O sol e uma infinidade de pensamentos, memórias, sensações em ondas cerebrais que não cessam. Calmas, sim, mas sempre em movimento. As mãos que falam e os traços marcados, marcando na pele os caminhos que se poderão seguir, num mapa tatuado que me acompanha; os textos que me traduzem na mesma língua e que me lêem quando eu os leio; os sonhos, os sonhos, sempre os sonhos a encher o sono e a contrariar o esquecimento; as palavras de outros, carregadas de sentido que me ultrapassa, talvez que até me pregue partidas. O sol, ainda bem que veio, a aquecer-me em lume brando para que tudo cozinhe lentamente.
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