebro está a derreter. Se a temperatura não baixa entretanto, perco o norte de vez...
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