E pronto, está provado, a irresponsabilidade é um vírus manhoso que, nesta minha geração, ataca mais depois dos 30. Não devia ser, não foi isso que os nossos pais e avós nos ensinaram e mostraram e esperaram de nós. Depois dos 30 (no caso deles, até muito antes) é quando a vida supostamente assenta e finalmente nos transformamos em adultos maduros, com a cabeça no lugar, que levam a sua vida direitinho pelo carreiro definido, que fazem o que deve ser feito.
Aposto que, na cartilha da maturidade, não está em capítulo nenhum ignorar o despertador vezes e vezes sem conta, finalmente desligá-lo (até porque os vizinhos do lado uma vez desesperaram e começaram a bater na parede porque já não o conseguiam ouvir), deixarmo-nos mimar pela gata fofa e sonolenta, voltar a "ferrar" como se não houvesse amanhã, acordar finalmente para perceber que são 9.30h e que já deviamos estar a entrar ao serviço e pensar "pois... estou atrasado... bastante atrasado... pois, devia estar em pânico, em stress, a correr de um lado para outro e não estou... pois... vou ficar aqui mais 5 minutos a pensar porque raio não me sinto preocupado com a questão... pode ser que chegue a alguma conclusão brilhante...".
E cheguei. Tomo droga a menos. Se tomasse mais, não perdia tempo a pensar e voltava-me para o outro lado. Sempre era mais útil.
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