sexta-feira, julho 18, 2008

De mãos dadas

Dói-me ver-te assim, sem ânimo, sem forças. E pedes-me, com os olhos suplicantes, que me ponha na tua pele, que sinta as tuas dores para te dizer o caminho. Não posso. Não sei. Procuras desesperadamente, em qualquer lugar, esperas que em cada esquina a resposta apareça. A certeza faz-se sentir, lá no teu íntimo, mas mais ninguém a vê. Corrói-te por dentro, faz de ti quem não és, faz-te viver aquilo em que não acreditas.

E os olhos suplicantes continuam a olhar para mim... não posso, não sei! Mas estou aqui e acompanho-te, seja qual for a tua viagem.

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